Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/36116
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Heloisa Soares de Moura Costapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5436929276473133pt_BR
dc.contributor.referee1Leandro Cardosopt_BR
dc.contributor.referee2Marcelo Cintra do Amaralpt_BR
dc.contributor.referee3Doralice Barros Pereirapt_BR
dc.creatorGuilherme Lara Camargos Tampieript_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5955899497464121pt_BR
dc.date.accessioned2021-05-26T14:50:21Z-
dc.date.available2021-05-26T14:50:21Z-
dc.date.issued2020-07-14-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/36116-
dc.description.abstractThis bicycle travel begins by presenting the tools used by the author over almost 15 years of militancy defending and promoting urban mobility by bicycle in Belo Horizonte and other cities in Brazil: cycling through the streets; performing direct actions in public spaces; structuring and execute advocacy processes in the institutional policy; and carry out research on the topic. From there, the author's desire to structure the research is born, bringing several lenses through which one can read, understand and systematize what in this research will be called Bicycle Policy - or the whole set of policies, plans, programs and measures that promote the use of the bicycle as part of the mobility system of a given territory. The first chapter starts from a cross-scale analysis, from the author's body to the international discussion on bicycle mobility, covering a long journey on how cities were shaped over the 20th and 21st centuries to accommodate automobiles, in a process that excluded the bicycles and cyclists. At the end of the chapter, it is understood how cities, especially due to the role of social movements and organizations, (re)shed light on Bicycle Politics and contributed to what Olivier Razemon called the “cycling transition”. Next, the Toolbox (chapter 2) is presented, with the objective of expanding the possibilities of reading about the Bicycle Policy, highlighting two of them: the three dimensions of measures that must compose a bicycle policy - Hardware (Infrastructure), Orgware (Governance) and Software (Soft Measures), by Harms et al.; and the Système Vélo, or Bicycle System, a concept developed by Frédéric Héran that brings a series of components that together make up the System, and can contribute to increasing bicycle use in cities. With the set of tools in hand, we move on to Chapter 4, making a historical analysis of how Belo Horizonte, from 2005 to 2020, produced its Bicycle System as a palimpsest, covering challenges, advances and setbacks experienced in the capital from Minas Gerais, Brazil, in a passionate narrative, told mostly from the voices of organizations and social movements that seek their city utopias - or utopian cities. Then, a comparison is made of the historical process of Fortaleza, a national reference city in stimulating the use of bicycles, as a counter-narrative to what happened in Belo Horizonte. After cycling the route, using other methodological instruments, such as requesting access to information, interviews with local actors and research in public information sources, it is concluded that several elements of a Bicycle System can weigh positively or negatively on the end result of a Bicycle Policy. The adoption of the Toolbox as a methodological analysis tool was important to enter the Bicycle Systems of Belo Horizonte and Fortaleza, exposing them in their weaknesses, strengths and challenges to be overcome. It was concluded that Belo Horizonte, a reference in mobility planning, was unable to manage its policy, follow its objectives and achieve its goals for mobility by bicycle. Fortaleza still has great challenges in the production of urban space, including and excluding the bicycle in a daily and contradictory movement in urban planning and management.pt_BR
