Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/37209
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dc.creatorSérgio Manuel Merêncio Martinspt_BR
dc.date.accessioned2021-08-03T17:29:48Z-
dc.date.available2021-08-03T17:29:48Z-
dc.date.issued2018-
dc.citation.issue56pt_BR
dc.citation.spage191pt_BR
dc.citation.epage199pt_BR
dc.identifier.issn9788490129234pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/37209-
dc.description.resumoA proposição barthesiana passa ao largo dessa transformação da palavra em conceito, do trabalho do pensamento que busca ir além da opacidade do real. Mais que isso, Barthes fornece um álibi para o que permanece obscuro, ou parcialmente esclarecido na e pela linguagem cristalizada na e pela vida cotidiana. Barthes não busca desfazer mitos. Propõe invertê-los. Contenta-se com a leitura. Se o escritor é uma multiplicidade, o leitor a reúne. Como e porque a reúne? Sob quais circunstâncias e determinações? Se há unidade de autor e obra, a leitura a dispersa. Como ficamos? Devemos apenas constatar, ou mesmo saudar tal dispersão? Em 1973, pouco após a publicação d’O direito à cidade, o então ministro francês do planejamento e da habitação declarou: “Mais que um direito à habitação, é um direito à cidade que nós queremos assegurar.” (Costes 2009: 117). Palavras inspiradas em Lefebvre? Talvez. Mas, segundo nosso autor, caberia ao Estado, parte integrante e atuante do problema, que opera o urbanismo como uma estratégia de classe, produzindo uma urbanização desurbanizada conforme as determinações da reprodução capitalista da riqueza, efetivar o direito à cidade, o “direito à vida urbana, transformada, renovada.” ([1967] 2013: 108)? O direito à cidade é um direito superior não por conta de sua posição numa hierarquia jurídicoinstitucional, tampouco por se direcionar ao Estado para que o reconheça e o salvaguarde.pt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryEspanhapt_BR
dc.publisher.departmentIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIApt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofMemoria del 56 Congreso Internacional de Americanistaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCidadept_BR
dc.subjectUrbanopt_BR
dc.subjectDireito urbanopt_BR
dc.subject.otherCidades e vilaspt_BR
dc.subject.otherEspaço urbanopt_BR
dc.subject.otherDireito urbanísticopt_BR
dc.subject.otherSociologia urbanapt_BR
dc.titleO direito à cidade, 50 anos depoispt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.url.externahttps://eusal.es/index.php/eusal/catalog/view/978-84-9012-923-4/4779/2546-1pt_BR
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