Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/31621
Tipo: Dissertação
Título: (Un)sustainable policy paradigm: using modeling to address the contradictory faults of Brazil’s transportation infrastructure – socioenvironmental conservation nexus
Título(s) alternativo(s): Paradigma da políticas (in)sustentáveis: usando modelagem para resolver as falhas contraditórias do nexo de infraestrutura de transporte e de conservação socioambiental no Brasil
Autor(es): Trevor Ray Tisler
Primeiro Orientador: Rodrigo Affonso de Albuquerque Nóbrega
Primeiro Coorientador: Fernanda Zimmermann Teixeira
metadata.dc.contributor.advisor-co2: Sónia Maria Carvalho Ribeiro
Primeiro membro da banca : Britaldo Silveira Soares Filho
Segundo membro da banca: Raoni Guerra Lucas Rajão
Terceiro membro da banca: Francisco Jose Vilella Janeiro
Resumo: In the quest for economic development Brazil’s transportation infrastructure and socioenvironmental policies have become contradictory forces. The literature indicates that Brazil’s socioenvironmental policies, protections, values and international commitments are commonly ignored or left out of the federal transportation planning process. On the ground legal and social conflict commonly only come to light at the environmental licensing and project implementation stages for large federally backed infrastructure projects. Yet, at least theoretically, large-scale impacts should have already been anticipated, considered, planned for and legally mitigated well before reaching these final stages of infrastructure development. However, this is rarely the case. In order to overcome this problem, and while focusing on transportation development, Brazil’s infrastructure and socioenvironmental governance and policymaking processes were analyzed in an effort to investigate, where, why, and how their considerations fall through the cracks during infrastructure planning and if this can be corrected. The analysis identified entry points where key independent federal institutions and civil society actors could combine legally and scientifically backed spatially explicit models with legal and social pressure to potentially force socioenvironmental issues back into the planning process. As a result, this study aims to offer a toolset of spatially explicit models to allow for this to happen. The methodological approach focuses on principal biodiversity conservation policy, international environmental commitments, and federal transportation planning in Brazil. Moreover, conservation opportunities were spatially modeled and identified as either needing mitigation or as needing to be geographically excluded from existing or future development of transportation infrastructure. This was done by combining a variety of key spatial environmental and legal variables which included: legally protected areas, remaining native vegetation, as well as considering the Brazilian Ministry of Environment’s (MMA’s) Priority Areas for Biodiversity Conservation (PABCs). Additionally, Brazil’s Roadless and Railroad-less (RLRL) areas were modeled at distances of 1 and 5 kilometers away from all documented existing roads and railroads. Advanced GIS tools and massive official public available dataset were used to build the geographic-explicit model. The results indicate that Brazil’s 1km and 5km RLRLs account for approximately 71.3% and 39.2% of the country’s continental territory respectively. Moreover, 25.5% of MMA’s PABCs overlap with 1km RLRLs (accounting for 18.2% of Brazil’s continental territory) and 19.3% of MMA’s PABCs overlap with 5km RLRLs (accounting for 7.5% of Brazil’s continental territory). However, significant portions of Brazil’s planned federal highway and railroad projects would impact these areas if built. As Practical implications, these results show that if Brazil makes alternative infrastructure development plans and takes advantage of the ample conservation opportunities the country could potentially avoid conflict in infrastructure development and make significant progress in fulfilling its international commitments to the Convention on Biological Diversity and the United Nations Framework Convention on Climate Change Paris Agreement. Additionally, while focusing on Brazil’s greatest environmental asset, the Amazon rainforest, the country’s remaining Amazonian old growth forest and its carbon stock were calculated using a wide range of available spatially explicit data. Once tabulated, the Amazon’s carbon stock estimates were novelly combined with two economic concepts to calculate the Social Cost of Carbon of the Brazilian Amazon’s forest at a biome-wide and per hectare level. Moreover, this technique considers the damaging economic impacts that a possible ecosystem-tipping point would have on climate change from resulting high levels of greenhouse gas emissions, which are estimated to equate to $ 4.6 trillion to $243.1 trillion USD. This thesis is original and logically involves key concepts of socioenvironmental analysis and transport planning, integrated into spatially explicit models in a geographic information system. Moreover, this thesis meets the standards set by the CAPES Committee on Environmental Sciences by promoting research and the social relevance of research in regions with a high index of social vulnerability, environmental vulnerability, and geographical isolation.
