Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/35494
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Daniel de Assis dos Santospt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8594246013269311pt_BR
dc.creatorRafael Wesley Bastospt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3333946080391361pt_BR
dc.date.accessioned2021-03-30T13:20:20Z-
dc.date.available2021-03-30T13:20:20Z-
dc.date.issued2018-02-02-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/35494-
dc.description.abstractCryptococcus gattii and C. neoformans are the main etiological agents of cryptococcosis. Because these pathogens are found associated with plants and due to the increased use of agrochemicals, in this work we evaluated the hypothesis that exposure to environmental antifungal could affect tolerance to clinical antifungal and virulence of Cryptococcus spp. Exposure to agrochemicals tebuconazole (TBZ) and pyraclostrobin (PCT) increased the tolerance (cross-resistance) of some C. gattii and C. neoformans strains to fluconazole (FCZ), itraconazole and ravuconazole. The same effect did not happen when metalaxyl was used. Some strains presented cross-resistance to clinical azoles even after contact with agrochemicals had ceased. In addition to altering antifungal tolerance, TBZ and PCT caused changes in the morphology of Cryptococcus, with some strains forming pseudohyphae in contact with agrochemicals. Cells of C. gattii R265 and C. neoformans H99 exposed to TBZ were less virulent in murine model than non-exposed cells. However, cells recovered from animals infected with cells previously exposed to TBZ maintained the increased tolerance to clinical azoles. In addition, treatment with FCZ was not able to decrease the fungal load in the lung of animals infected with TBZ-exposed cells. Increased antifungal tolerance may be explained by increased expression of ERG11 and efflux pumps, PDR11 (AFR1) and MDR1. Regarding PCT exposure, C. gattii R265 cells exposed to PCT and then cultured in medium without the drug for 10 passages (10p cells) were less virulent in a murine animal model, and treatment with FCZ was ineffective in animals infected with these cells, unlike what happened to animals infected with non-exposed cells. Transcriptomic analysis of 10p and non-exposed cells showed that increased tolerance can be attributed to increased expression of efflux pumps and the reduction of virulence could be attributed to lower expression of genes involved in acquisition of ions pathway. It is concluded, therefore, that the exposure to the agrochemicals TBZ and PCT increases tolerance to clinical azoles, alters the morphology and decreases the virulence of Cryptococcus gattii and C. neoformans.pt_BR
dc.description.resumoCryptococcus gattii e C. neoformans são os principais agentes etiológicos da criptococose. Por esses patógenos serem encontrados associados a plantas e devido ao aumento da utilização de agroquímicos, nesse trabalho nós avaliamos a hipótese de que a exposição a antifúngicos ambientais poderia afetar a tolerância a antifúngicos clínicos e a virulência de Cryptococcus spp. A exposição aos agroquímicos tebuconazol (TBZ) e piraclostrobina (PCT) aumentou a tolerância ( resistência cruzada) de algumas linhagens de C. gattii e C. neoformans ao fluconazol (FCZ), itraconazol e ravuconazol, mas o mesmo efeito não foi observado quando metalaxil foi usado. Algumas linhagens continuaram apresentando resistência cruzada aos azólicos clínicos mesmo após o contato com os agroquímicos ter cessado. Além da alteração da tolerância antifúngica, TBZ e PCT causaram alterações morfológicas em Cryptococcus, sendo que algumas linhagens formaram pseudohifas em contato com os agroquímicos. Células de C. gattIi R265 e C. neoformans H99 expostas a TBZ foram menos virulentas em modelo murino do que células não expostas. Contudo, leveduras recuperadas de animais infectados com células previamente expostas a TBZ continuaram apresentando tolerância ao azólicos clínicos. Essa tolerância in vivo foi confirmada quando o tratamento com FCZ não foi capaz de diminuir a carga fúngica no pulmão dos animais infectados com células expostas a TBZ. O aumento da tolerância aos antifúngicos pode ser explicado pelo aumento da expressão de ERG11 e das bombas de efluxo, PDR11 (AFR1) e MDR1. Em relação a exposição à PCT, apesar das células de C. gattii R265 expostas a esse agroquímico e depois cultivadas em meio sem a droga por 10 passagens (células 10p) serem menos virulentas em modelo animal murino comparada às células não-expostas,.elas demonstraram ser mais tolerantes ao tratamento in vivo com FCZ. Essa tolerânica pode ser atribuída a maior expressão de bombas de efluxo e a diminuição da virulência poderia ser atribuída a menor expressão de genes relacionados com vias de aquisição de íons, como mostra a análise transcriptômica. Conclui-se, portanto, que a exposição aos agroquímicos TBZ e PCT aumenta a tolerância a azólicos clínicos, altera a morfologia e diminui a virulência de Cryptococcus gattii e C. neoformans.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.description.sponsorshipOutra Agênciapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICB - DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Microbiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectAgroquímicospt_BR
dc.subjectCriptococosept_BR
dc.subjectBombas de efluxopt_BR
dc.subjectResistência cruzadapt_BR
dc.subjectPseudohifapt_BR
dc.subject.otherMicrobiologiapt_BR
dc.subject.otherAgroquímicospt_BR
dc.subject.otherCryptococcus gattiipt_BR
dc.subject.otherCriptococosept_BR
dc.subject.otherCryptococcus neoformanspt_BR
dc.titleInfluência de antifúngicos ambientais sobre a tolerabilidade aos antifúngicos clínicos, morfo-fisiologia e virulência em Cryptococcus gattii e C. neoformanspt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese Rafael Wesley Bastos.pdf2.67 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons