Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/32607
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Roselene Eccopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7882528997192782pt_BR
dc.contributor.referee1Nelson Rodrigo da Silva Martinspt_BR
dc.contributor.referee2Helena Lage Ferreirapt_BR
dc.contributor.referee3Christiane Maria Barcellos Magalhães da Rochapt_BR
dc.creatorWillian Henrique de Magalhães Santospt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2568732259804087pt_BR
dc.date.accessioned2020-02-27T14:12:27Z-
dc.date.available2020-02-27T14:12:27Z-
dc.date.issued2019-02-27-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/32607-
dc.description.resumoA laringotraqueíte infecciosa (LTI) é uma doença viral respiratória altamente contagiosa, que acomete galinhas e frangos de todas as idades. No ano de 2010, foi descrito um surto de LTI em Minas Gerais, envolvendo 27 granjas de postura e interdição da movimentação de aves da região. A agência governamental de saúde avícola autorizou e implementou a utilização de vacinas recombinantes vetorizadas HVT-LT e FPV-LT para o controle da LTI na região. Entre os anos de 2014 a 2018, avaliou-se em condições de campo a influência destas vacinas no controle da LTI utilizando diferentes protocolos vacinais. Este é o primeiro estudo de campo com longa duração avaliando a eficácia do uso de vacinas recombinantes vetorizadas em uma região com alta densidade de aves com múltiplas idades. Foram examinadas amostras de 1.284 aves, provenientes de coletas programadas (vigilância ativa) e das coletas por notificação (vigilância passiva). Novecentas e vinte e três aves (vigilância ativa) foram analisadas pela PCR da traqueia (TQ) e dos gânglios dos nervos trigêmeos (GTs). Em 278 (28,86%) aves detectou-se DNA do VLTI na TQ, GTs ou ambos. Nestas mesmas aves, foi realizada a histopatologia dos tecidos respiratórios e conjuntiva. Em seis (0,66%) aves foram encontradas lesões consistentes com LTI e em duas aves obteve-se resultado positivo para o VLTI por PCR da TQ. Trezentas e onze (311/963) aves foram avaliadas por ELISA. Em 173 (55,6%) aves, títulos variáveis de anticorpos anti- VLTI foram detectados. Destas 311 aves, uma foi positiva na avaliação histopatológica, PCR da TQ e sorologia, 41 foram positivas tanto na sorologia quanto na PCR, com ausência de lesões histológicas, e 185 foram positivas por ELISA ou PCR na ausência de lesões histológicas. Oitenta e quatro aves foram negativas em todos os testes. Das 321 aves amostradas por vigilância passiva, 124 (38,62%) apresentaram lesões histológicas compatíveis ou consistentes com LTI. Quando avaliados estatisticamente os resultados dos exames de PCR, a proporção de aves positivas e negativas foi diferente entre os anos (p<0,0001). Diferença estatística foi também constatada na proporção de aves positivas e negativas entre diferentes granjas (p=0,001). Não houve diferença estatística na proporção total de aves positivas e negativas quando comparados os diferentes protocolos de vacinação. No entanto, a análise dentro de granjas mostrou diferença estatística (p=0,04), havendo menor proporção de positividade (5%) para aves que receberam vacinação dupla. A proporção de infecção nas aves de diferentes linhagens foi significativamente diferente (p=0,0049), sendo a Hyline, a linhagem com maior proporção de aves infectadas (34,74%). Em relação a sazonalidade, no inverno ocorreu maior proporção de aves infectadas (p=0,041). As categorias de idades das aves não estão associadas com a infecção pelo VLTI (p=0,2050). A análise filogenética em cinco amostras realizando sequenciamento parcial dos genes ICP4 e TK possibilitaram classificar estirpes virulentas do VLTI. Quatro amostras foram agrupadas juntamente com as amostras de 2011 e separadamente com uma amostra de 2018, na qual foram identificados três nucleotídeos com polimorfismo. Todas as amostras foram geneticamente próximas mas diferentes das estirpes de São Paulo. O surgimento de uma nova estirpe na região sugere evolução do vírus, possivelmente com maior patogenicidade, aumentando o desafio para o controle para o controle da doença. Contudo, os resultados desse estudo indicaram que as vacinas recombinantes vetorizadas podem influenciar na diminuição da porcentagem de aves positivas para o VLTI, diminuindo a ocorrência de surtos, porém não impedem a infecção latente.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentVET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectherpesviruspt_BR
dc.subjectLaringotraqueítept_BR
dc.subjectGalinhas de posturapt_BR
dc.subjectHistopatologiapt_BR
dc.titleInfluência das vacinas recombinantes vetorizadas no controle da laringotraqueíte infecciosa em galinhas de postura de uma área com alta densidade populacionalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação - Willian.pdf4.18 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.