Abstract: No caminho por desenvolvimento econômico, a infraestrutura de transportes e as políticas socioambientais do Brasil tornaram-se forças contraditórias. A literatura indica que as políticas, proteções, valores e compromissos-internacionais socioambientais do Brasil estão regulamente ignorados ou deixados de fora do processo de planejamento do transporte federal. No terreno, os conflitos legais e sociais somente ficam reconhecidos para grandes projetos de infraestrutura apoiados pelo governo federal nas fases de licenciamento ambiental e implementação de projetos. No entanto, pelo menos teoricamente, os impactos socioambientais em grande escala já deveriam ter sido antecipados, considerados e legalmente mitigados bem antes de chegar esses estágios finais de desenvolvimento de infraestrutura. Contudo, isso raramente é o caso. De forma a solucionar tal problema, e com foco no desenvolvimento de transportes, os processos de governança e formulação de políticas públicas infraestruturais e socioambientais do Brasil foram analisados em um esforço para investigar onde, por que e como as considerações socioambientais caem pelas rachaduras durante o planejamento da infraestrutura e se isso pode ser corrigido. Esta análise identificou pontos de entrada onde instituições independentes federais e atores da sociedade civil poderiam combinar modelos espacialmente explícitos, que são legalmente e cientificamente apoiados, com pressão legal e social para tentar forçar as questões socioambientais a retornarem ao processo de planejamento. Como resultado, este estudo visa oferecer um conjunto de ferramentas de modelos espacialmente explícitos para permitir que isso aconteça. A proposta metodológica do trabalho foca nas principais políticas públicas de conservação da biodiversidade, compromissos internacionais sobre o meio-ambiente e planejamento federal do transporte no Brasil, oportunidades de conservação foram modeladas e identificadas espacialmente como necessitando de mitigação ou como necessitando serem geograficamente excluídas de qualquer desenvolvimento de infraestrutura de transporte atual ou futuro. Isso foi feito pela combinação de uma variedade de variáveis chaves espaciais, ambos ambientais e legais, que incluíam: áreas com proteção legal federal, vegetação nativa remanescente, a com a consideração das Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade (PABCs) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a modelagem de áreas sem estradas e ferrovias (RLRLs) a distâncias de 1 e 5 quilômetros de todas as estradas e ferrovias existentes e documentadas. Os resultados da modelagem indicam que os RLRLs de 1km e 5km do Brasil representam aproximadamente 71,3% e 39,2% do território continental do país, respectivamente. Além disso, 25,5% dos PABCs do MMA se sobrepõem com os RLRLs de 1 km (representando 18,2% do território continental do Brasil) e 19,3% dos PABCs do MMA se sobrepõem com os RLRLs de 5 km (representando 7,5% do território continental do Brasil). Contudo, uma quantidade grande dos projetos planejados de rodovias e ferrovias federais impactariam essas áreas identificadas se fossem construídas. Como implicações prátcas, tais resultados mostram que se o Brasil fizer planos alternativos de desenvolvimento de infraestrutura e aproveitar as oportunidades de conservação, o país poderia potencialmente evitar conflitos no desenvolvimento de infraestrutura e alcançar progresso significativo no cumprimento de seus compromissos internacionais, tais como a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e o Acordo de Paris. Adicionalmente, enquanto se concentra no maior patrimônio ambiental do Brasil, a floresta amazônica, as florestas remanescentes e seu estoque de carbono foram calculados usando uma ampla gama de dados espacialmente explícitos disponíveis. Uma vez que foram tabuladas, as estimativas de estoque de carbono da Amazônia foram combinadas com duas abordagens econômicos para calcular o custo social do carbono da floresta amazônica no nível do bioma e por hectare. Além disso, essa técnica considera os impactos econômicos prejudiciais que um possível ponto de inflexão do ecossistema teria sobre as alterações climáticas resultantes dos elevados níveis de emissões da gases de efeito de estufa devido à morte da floresta e os quais estão estimados para equivaler $ 4,6 trilhões a $ 243,1 trilhões USD. A pesquisa desenvolvida nesta dissertação é original e combina, de forma lógica e estruturada, conceitos chave de análise socioambiental e de planejamento de transporte, integrados em um modelo espacialmente explícito desenvolvido em um sistema de informações geográficas. O trabalho vai ao encontro das necessidades apontadas pela Comissão de Área de Ciências Ambientais da CAPES ao promover a investigação e a inserção social da pesquisa em regiões com alto índice de vulnerabilidade social, vulnerabilidade ambiental e isolamento geográfico.
Assunto: Modelagem de dados – Aspectos ambientais
Política ambiental – Brasil
Impacto ambiental – Transporte
Desenvolvimento sustentável
Sistemas de informação geográfica
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: IGC - DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/31621
Data do documento: 10-Mai-2019
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