Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/32484
Tipo: Tese
Título: Avaliação da função visual de sensibilidade ao contraste: estudo comparativo entre um novo teste e um teste padrão
Título(s) alternativo(s): Assessment of visual contrast sensitivity function: comparative study between a new test and a standard test
Autor(es): Letícia Maria Coelho
Primeiro Orientador: Márcio Bittar Nehemy
Primeiro Coorientador: Reinaldo de Oliveira Sieiro
Primeiro membro da banca : Luciene Chaves Fernandes
Segundo membro da banca: Galton Carvalho Vasconcelos
Terceiro membro da banca: Márcia Fernanda da Costa Reis Guimarães
Quarto membro da banca: Luciano Mesquita Simão
Resumo: Introdução: A sensibilidade ao contraste é uma das mais importantes funções visuais e reflete a visão funcional, relacionada à capacidade de realizar tarefas cotidianas. Sua avaliação pode ajudar a detectar e a monitorar várias doenças oculares, além de indicar e de acompanhar o resultado de diversos tratamentos oftalmológicos. Objetivo: Avaliar a sensibilidade ao contraste de uma população normal e de pacientes com ceratocone ou pós-cirurgia refrativa, por meio de um teste de sensibilidade ao contraste inédito, baseado no princípio de grades senoidais, impresso, para perto, de baixo custo e rápida execução, em comparação com um teste considerado padrão, o Optec 6500®. Métodos: Foram avaliados 200 olhos com sensibilidade ao contraste normal (grupo 1) e 113 olhos previamente submetidos a cirurgia refrativa ou com ceratocone inicial (grupo 2). Todos os pacientes foram submetidos a ambos os testes, pela mesma examinadora, no mesmo dia (“teste”) e duas semanas após (“reteste”). Foram mensuradas a concordância entre o novo teste e o teste padrão, a concordância entre “teste” e “reteste” de ambos os testes e as medidas de acuidade de ambos os testes (p < 0,05). Resultados: No teste padrão, 27,0% dos pacientes do grupo 1 foram classificados abaixo da curva de normalidade na frequência espacial de 1,5 cpg (“efeito chão”). Como a curva de normalidade do teste padrão não se aplicou ao grupo 1, foi definida uma nova curva para a população estudada pelos percentis 5 e 95. Foi observado um efeito aprendizado entre “teste” e “reteste” em ambos os testes. Avaliando a concordância entre “teste” e “reteste” de ambos os testes, houve uma boa concordância apenas na frequência espacial de 6,0 cpg no teste padrão (K =0,66). Avaliando a concordância entre o novo teste e o teste padrão, houve uma boa concordância apenas na frequência espacial de 12,0 cpg (K =0,64) quando os dois grupos foram considerados em conjunto. Conclusões: Houve uma moderada concordância entre o novo teste e o teste padrão. Ambos os testes apresentaram baixa reprodutibilidade teste-reteste. Foi observado um efeito aprendizado entre “teste” e “reteste” com ambos os testes. A curva de sensibilidade ao contraste obtida com o teste padrão parece diferir em populações distintas. O novo teste mostrou-se útil para avaliação da função visual de sensibilidade ao contraste, mas ainda precisa ser aprimorado.
Abstract: Introduction: Contrast sensitivity is one of the most important visual functions and reflects functional vision, which is related to the ability to perform everyday tasks. Its assessment can help detecting and following numerous eye diseases, as well as indicating and evaluating the outcome of various ophthalmic treatments. Purpose: To evaluate visual contrast sensitivity of a normal population and patients with keratoconus or post refractive surgery by a novel contrast sensitivity chart, the first printed grating contrast sensitivity test for near, in comparison with a standard contrast sensitivity test, Optec 6500®. Methods: Two hundred eyes with normal contrast sensitivity (group 1) and 113 eyes previously submitted to refractive surgery or with incipient keratoconus (group 2) were evaluated. All patients underwent both tests, with the same examiner, on the same day ("test") and two weeks later ("retest"). The agreement between the new test and the standard test, the agreement between "test" and "retest" of both tests and the acuity measurements of both tests were measured (p <0.05). Results: In the standard test, 27.0% of group 1 patients were classified below the normality curve in the spatial frequency of 1.5 cpd ("floor effect"). As the normality curve of the standard test did not apply to group 1, a new curve was defined for this population based on 5th and 95th percentiles. A learning effect was observed between "test" and "retest" in both tests. Considering the agreement between "test" and "retest" of both tests, there was a good agreement only in the spatial frequency of 6.0 cpd of the standard test (K = 0.66). Evaluating the agreement between the new test and the standard test, there was a good agreement only in spatial frequency of 12.0 cpd (K = 0.64) when both groups were considered together. Conclusions: There was a moderate agreement between the new test and the standard contrast sensitivity test. Both tests showed low test-retest reproducibility. A learning effect was observed between "test" and "retest" with both tests. The contrast sensitivity curve obtained with the standard test appears to differ in distinct populations. The new test proved useful for assessing contrast sensitivity visual function but still needs to be improved.
Assunto: Sensibilidades de Contraste
Percepção Visual
Desempenho Físico Funcional
Processamento Espacial
Reconhecimento Visual de Modelos
Técnicas de Diagnóstico Oftalmológico
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: MED - DEPARTAMENTO DE OFTALMOLOGIA E OTORRINOLARINGOLOGIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/32484
Data do documento: 6-Dez-2019
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