Cervantes, Borges e eu: quem é o autor da constituição?

Marcelo Campos Galuppo

Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/37834

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DC Field	Value	Language
dc.creator	Marcelo Campos Galuppo	pt_BR
dc.date.accessioned	2021-08-30T18:17:03Z	-
dc.date.available	2021-08-30T18:17:03Z	-
dc.date.issued	2018	-
dc.citation.volume	4	pt_BR
dc.citation.issue	2	pt_BR
dc.citation.spage	407	pt_BR
dc.citation.epage	424	pt_BR
dc.identifier.doi	http://dx.doi.org/10.21119/anamps.42.407-424	pt_BR
dc.identifier.issn	2446-8088	pt_BR
dc.identifier.uri	http://hdl.handle.net/1843/37834	-
dc.description.abstract	Literature can teach us a lot about what Law is, such as when we apply the concept of author to understand the development of legal statutes. Such concept presents a challenge for the area of Law and Literature: who is the Constitution’s author, and how is it possible that the reader of the constitutional text may identify oneself as its author? This problem, (which opposes originalists and living-constitution authors) can be better understood if we take the Constitution as a looking glass (mise-en-abyme, or Droste effect): although the framers had made it, it actually reflects the one who looks into it. Therefore, we need to understand the Constitution from the standpoint of the tension between sense and reference (or denotation).	pt_BR
dc.description.resumo	A literatura pode ensinar-nos muito sobre o direito, quando, por exemplo, utilizamos o conceito de autor para compreender o desenvolvimento de textos normativos. Esse conceito cria uma tarefa para o campo de estudo do Direito e Literatura: determinar quem é o autor da Constituição, e como é possível ao leitor do texto constitucional reconhecer-se no lugar de seu autor. Esse problema, que opõe os autores do originalismo e da living constitution, pode ser melhor compreendido se concebermos o texto constitucional como um espelho (mise-en-abyme): ainda que elaborado pelo poder constituinte originário, o que ele reflete é quem de fato se olha em tal espelho. A partir dessa perspectiva, proponho que a Constituição seja compreendida a partir da tensão entre seu sentido e sua referência (ou denotação).	pt_BR
dc.format.mimetype	pdf	pt_BR
dc.language	por	pt_BR
dc.publisher	Universidade Federal de Minas Gerais	pt_BR
dc.publisher.country	Brasil	pt_BR
dc.publisher.department	DIR - DEPARTAMENTO DE DIREITO DO TRABALHO E INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO	pt_BR
dc.publisher.initials	UFMG	pt_BR
dc.relation.ispartof	Anamorphosis - Revista Internacional de Direito e Literatura	pt_BR
dc.rights	Acesso Aberto	pt_BR
dc.subject	Narrativa - Retórica	pt_BR
dc.subject	Direito e literatura	pt_BR
dc.subject	Constituição	pt_BR
dc.subject.other	Narrativa (Retórica)	pt_BR
dc.subject.other	Direito e literatura	pt_BR
dc.subject.other	Constituição	pt_BR
dc.title	Cervantes, Borges e eu: quem é o autor da constituição?	pt_BR
dc.title.alternative	Cervantes, Borges and i - who is the author?	pt_BR
dc.type	Artigo de Periódico	pt_BR
dc.url.externa	https://rdl.org.br/seer/index.php/anamps/article/view/428	pt_BR
dc.identifier.orcid	https://orcid.org/ 0000-0003-2329-6695	pt_BR
Appears in Collections:	Artigo de Periódico

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