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dc.contributor.advisor1Paulo Cesar de Carvalho Ribeiropt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4356594841215845pt_BR
dc.creatorFrancisco Javier Perez Osoriopt_BR
dc.date.accessioned2020-04-12T12:47:40Z-
dc.date.available2020-04-12T12:47:40Z-
dc.date.issued2010-10-22-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/33242-
dc.description.resumoA psicanálise nasce como uma possível alternativa clínica de lidar com o sofrimento humano, e é dessa tentativa terapêutica que a Angústia ocupará um lugar importante no seu desenvolvimento teórico. A teoria freudiana como pioneira da psicanálise contempla, desde seus primórdios até suas últimas descobertas, lucubrações conceituais a respeito desse tipo de sofrimento. Os primeiros escritos científicos freudianos que tratam exclusivamente sobre o tema da angústia datam de 1894 e consideram este afeto como a transformação direta de um acúmulo da excitação sexual somática que não conseguiu ser elaborado psiquicamente e, por conseguinte, se descarrega na forma de angústia. Práticas sexuais regidas pela abstinência ofereciam as condições necessárias para que se criasse uma tensão sexual endógena resultando nas mais variadas manifestações de angústia. Uma origem sexual e endógena é reconhecida por Freud na angústia dos seus pacientes e é registrada no artigo de 1895 sobre as chamadas “Neuroses de Angústia”. Após 1895, Freud desenvolve em seus escritos metapsicológicos (1915) a idéia de uma angústia como conseqüência direta do processo de recalcamento. Assim, quando a pulsão é recalcada, a parte que corresponde ao afeto é sentida como angústia. Na mesma época surgem os conceitos Realangst - como reação a um perigo real fundado no instinto de auto-preservação - e Neurotische Angst como reação a um perigo interno, a da ameaça pulsional. Esta nova noção considera o surgimento da angústia como a reação do ego à ameaça de um perigo e está contemplada na XXV das Conferências Introdutórias sobre Psicanálise de 1917, mas será desenvolvida plenamente no texto de 1926 intitulado, Inibição, Sintoma e Angústia. Nasce a teoria da “angústia sinal”, da qual o “ato de nascimento” se torna seu protótipo e o perigo de castração o evento privilegiado que provocará a formação da angústia.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.programCurso de Especialização em Teoria Psicanalíticapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectAngústiapt_BR
dc.subjectAngústia endógenapt_BR
dc.subjectAngústia sinalpt_BR
dc.subjectTeoria freudianapt_BR
dc.titleA angústia na literatura freudiana : uma revisão do seu percurso históricopt_BR
dc.typeMonografia (especialização)pt_BR
Appears in Collections:Especialização em Teoria Psicanalítica

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