Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/30651
Type: Dissertação
Title: Efeitos da alamandina em fatias hipocampais submetidas à privação de oxigênio e glicose
Authors: Beatriz Lopes Tecedor Bassi
First Advisor: André Ricardo Massensini
First Co-advisor: Gisele Eva Bruch
First Referee: Talita Hélen Ferreira Vieira
Second Referee: Lucas Miranda Kangussu Gomes Oliveira
Abstract: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das doenças vasculares que mais acomete pessoas no mundo e uma das principais causas de morte e incapacidade. Os tratamentos existentes são pouco eficazes, por isso são necessários estudos que avaliem substâncias que tenham a capacidade de proteger o cérebro dos mecanismos deletérios de uma isquemia. Neste estudo, a alamandina, um peptídeo pertencente ao sistema renina-angiotensina (SRA), foi estudada e sua ação analisada nos períodos de isquemia e reperfusão em um modelo de isquemia in vitro em fatias hipocampais de camundongos machos C57/Bl6 de 8 semanas de idade (N = 7 por grupo; protocolo CEUA / UFMG nº: 178/2014). As fatias foram, primeiramente, pré- incubadas com aCSF (Fluido cérebro-espinal artificial) com glicose e aerados com 95% de O2 e 5% de CO2 por 90 minutos. Posteriormente, o grupo controle continuou recebendo a mesma condição e o grupo isquêmico recebeu um aCSF sem glicose e aerado com 95% de N2 e 5% de CO2 por 60 minutos, para simular um evento isquêmico. Depois disso, o sobrenadante foi coletado e o tempo de reperfusão iniciado. Uma curva de concentração x resposta foi gerada com as concentrações de 0.01nM, 0.1nM, 1nM, 10nM e 100nM de alamandina e foram analisados o dano celular, a excitotoxicidade glutamatérgica, a ação do receptor MrgD e a morte celular. Todas as análises dos dados foram realizadas usando ANOVA two-way (p <0,05). Os resultados mostraram que a concentração de 1nM é capaz de proteger as fatias hipocampais dos danos celulares quando analisada a liberação de lactato desidrogenase e as concentrações de 1nM e 10nM foram capazes de reduzir o dano através da redução da liberação de glutamato. No entanto, frente ao antagonismo do receptor MrgD, a alamandina perdeu sua ação protetora. Quando avaliado o período da reperfusão, ela não foi capaz de proteger as fatias do dano quando avaliada a liberação de LDH, porém pode ser observada proteção da morte celular, quando marcada com etidio homodimero e analisada microscopicamente. De um modo geral, os resultados sugerem que a alamandina é potencial protetora de dano e morte celular e mais estudos devem ser realizados dos mecanismos que ocorrem durante a reperfusão.
Abstract: Stroke is one of the most common vascular diseases in the world and one of the leading causes of death and disability. Existing treatments are ineffective, so studies are needed to evaluate substances that have the ability to protect the brain from the deleterious mechanisms of an ischemia. In this study, alamandine, a peptide belonging to the renin-angiotensin system (RAS), was studied and its action analyzed during ischemia and reperfusion periods in an in vitro ischemia model in hippocampal slices from C57/Bl6 male mice 8 weeks-old (N = 7 per group; CEUA / UFMG protocol No. 178/2014). The slices were first preincubated with aCSF (artificial cerebrospinal fluid) with glucose and bubbled with 95% O2 and 5% CO2 for 90 minutes. Afterward, the control group continued to receive the same condition and the ischemic group received a glucose-free aCSF, bubbled with 95% N2 and 5% CO2 aCSF for 60 minutes to mimic an ischemic event. After that, the supernatant was collected and the reperfusion time started. A dose x response curve was generated with the concentrations of 0.01nM, 0.1nM, 1nM, 10nM and 100nM of alamandine and the cell damage, glutamatergic excitotoxicity, MrgD receptor action and cell death were analyzed. All data analyzes were performed using two-way ANOVA (p<0.05). The results showed that the 1nM concentration is able to protect hippocampal slices from cellular damage when lactate dehydrogenase release was analyzed and concentrations of 1nM and 10nM were able to reduce damage by reducing glutamate release. However, in the face of MrgD receptor blockade, alamandine lost its protective action. However, when the reperfusion period was evaluated, it was not able to protect the slices from damage when evaluated the LDH release, but protection from cell death can be observed when labeled with homidimer etidium and analyzed microscopically. Overall, the results suggest that alamandine is a potential protector of cell damage and death, and further studies should be conducted of the mechanisms that occur during reperfusion.
Subject: Neurociências
Neuroproteção
Sistema renina-angiotensina
Isquemia
Alamandina
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Neurociências
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/30651
Issue Date: 9-Aug-2019
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado



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