Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/30375
Type: Dissertação
Title: Halitose autorrelatada: prevalência, fatores associados e acurácia diagnóstica
Authors: Sandro Felipe Santos De Faria
First Advisor: Luís Otávio de Miranda Cota
First Referee: Luís Otávio de Miranda Cota
Second Referee: Mario Vianna Vettore
Abstract: A halitose autorrelatada tem sido utilizada como uma ferramenta diagnóstica importante em estudos epidemiológicos por ser de fácil avaliação e refletir a percepção do indivíduo segundo sua condição. Entretanto, a prevalência e os fatores associados variam na literatura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de halitose autorrelatada e seus preditores associados, bem como determinar as estimativas de acurácia de medidas autorrelatadas com avaliação clínica da halitose. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 5420 indivíduos que responderam, via e-mail, um conjunto de perguntas incluindo questões abertas e fechadas sobre dados socioeconômicos e demográficos, história médica e odontológica, hábitos de higiene bucal, parâmetros de saúde bucal e medidas de auto relato para halitose, sendo: medida 1 - “Coloque a palma da mão na frente da boca e sopre. Depois desse teste, você diria que tem mau hálito?”; medida 2 - “Você já foi diagnosticado pelo seu dentista com mau hálito?”; medida 3 - “Algum membro da sua família ou amigo já lhe disse que você tem mau hálito?”. Posteriormente, foi realizado um exame clínico em uma subamostra de 159 indivíduos para determinação clínica da halitose através do método organoléptico. Os preditores de halitose autorrelatada foram determinados por meio de análises univariadas e multivariadas. Estimativas de acurácia diagnóstica do autorrelato foram avaliadas na subamostra. A prevalência da halitose autorrelatada para a medida 1 foi de 14,6% (n = 792), para a medida 2 de 4,1% (n = 221) e para medida 3 de 33,2% (n = 1799). A halitose autorrelatada esteve associada principalmente a variáveis socioeconômicas (idade, sexo, escolaridade), parâmetros de saúde bucal (sangramento gengival, infecções gengivais, saburra lingual, avaliação geral da saúde bucal) e impactos nas atividades cotidianas (ambiente familiar ou social e relação íntima). Os valores de especificidade para medidas de halitose autorrelatadas foram determinados como sendo altos para halitose clínica (escore organoléptico 2) e forte (escore organoléptico 4). No geral, combinações de medidas de autorrelato melhoraram o AROC dos modelos preditivos multivariados. Pode-se concluir que as taxas de prevalência de halitose autorreferida podem variar de acordo com a medida de autorrelato, mas no geral podem ser consideradas moderadas. Estimativas de acurácia diagnóstica foram determinadas como úteis e com boa predição para indivíduos não doentes.
Abstract: Self-reported halitosis has been used as an important diagnostic tool in epidemiological studies that can be easily applied, demands less time and resources to be performed, and can reflect the individual's perception of their condition. However, its prevalence and associated factors vary in the literature. The aim of this study was to evaluate the prevalence of self-reported halitosis and its associated factors, as well as to determine accuracy estimates with clinical evaluation of halitosis. A cross sectional study was conducted in a sample of 5420 individuals who answered, via e mail, a set of closed questions that addressed socioeconomic and demographic data, medical and dental history, oral hygiene habits, parameters of oral health and self reported measures of halitosis, being: measure 1 - "Put the palm of the hand in front of the mouth and blow. After that test, would you say you have bad breath? "; measure 2 - "Have you ever been diagnosed with bad breath by your dentist "; measure 3 - "Has any member of your family or friend ever told you that you have bad breath?". Subsequently, a clinical examination was performed in a subsample of 159 individuals for the clinical diagnostic of halitosis through the organoleptic method. Predictors associated with self-reported halitosis were determined by means of univariate and multivariate analyzes. Accuracy estimates of self-report were evaluated in the subsample. Prevalence of self-reported halitosis for measure 1 was of 14.6% (n = 792), for measure 2 of 4.1% (n = 221) and for measure 3 of 33.2% (n = 1799). Self-reported halitosis was mainly associated with socioeconomic variables (age, gender, educational level), parameters of oral health, (gingival bleeding, gingival infections, tongue coating general evaluation of oral health) and impacts on daily activities (family or social environment and intimate relations). The specificity values for self-reported halitosis measures were determined to be high for clinical (organoleptic score ≥2) and strong (organoleptic score ≥4) halitosis. Overall, combinations of self-reported measures improved the AROC of multivariate predictive models. It can be concluded that prevalence rates of self-reported halitosis may vary according to the self-reported measure, but can be considerate moderate. Estimates of diagnostic accuracy were determined to be useful and with good prediction for non-diseased individuals.
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: ODONTO - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/30375
Issue Date: 28-Jun-2019
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação Sandro Faria.pdfAberto1.07 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.