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Tipo: Dissertação
Título: Adesão ao tratamento imunossupressor em pacientes submetidos ao transplante de fígado
Autor(es): Angela Aparecida de Lima
primer Tutor: Agnaldo Soares Lima
primer miembro del tribunal : Agnaldo Soares Lima
Resumen: O transplante de fígado é um procedimento que representa a única possibilidade terapêutica para pacientes com doenças hepáticas em estágio terminal. A adesão ao tratamento imunossupressor (ISS) é essencial para sobrevivência do órgão transplantado. Casos de rejeição, perda do enxerto e óbito em pacientes têm sido registrados com frequência e associados à não adesão ao tratamento imunossupressor. O presente estudo tem como objetivo conhecer a prevalência de adesão ao tratamento imunossupressor nos pacientes submetidos ao transplante de fígado, além de identificar os fatores de risco para este comportamento, avaliando diferenças de adesão em relação ao tempo de pós-operatório. Foi realizado estudo transversal com pacientes transplantados hepáticos com mais de um ano de transplante em hospital universitário de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os pacientes preencheram a Escala Basel Para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores (BAASIS) e questionário sociodemográfico. Um total de 300 receptores de fígado foi incluído no estudo, sendo que 186 (62%) eram do sexo masculino, 158 (52,7%) tinham 50 anos ou mais, com mediana de idade de 55 anos, 172 (57,3%) estavam casados, 222 (74%) tinham cinco anos ou mais de transplante e os que transplantaram em situação especial corresponderam a 21,7% (65). Desse contingente, 61,3% foram aderentes ao tratamento imunossupressor. O fator de risco identificado em análise univariada foi ter cinco anos ou mais de transplante(p=0,027) e ser solteiro (p=0,08). Os fatores independentes de proteção para adesão ao regime imunossupressor foram: transplantar em situação especial (p=0,004; OR 0,52; IC=0,28:0,97), ser casado (p=0,007; OR 0,44; IC 0,24:0,79) e ser separado ou divorciado (p=0,001; OR 0,20; IC 0,08:0,54). O tempo de transplante de cinco anos ou mais (p=0,056; OR 1,76; IC 0,99:3,13) apresentou tendência à significância no risco de não adesão na análise ultivariada. Concluiu-se que a adesão ao tratamento imunossupressor encontrada (61,3%) está dentro da faixa de adesão registrada em outros trabalhos sobre o mesmo tema. Os fatores de risco encontrados: ser solteiro e possuir cinco anos ou mais de transplante também surgiram em outros estudos. Foram realizadas descobertas exclusivas nesta área como os fatores protetores para adesão: ser casado, separado/divorciado e ter sido transplantado em situação especial.
Abstract: Liver transplantation is a procedure that represents the only possible therapy for patients with end-stageliver diseases. Adherence to immunosuppressive therapy (ISS) is essential for survival of the transplanted organ. Rejection, graft loss, and death in patients have been recorded and frequently associated with non - adherence to immunosuppressive treatment. This study aims to evaluate the prevalence of adherence to immunosuppressive treatment in patients undergoing liver transplantation, and identify the risk factors for this behavior, assessing adherence differences from the postoperative period. A cross-sectional study was proposed with transplanted liver patients with more than one year of transplantation carried out at a university hospital in Belo Horizonte, Minas Gerais. Patients completed the Basel Scale for Adherence to Immunosuppressive Drugs (BAASIS) and sociodemographic questionnaire. A total of 300 liver receptors were included in the study, of which 186 (62%) were male, 158 (52.7%) were 50 years old or older, average age of 55 years, 172 (57.3% %) were married, 222 (74%) had five years or more of transplantation and those who transplanted in a special situation accounted for 21.7% (65). Of this contingent, 61.3% adhered to the immunosuppressive treatment. The risk factor identified in the analysis was having five years or more of transplantation (p = 0.027) and to be single (p = 0.08). The independent protective factors for adhesion to the immunosuppressive regimen were transplantation in a special situation (p = 0.004, OR 0.52, CI = 0.28: 0.97), being married (p = 0.007, OR 0.44, CI 0.24: 0.79) and being separated or divorced (p = 0.001, OR 0.20, CI 0.08: 0.54). Transplantation time of five years or more (p = 0.056, OR 1.76, CI 0.99: 3.13) showed a tendency to the risk of non-adherence. It was concluded that adherence to the immunosuppressive treatment found (61.3%) is within the adhesion range recorded in other studies on the same subject. The risk factors found were being single and having five years or more of transplantation also appeared in other studies. Exclusive discoveries were made in this area as the protective factors for adherence: being married, separated / divorced and having been transplanted in a special situation.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/30648
Fecha del documento: 13-mar-2019
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