dc.description.resumoIniciamos essa cicloviagem apresentando as ferramentas utilizadas pelo autor ao longo de quase 15 anos de militância, defendendo e promovendo a mobilidade urbana por bicicleta em Belo Horizonte e em outras cidades do Brasil: pedalar pelas ruas, realizar ações diretas em espaços públicos, estruturar e executar processos de incidência nos poderes Legislativo e Executivo e realizar pesquisas sobre o tema. A partir daí, nasce o desejo do autor de realizar uma pesquisa, trazendo diversas lentes pelas quais se pode ler, entender e sistematizar o que neste trabalho será chamado de Politica da Bicicleta – ou todo o conjunto de políticas, planos, programas e medidas que promovem o uso da bicicleta como parte do sistema de mobilidade de um dado território. O primeiro capítulo traz os problemas de pesquisa e caminhos pedalados pelo autor, objetivos da pesquisa, a estrutura do trabalho e a metodologia. O segundo capítulo traz uma abordagem transescalar, do corpo do autor à discussão internacional, sobre a mobilidade por bicicleta, percorrendo-se um longo trajeto sobre como as cidades foram produzidas ao longo do século XX e XXI para acolher os automóveis, num processo que excluiu as bicicletas e ciclistas das ruas. Ao final do capítulo, entende-se como as cidades, especialmente pelo protagonismo de movimentos e organizações sociais, (re)lançaram luz à Política da Bicicleta e contribuíram para o que Olivier Razemon chamou de “transição ciclável”. Em seguida, apresenta-se a Caixa de Ferramentas (capítulo 3), com objetivo de expandir as possibilidades de leitura sobre a política da bicicleta, destacando-se duas delas: as dimensões de medidas que devem compor uma Política da Bicicleta - Hardware (Infraestrutura), Orgware (Governança) e Software (Medidas Suaves), de Harms et al.; e o Système Vélo, ou Sistema Bicicleta, conceito elaborado por Frédéric Héran, que traz uma série de componentes que, juntos, fazem o Sistema, e podem contribuir para aumentar a utilização da bicicleta nas cidades. Com o conjunto de ferramentas em mãos, parte-se para o capítulo 4, fazendo-se uma análise histórica de como Belo Horizonte, de 2005 até 2020, produziu seus Sistemas Bicicleta, como um palimpsesto, percorrendo desafios, avanços e retrocessos vividos na capital mineira, numa narrativa apaixonada, contada majoritariamente a partir de vozes de organizações e movimentos sociais que buscam suas utopias de cidade – ou cidades utópicas. Em seguida, no mesmo capítulo, faz-se um cotejamento do processo histórico de Fortaleza, cidade referência nacional no estímulo ao uso da bicicleta, como contranarrativa ao que se passou em Belo Horizonte. Após percorrido o trajeto, valendo-se de outros instrumentos metodológicos, como pedido de acesso à informação, entrevistas com atores locais e pesquisas em fontes públicas de informação, chega-se à conclusão que vários são os elementos de um Sistema Bicicleta que podem pesar positiva ou negativamente no resultado final de uma política da bicicleta. A adoção da caixa de ferramentas como instrumento metodológico de análise foi importante para adentrar os Sistemas Bicicleta de Belo Horizonte e Fortaleza, expondo-os em suas fraquezas, forças e desafios a serem superados. Concluiu-se que Belo Horizonte, referência em planejamento da mobilidade, foi incapaz de gerir sua política, seguir seus objetivos e alcançar suas metas para a mobilidade por bicicleta. Fortaleza ainda tem grandes desafios na produção do espaço urbano no que diz respeito à mobilidade (por bicicleta), incluindo e excluindo a bicicleta em um movimento cotidiano e contraditório no planejamento e gestão da mobilidade urbana.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectSistema Bicicletapt_BR
dc.subjectPolítica da bicicletapt_BR
dc.subjectMobilidade urbanapt_BR
dc.subjectOrganização de ciclistaspt_BR
dc.subjectBelo Horizontept_BR
dc.subjectFortalezapt_BR
dc.subject.otherPlanejamento urbano – Belo Horizonte (MG)pt_BR
dc.subject.otherTransporte urbano – Belo Horizonte (MG)pt_BR
dc.subject.otherBicicletaspt_BR
dc.subject.otherCicloviaspt_BR
dc.subject.otherPolíticas públicaspt_BR
dc.titleBelo Horizonte, as bicicletas e a utopia como estratégia de luta : uma cicloviagem pela contínua busca para transição ciclável na capital mineira e um olhar sobre a experiência de Fortalezapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação_Guilherme Tampieri.pdfDissertação_Guilherme Tampieri7.86 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons