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dc.contributor.advisor1Alessandra Gianipt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8666575944280178pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Daniel Albuquerque Pereirapt_BR
dc.contributor.referee1Ricardo Motta Pinto Coelhopt_BR
dc.contributor.referee2Maria Rita Scotti Muzzipt_BR
dc.creatorBruna Barçantept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3270739347787739pt_BR
dc.date.accessioned2020-07-01T21:20:26Z-
dc.date.available2020-07-01T21:20:26Z-
dc.date.issued2019-07-30-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/33728-
dc.description.resumoO reservatório da Pampulha é um importante ponto turístico da cidade de Belo Horizonte tornando-se, recentemente, Patrimônio Mundial da UNESCO. Apesar da sua grande importância econômico-cultural, o reservatório vem sofrendo ao longo de várias décadas com os impactos ambientais decorrentes da alta urbanização da sua bacia hidrográfica. Além do crônico processo de assoreamento, que levou à perda de 1/3 do seu volume, a eutrofização alterou profundamente o funcionamento de todo o ecossistema. As florações de cianobactérias representam uma das principais preocupações para os gestores públicos devido à perda estética e ao mau cheiro do local ao redor do reservatório, que é um importante ponto turístico da cidade. Além disso, as espécies de cianobactérias encontradas no reservatório são conhecidas por serem potencialmente tóxicas, podendo representar um sério risco para os cidadãos que frequentam o local. Várias medidas vêm sendo realizadas pela prefeitura de Belo Horizonte ao longo dos últimos anos na tentativa de minimizar o atual quadro de degradação ambiental do reservatório da Pampulha, como a melhoria no sistema de tratamento e captação de esgotos, dragagem de sedimentos, controle de erosão das margens dos principais tributários e, mais recentemente, um tratamento com aplicações diárias de uma argila modificada (Phoslock®), que possui a habilidade de remover o fósforo da coluna d’água e de fixá-lo permanentemente no sedimento, tornando-o indisponível para o fitoplâncton. Este trabalho está dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, visamos avaliar a eficácia e os efeitos a longo prazo promovidos pelo tratamento com Phoslock na qualidade da água reservatório da Pampulha e nas florações de cianobactérias. No segundo capítulo, visamos estudar a atual composição das espécies de cianobactérias do reservatório da Pampulha, bem como avaliar as variações nas concentrações de cianotoxinas e a sua relação com as espécies de cianobactérias potencialmente tóxicas. Para atender aos objetivos propostos, realizamos amostragens no reservatório da Pampulha no período de abril/2016, quando o tratamento com o Phoslock iniciou, até maio/2018. De uma forma geral, os resultados apresentados no primeiro capítulo mostraram que o tratamento com Phoslock não alcançou os resultados esperados no reservatório da Pampulha. Embora pequenas melhorias tenham sido observadas na estrutura do fitoplâncton em dois períodos, com a diminuição significativa das populações de cianobactérias em alguns meses, possibilitando o aumento temporário da diversidade de outros grupos de algas, as cianobactérias ainda persistiram por um longo período durante o nosso estudo, representando mais de 80% do biovolume total do fitoplâncton em vários meses. Nossos resultados mostraram que o Phoslock não foi eficaz na diminuição significativa do fósforo em um lago com um longo histórico de poluição por nutrientes como o reservatório da Pampulha. As altas concentrações de fósforo nesse reservatório, muitas vezes acima de 100 µg L-1, favorecem a dominância permanente das cianobactérias nesse ambiente. No segundo capítulo, mostramos que a comunidade de cianobactérias do reservatório da Pampulha é composta principalmente por espécies potencialmente tóxicas. As principais espécies observadas durante o nosso estudo foram Cylindrospermopsis raciborskii, Microcystis aeruginosa, Planktothrix agardhii e P. isothrix e todas elas são conhecidas na literatura como potenciais produtoras das toxinas detectadas nesse trabalho. A espécie M. aeruginosa foi a principal preditora da presença de microcistinas no reservatório da Pampulha, enquanto que C. raciborskii e Planktothrix spp. foram as espécies preditoras da ocorrência das saxitoxinas (GTX1, GTX4, NeoSTX, dcSTX), que variaram substancialmente ao longo período de estudo de acordo com a presença das espécies potencialmente produtoras no fitoplâncton. A predominância de espécies toxigênicas no reservatório da Pampulha bem como das toxinas demonstra que medidas mais efetivas para a recuperação total desse ecossistema são urgentemente necessárias.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICB - DEPARTAMENTO DE BOTÂNICApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Vegetalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectEutrofizaçãopt_BR
dc.subjectCianobactériaspt_BR
dc.subjectCianotoxinaspt_BR
dc.subjectPhoslockpt_BR
dc.subjectReservatório da Pampulhapt_BR
dc.subject.otherCianobactériaspt_BR
dc.subject.otherToxinas de cianobactériaspt_BR
dc.subject.otherEutrofizaçãopt_BR
dc.subject.otherReservatórios de Águapt_BR
dc.titleDinâmica das populações de cianobactérias durante um tratamento com phoslock em um reservatório urbano eutróficopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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