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dc.contributor.advisor1José dos Santos Cabral Filhopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9944681520075532pt_BR
dc.contributor.referee1Sandro Canavezzi de Abreupt_BR
dc.contributor.referee2Isabel Amália Medero Rochapt_BR
dc.creatorEstevam Quintino Gomes Júniorpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3716800082343423pt_BR
dc.date.accessioned2019-10-23T11:32:09Z-
dc.date.available2019-10-23T11:32:09Z-
dc.date.issued2018-09-25-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/30621-
dc.description.abstractThis thesis is about how the automation of spatial production relates to the adaptability of architecture. Adaptability is a property of the relationship between inhabitant and architecture and describes the effort required to fit the space to the user’s needs. The lower the adaptability of the architecture, the greater the resistance of the space to modification. The concept is related to the construction system and materials used, as well as to the resident’s physical and intellectual skills needed to transform it. A low adaptability increases the effort for creating a self-regulated production of space which can be described as acting to correct the deviations caused by disturbances (changes in the context or in the inhabitants’ desires) to stay within the goal (good fit). Goodness of fit is a way of rating the relationship between building and context. The more misfits between the demands of the inhabitant and the architecture (for example, instability, gutter, too little light, too much heat, lack of privacy), the lower the quality of adjustment. When adaptability is high, people change the space as soon as the deviations appear, such as replacing a burned-out light bulb, maintaining the space always well-adjusted. If the adaptability is low, the misfits accumulate until it is inevitable to transform the space. The generalized poor quality of the buildings in the big cities is partially caused by to the low adaptability which in turn is the result of: the division of labor on the process of production; the difficult accessibility of building materials; and the speed of change of the context. The division of manual and intellectual labor is due to entrepreneurs’ need to politically dismantle workers at the construction site to reduce wages and increase profits. In order to do so, decisions had to be centralized in the hands of the architects, who in turn are controlled by the market and the investors. Architects, usually unconsciously, design spaces that increase segregation between people of different social classes and also contribute to the maintenance of inequality. From these observations we try to understand how the automation of architecture affects the process that reproduces inequality. Based on a review of researches and in examples of the architectural practice, we found that automation of architecture can increase or decrease the reproduction of social inequality and the quality of adjustment depending on how it is done. Furthermore is presented an interface prototyped by the author that synthesize some of the ideas discussed in this thesis. The results shows that if automation is used to give more control to the user it could be able to increase the adaptability, consequently improving the goodness of fit and reducing the inequality. However, as technological development is subjected to economic and political forces, the more widespread forms of automation reinforce existing divisions and do not change the process of production. The conclusion shows the necessity to continue the investigation of the computational technologies and to promote the development of new ones that increase users participation in the production of the space.pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho procura refletir sobre a automação de processos relacionados à produção espacial e ao seu efeito sobre a adaptabilidade da arquitetura. A adaptabilidade é uma propriedade da relação entre habitante e arquitetura que descreve a dificuldade de se transformar um espaço para adequá-lo às necessidades do morador. Quanto menor a adaptabilidade da arquitetura, maior a resistência do espaço à transformação. O conceito está relacionado tanto aos sistemas construtivos e materiais usados, como às capacidades física e intelectual do habitante de transformá-lo. Uma baixa adaptabilidade dificulta que o processo de produção da arquitetura seja autorregulado, ou seja, que atue para corrigir os desvios (desajustes) causados por perturbações (mudanças no contexto ou nos desejos da pessoa) para manterse dentro da meta (boa qualidade de ajuste). Qualidade de ajuste é uma forma de avaliar a relação entre o edifício e o contexto. Quanto mais desajustes na conexão entre as demandas do habitante e a arquitetura (por exemplo, instabilidade, goteira, pouca luz, muito calor, falta de privacidade), menor a qualidade de ajuste. Quando a adaptabilidade é alta, as pessoas corrigem os problemas do espaço assim que eles aparecem, como trocar uma lâmpada queimada, e o espaço permanece sempre bem ajustado. Já se a adaptabilidade é baixa, os desajustes se acumulam até que seja inevitável transformar o espaço. A baixa qualidade das construções nas grandes cidades está relacionada à baixa adaptabilidade, resultado da fragmentação do processo de produção, da dificuldade de acesso aos materiais de construção e da velocidade de mudança do contexto. A fragmentação, ou seja, a divisão do trabalho manual e intelectual, deve-se à necessidade dos empresários de desarticularem politicamente os trabalhadores do canteiro de obras para diminuírem os salários e aumentarem os lucros. Para tanto, foi preciso concentrar as decisões nas mãos dos arquitetos que, por sua vez, são controlados pelo mercado e pelos investidores. Os arquitetos, conscientes ou não, muitas vezes produzem espaços que estimulam a segregação entre pessoas de diferentes classes sociais e também contribuem para manutenção da desigualdade. Por meio dessas observações, busca-se entender como a automação pode transformar o processo de reprodução da desigualdade através do espaço. Procura- se argumentar, com base na revisão da literatura sobre o tema e em exemplos da prática arquitetônica, que a automação pode tanto intensificar como minimizar a reprodução da desigualdade social e a redução da qualidade de ajuste. Por fim, é apresentado o protótipo de interface construído pelo autor com vistas a sintetizar algumas das ideias discutidas nesta dissertação. O resultado mostra que, se a automação for usada para dar mais controle ao usuário do espaço, mudando o processo de produção e diluindo a tomada de decisões, é possível que a adaptabilidade aumente e, consequentemente, melhore a qualidade de ajuste e mitigue os processos de reprodução da desigualdade. No entanto, como o desenvolvimento tecnológico está subordinado a forças econômicas e políticas, as formas de automação mais disseminadas reforçam as divisões existentes e não alteram o processo de produção. Conclui-se que é necessário continuar investigando as tecnologias computacionais e pautar o desenvolvimento de novas tecnologias para que sejam aplicadas de forma a garantir um maior envolvimento dos usuários na produção do espaço.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Portugal*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectAutomaçãopt_BR
dc.subjectArquitetura interativapt_BR
dc.subjectFabricação digitalpt_BR
dc.subjectArquitetura participativapt_BR
dc.subjectArquitetura adaptativapt_BR
dc.titleAutomação transversal: discussão sobre o uso de novas tecnologias para viabilizar a produção auto-regulada da arquiteturapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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