Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/37573
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Allana dos Reis Correapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4930574231415228pt_BR
dc.contributor.referee1Janete de Souza Urbanettopt_BR
dc.contributor.referee2Adriana Cristina de Oliveirapt_BR
dc.creatorBárbara Cristina Dias Giaquintopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5933836710545975pt_BR
dc.date.accessioned2021-08-18T03:14:16Z-
dc.date.available2021-08-18T03:14:16Z-
dc.date.issued2021-04-13-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/37573-
dc.description.abstractFalls are one of the most frequent adverse events in tertiary care and their occurrence causes sometimes irreversible damage to patients and burdens to their families, institutions and health professionals. For patients admitted to critical care units such as the operating room, emergency room and intensive care unit, data on falls, post-fall management, complications and in-hospital outcomes are not yet consolidated for a directive and safe clinical practice. This study aimed to analyze the occurrence of falls in adult patients admitted to critical care units. This is a quantitative and descriptive study carried out in five general and large hospitals in Belo Horizonte. The collection occurred through consultation of 117 medical records of adult patients who suffered falls in critical care units and whose event was reported to the Center for Patient Safety of the institutions from April 2013 to December 2019. Sociodemographic and clinical data, data related to the fall event, complications and in-hospital outcomes were investigated. The variables were described by means of frequency, percentages and measures of central tendency. There was a predominance of males (59.83%), living without a partner (35.04%) and in the age group of 60 years or older (54.70%). External causes (25.64%), hypertension (47.00%) and alcoholism (23.08%) were the most frequent clinical characteristics. Falls were more frequent in the early morning period (27.35%), in the Emergency Room (76.07%) and most patients were accommodated on a stretcher (36.75%) or in bed/bed (29.91%). As for the degree of injury at the time of the fall, the 'no injury' category predominated (43.59%). Almost half of the patients (47.86%) were not assessed for fall prediction on admission and 47.01% underwent assessment on the day of the event. The Morse Fall Scale was applied in 26.50% of these patients. As for risk factors, 47.86% had psychomotor agitation/acute confusions and 16.24% cognitive alterations, 18.80% were under chemical restraint and 11.11% with physical restraint of the upper limbs. After the fall, the most indicated imaging exam was the skull tomography (19.06%). The most frequent complications from a fall were blunt force injuries (13.68%), abrasions (10.26%), and mild traumatic brain injury (9.40%). More than half were discharged (52.14%) and 4.27% died as a result of the fall. Falls were more frequent in emergency rooms and in elderly people. The use of prediction scales is not frequent in the admission of patients. It was observed the need for additional propedeutics after a fall and the fall-related outcome is sometimes irreversible. It is notorious the need to rethink the practice and seek better strategies for fall prevention aiming at a more qualified and safer care for critically ill patients.pt_BR
dc.description.resumoA queda é um dos eventos adversos mais frequentes na atenção terciária e sua ocorrência ocasiona danos às vezes irreversíveis ao paciente e ônus para seus familiares, instituições e profissionais de saúde. Para pacientes inseridos em unidades de cuidados críticos como centro cirúrgico, pronto socorro e unidade de terapia intensiva, dados sobre o evento queda, condutas após a mesma, complicações e desfechos intra-hospitalares ainda não estão consolidados para uma prática clínica diretiva e segura. Este estudo teve por objetivo analisar as ocorrências de quedas em pacientes adultos admitidos em unidades de cuidados críticos. Trata-se de estudo quantitativo, descritivo realizado em cinco hospitais gerais e de grande porte do município de Belo Horizonte. A coleta ocorreu por meio de consulta a 117 prontuários de pacientes adultos que sofreram quedas em unidades de cuidados críticos e cujo evento foi notificado ao Núcleo de Segurança do Paciente das instituições de abril de 2013 a dezembro de 2019. Foram investigados os dados sociodemográficos e clínicos, os relacionados ao evento queda, as complicações e os desfechos intra-hospitalares. As variáveis foram descritas por meio de frequência, porcentagens e medidas de tendência central. Predominou o sexo masculino (59,83%), que vive sem companheiro (35,04%) e na faixa etária de 60 anos ou mais (54,70%). As causas externas (25,64%), a hipertensão arterial sistêmica (47,00%) e o etilismo (23,08%) foram as características clínicas mais frequentes. As quedas foram mais frequentes no período da madrugada (27,35%), no Pronto Socorro (76,07%) e na maioria dos pacientes que estavam acomodados em maca (36,75%) ou na cama/leito (29,91%). Quanto ao grau de dano no momento da queda, predominou a categoria ‘nenhum dano’ (43,59%). Quase a metade dos pacientes (47,86%) não foi avaliada quanto a predição de quedas na admissão e 47,01% foi submetida à essa avaliação no dia do evento. A Morse Fall Scale foi aplicada em 26,50% destes pacientes. Quanto aos fatores de risco, 47,86% apresentavam agitação psicomotora/confusão mental e 16,24% alterações cognitivas, 18,80% estavam sob contenção química e 11,11% com contenção física dos membros superiores. Após a queda, o exame de imagem mais indicado foi a tomografia de crânio (19,06%). As complicações mais frequentes advindas da queda foram ferimentos corto-contusos (13,68%), escoriações (10,26%) e trauma cranioencefálico leve (9,40%). Mais da metade recebeu alta (52,14%) e 4,27% evoluíram a óbito por consequência da queda. Concluiu-se que as quedas ocorrem em pacientes admitidos em unidades de cuidados críticos e foram mais frequentes em pronto socorro e em pessoas idosas. O uso de escalas de predição é pouco frequente na admissão dos pacientes. Observou-se a necessidade de propedêutica adicional após a queda e o desfecho relacionado à queda é, por vezes, irreversível. É notória a necessidade de repensar a prática e buscar melhores estratégias quanto a prevenção de quedas visando uma assistência mais qualificada e segura para pacientes criticamente enfermos.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentENF - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM BÁSICApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/*
dc.subjectAcidentes por quedapt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectunidades de terapia intensivapt_BR
dc.subjectcentros cirurgicospt_BR
dc.subjectserviço hospitalar de emergênciapt_BR
dc.subjectSegurança do pacientept_BR
dc.subject.otherFatores de Riscopt_BR
dc.subject.otherAcidentes por Quedaspt_BR
dc.subject.otherUnidades de Terapia Intensivapt_BR
dc.subject.otherCentros Cirúrgicospt_BR
dc.subject.otherServiço Hospitalar de Emergênciapt_BR
dc.subject.otherSegurança do Pacientept_BR
dc.titleAnálise da ocorrências de quedas em pacientes admitidos em unidades de cuidados críticospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-4001-1447pt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
dissertação repositorio UFMG final.pdf6.72 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons