Orientação nutricional e consumo alimentar segundo a classificação NOVA de alimentos

Carregando...
Imagem de Miniatura

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Federal de Minas Gerais

Descrição

Tipo

Dissertação de mestrado

Título alternativo

Primeiro orientador

Membros da banca

Aline Cristine Souza Lopes
Luana Caroline dos Santos
Milene Cristine Pessoa

Resumo

Introdução: orientações nutricionais são recomendações de cunho objetivo, e uma das estratégias utilizadas para promover práticas alimentares saudáveis e auxiliar na prevenção e tratamento de doenças. Objetivo: investigar o consumo alimentar, segundo a NOVA, e sua associação com o relato de recebimento de orientação nutricional em usuários do Programa Academia da Saúde (PAS). Métodos: estudo transversal conduzido com amostra representativa do PAS (n=18) de Belo Horizonte-MG, com todos os indivíduos com 20 anos ou mais de idade frequentes no serviço (n=3.331). Os participantes responderam a entrevista constando de: dados sociedemográficos (sexo, idade, renda e escolaridade); morbidade referida (Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial e Dislipidemia); recebimento de orientação nutricional autorreferido; consumo alimentar, obtido pela média de dois Recordatórios Alimentares de 24 Horas; tempo de permanência no PAS; prática de atividade física; além de aferidas as medidas de peso e altura para o cálculo do Índice de Massa Corporal. O consumo de alimentos foi categorizado segundo a classificação NOVA de alimentos (alimentos in natura e minimamente processados; ingredientes culinários processados; processados e ultraprocessados) e estimado em calorias totais e percentual de energia. A associação entre o relato de recebimento de orientação nutricional e as informações socioedemográficass, de saúde e o consumo calórico, segundo os grupos alimentares da NOVA, foram verificadas pelos testes estatísticos de Qui-quadrado, Mann whitney e t de Student. Resultados: a maioria dos participantes era mulheres (88,5%) e com até 9 anos de estudo (63,8%). Aproximadamente metade dos participantes, possuía hipertensão arterial, 16,8% diabetes, 43,9% dislipidemia e 62,7% estavam com excesso de peso. O recebimento prévio de orientação nutricional foi relatado por 59,6% dos entrevistados, sendo mais prevalente entre os indivíduos que relatavam possuir alguma morbidade ou excesso. A maior contribuição calórica da dieta correspondeu ao consumo de alimentos in natura/minimamente processados (56,6%), seguido pelos alimentos ultraprocessados (27,7%), processados (10,9%), e ingredientes culinários processados (4,8%). Apenas o consumo de ingredientes culinários processados foi associado com o recebimento de orientação nutricional (5,2%, IC95%: 4,9; 5,5 vs. 4,5%, IC95%: 4,3; 4.7; p<0,01). Conclusão: o menor consumo de ingredientes culinários processados identificado entre os indivíduos que relataram ter recebido orientações nutricionais sugere um possível enfoque neste tipo de recomendação nas orientações nutricionais realizadas. Apesar do elevado consumo de alimentos ultraprocessados, não foram encontradas diferenças no consumo segundo o recebimento de orientação nutricional, denotando a necessidade de realizar no PAS intervenções que visem reduzir o seu consumo, haja vista seus efeitos prejudiciais à saúde.

Abstract

Assunto

Consumo de Alimentos, Alimentos Industrializados, Promoção da Saúde, Atenção Primária à Saúde, Índice de Massa Corporal

Palavras-chave

Orientação, Alimentos industrializados, Consumo de alimentos, Atenção Primária à Saúde, Promoção da saúde

Citação

Endereço externo

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por

Licença Creative Commons

Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como Acesso Aberto