Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/33855
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Raoni Guerra Lucas Rajãopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8230430746330911pt_BR
dc.contributor.referee1Sónia Maria Carvalho Ribeiropt_BR
dc.contributor.referee2Fernando Figueiredo Goulartpt_BR
dc.contributor.referee3Rodrigo Pinto da Matta Machadopt_BR
dc.contributor.referee4José Mário Ferreira Lobopt_BR
dc.creatorCaroline de Souza Cruz Salomãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0433159155145945pt_BR
dc.date.accessioned2020-07-24T00:34:03Z-
dc.date.available2020-07-24T00:34:03Z-
dc.date.issued2019-05-27-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/33855-
dc.description.abstractIn a context of intense environmental degradation such as the Rio Doce Basin, it is necessary to think of strategies for ecological restoration that contemplate the environmental, economic and social sphere. The conservation and protection of permanent preservation areas (PPAs) and legal reserves (RLs) is a fundamental action to achieve this restoration, and even perform ecological functions necessary for the proper functioning of ecosystems. To this end, it is crucial to promote the restoration of 21 million hectares of APP and RL liabilities, distributed throughout the national territory and necessary for regularization under the Forest Code. Agroforestry systems (SAFs) have the potential to enable environmental regularization by reconciling ecological restoration with job and income generation. However, there are still many doubts about the types of SAFs that will be accepted in the context of environmental regulation, as well as the economic viability of these alternatives. Thus, the present study proposes an analysis of the state legislations of the Environmental Regularization Programs (PRA) and specific regulations for implementation of SAFs, with special attention to the design of these policies in Minas Gerais. From the outline of the possibilities of SAFs allowed by environmental legislation, two scenarios were defined: conservationist (with ecological specificities, such as the presence of zoological species, permanence of all ecological groups, prohibition of replanting exotic species, etc.) and flexible less specific and restrictive, with the use of invasive alien species, sustainable management of individuals from endangered species, flexibility in the composition of SAFs in APPs up to 3 years after their implementation, etc.). These regulatory scenarios, in turn, were used to define agroforestry packages based on key crops and economic activities in the Rio Doce Basin. In order to understand the socioeconomic impact of these regulatory scenarios, a rural property was chosen in the basin to simulate the economic return of the conservation and flexible scenarios. It is concluded that the agroforestry packages developed with the premises of the flexible scenario, presented a better financial evaluation than those of the conservationist scenario. The native SAF, banana and coffee, proposed for APP, was constituted in a biodiverse way, giving preference to species that can provide a short-term economic return, such as the pioneer and secondary natives, and with maximum utilization of the species, for this reason the herbaceous element (banana) for its composition in the first 5 years and the fruitful exploitation of 100% of the individuals of the juçara. On the other hand, the native SAF, eucalyptus, maize and beans developed for RLs brings the Eucalyptus Urograndis, widely used in the pulp and paper production basin, to be responsible for its financial profitability, but its use has been restricted in some specific regulations, Also, the corn and beans consortium, which highlights the need to meet the milk demand of the basin. This package presented the lowest pay back of all, only 6 years. Such analyzes indicate a tendency to define legislation that has less specification and is more focused on the final ecological result than on the initial design. However, some issues need to be debated, especially regarding the evaluation and monitoring, being suggested through ecological indicators, measured at the end of the process, and in a self-declaratory manner, such actions could eventually extend the term of adequacy. Another point would be the economic delta between conservationist and flexible SAFs, which could be offset by other policies such as Payment for Environmental Services (PSAs).pt_BR
dc.description.resumoEm um contexto de intensa degradação ambiental como o da Bacia do Rio Doce, é necessário pensar em estratégias para restauração ecológica que contemplem a esfera ambiental, econômica e social. A conservação e proteção das áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais (RLs), é uma ação fundamental para se alcançar essa restauração, por inclusive, desempenharem funções ecológicas necessárias para o bom funcionamento dos ecossistemas. Para isso é crucial promover a restauração de 21 milhões de hectares de passivo de APP e RL, distribuídos em todo território nacional e necessários para a regularização perante o Código Florestal. Os sistemas agroflorestais (SAFs) têm o potencial de viabilizar a regularização ambiental ao conciliar a restauração ecológica com geração de emprego e renda. Porém, existem ainda muitas dúvidas sobre as modalidades de SAFs que serão aceitas no contexto da regularização ambiental, assim como a viabilidade econômica dessas alternativas. Dessa forma, o presente estudo propõe uma análise das legislações estaduais dos Programas de Regularização Ambiental (PRA) e de regulamentações específicas para implantação de SAFs, com especial atenção ao desenho dessas políticas em Minas Gerais. A partir do delineamento das possibilidades de SAFs permitidas pela legislação ambiental, foram definidos dois cenários: conservacionista (com especificidades ecológicas, como a porcentagem mínima de espécies zoocóricas, permanência de todos os grupos ecológicos, proibição do replantio de espécies exóticas etc) e flexível (menos específico e restritivo, com o uso de espécies exóticas invasoras, manejo sustentável dos indivíduos de espécies ameaçadas de extinção, flexibilidade na composição dos SAFs em APPs até 3 anos após a sua implantação etc). Esses cenários regulatórios, por sua vez, juntamente com o modelo Otimizagro e dados da Pesquisa Agrícola Municipal e da Pesquisa Municipal da Pecuária, foram utilizados para a definição de pacotes agroflorestais com base em cultivos e atividades econômicas chaves presentes na Bacia do Rio Doce. De modo a compreender o impacto socioeconômico desses cenários regulatórios, foi escolhido um imóvel rural na bacia, para simular o retorno econômico dos cenários conservacionista e flexível. Conclui-se que os pacotes agroflorestais desenvolvidos com as premissas do cenário flexível, apresentaram uma melhor avaliação financeira do que os do cenário conservacionista. O SAF nativas, banana e café, proposto para APP, foi constituído de forma biodiversa, dando preferência por espécies que possam fornecer um retorno econômico a curto prazo, como as nativas pioneiras e secundárias, e com aproveitamento máximo das espécies, por esta razão trouxe o elemento herbáceo (banana) para sua composição nos primeiros 5 anos e a exploração frutífera de 100% dos indivíduos da juçara. Já o SAF nativas, eucalipto, milho e feijão, desenvolvido para RLs, traz como responsável pela sua rentabilidade financeira o Eucalipto Urograndis, largamente utilizado na bacia para produção de papel e celulose, mas que seu uso foi restringido em algumas regulamentações específicas, e trouxe também, o consórcio milho e feijão, que evidencia a necessidade de atender a demanda leiteira da bacia. Este pacote apresentou o menor pay back de todos, apenas 6 anos. Tais análises indicam uma tendência a serem definidas legislações que tragam menos especificações e que se atentem mais para o resultado ecológico final do que para o desenho inicial. Entretanto, algumas questões precisam ser debatidas, principalmente no que tange a avaliação e monitoramento, a fim de evitar a prorrogação do prazo de adequação. Outro ponto seria o delta econômico entre SAFs conservacionistas e flexíveis, que poderia ser compensado por outras políticas como a de Pagamento por Serviços Ambientais (PSAs).pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentIGC - DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientaispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectÁreas de preservação permanentept_BR
dc.subjectModelagem econômicapt_BR
dc.subjectReserva legalpt_BR
dc.subjectRestauração ecológicapt_BR
dc.subjectSistemas agroflorestaispt_BR
dc.subject.otherModelagem de dados – Aspectos ambientaispt_BR
dc.subject.otherÁreas protegidaspt_BR
dc.subject.otherDireito ambientalpt_BR
dc.subject.otherDoce, Rio, Bacia (MG e ES)pt_BR
dc.titleSistemas agroflorestais como estratégia para restauração ecológica na Bacia do Rio Docept_BR
dc.title.alternativeAgroforestry systems as a strategy for ecological restoration in Rio Doce basinpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons