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http://hdl.handle.net/1843/33362
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Francisco Carlos Félix Lana | pt_BR |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2240473693664819 | pt_BR |
dc.creator | Rayssa Nogueira Rodrigues Machado | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2601906636247833 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-05-07T14:20:14Z | - |
dc.date.available | 2020-05-07T14:20:14Z | - |
dc.date.issued | 2019-11-21 | - |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/33362 | - |
dc.description.resumo | O presente estudo teve como objetivo analisar a situação epidemiológica e operacional da hanseníase e sua relação com a descentralização das ações de controle em clusters de risco no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, segundo dados dos municípios brasileiros. A proporção de casos novos de hanseníase diagnosticados na Atenção Primária à Saúde (APS) e a proporção da cobertura populacional estimada pela Estratégia Saúde da Família (ESF) foram definidas como variáveis independentes. O total de cinco indicadores de hanseníase foram selecionados para compor o grupo das variáveis dependentes. Os dados foram retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde (DAB/SAS) e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A estatística scan foi usada para identificar a existência de aglomerados espaçotemporais a partir da taxa de detecção de casos novos de hanseníase no período de estudo (2001 a 2015). Para verificar o comportamento dos indicadores de hanseníase no tempo e espaço, assim como para verificar a sua relação com as variáveis independentes, foi ajustado um modelo Binomial Negativo de efeito misto com efeito aleatório no intercepto e na inclinação. A estatística scan detectou quinze clusters, onde a taxa de detecção foi de 62,45 casos por 100 mil habitantes, enquanto no restante do país foi de 13,77. Grande parte da área de clusters está situada na Amazônia Legal e com início de formação a partir dos anos de 2001 a 2004. Os valores médios e a tendência dos indicadores de hanseníase mostraram comportamentos heterogêneos. Do total de cluster, cinco apresentaram valores acima da média para a taxa de detecção na população total, seis para a taxa de detecção na população de zero a catorze anos e quatro para a taxa de grau 2 de incapacidade física no momento do diagnóstico. Destacam-se os clusters localizados em Mato Grosso do Sul (C8 e C14), cujo comportamento temporal dos indicadores epidemiológicos refletem a manutenção da cadeia de transmissão da hanseníase. Em relação aos indicadores operacionais, quatro clusters apresentaram valores abaixo da média para a proporção de contatos examinados, mas com tendência crescente para todos os cluster identificados. Já em relação à proporção de cura entre os casos novos diagnosticados, também quatro cluster tiveram valores abaixo da média. No entanto, somente um apresentou tendência crescente, pois nos demais o comportamento foi estacionário. Quanto à descentralização das ações de controle de hanseníase, os resultados mostram que a cobertura da ESF foi estatisticamente significativa para a mudança do comportamento da taxa de detecção de casos novos de hanseníase na população de zero a catorze anos e da proporção de cura, sendo observado redução na primeira e aumento na segunda. Já a proporção de casos novos de hanseníase diagnosticados na APS contribuiu para o aumento significativo das taxas de detecção de casos novos de hanseníase na população total, na população de zero a catorze anos, de grau 2 de incapacidade física no momento do diagnóstico e na proporção de contatos examinados. Conclui-se a importância de intensificar as atividades de controle nos cluster de risco, dada a manutenção de elevadas taxas de detecção, bem como pela presença de municípios silenciosos nessas áreas. A interpretação simultânea dos principais indicadores epidemiológicos e operacionais de hanseníase reforça a gravidade da situação. A cobertura da ESF deve ser vista como medida importante, porém não única para o controle da doença. O desafio que se apresenta, após ampla expansão, é a oferta das ações. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Hanseníase | pt_BR |
dc.subject | Análise por Conglomerados | pt_BR |
dc.subject | Monitoramento Epidemiológico | pt_BR |
dc.subject | Atenção Primária à Saúde | pt_BR |
dc.subject.other | Hanseníase/prevenção & controle | pt_BR |
dc.subject.other | Análise por Conglomerados | pt_BR |
dc.subject.other | Monitoramento Epidemiológico | pt_BR |
dc.subject.other | Comportamentos de Risco à Saúde | pt_BR |
dc.subject.other | Indicadores de Doenças Crônicas | pt_BR |
dc.subject.other | Serviços de Saúde | pt_BR |
dc.subject.other | Atenção Primária à Saúde | pt_BR |
dc.subject.other | Estratégia Saúde da Família | pt_BR |
dc.title | Descentralização das ações de controle da hanseníase nos clusters de risco do Brasil | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado |
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