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dc.contributor.advisor1Walter Motta Ferreirapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6859996106146998pt_BR
dc.creatorKatiuscia Cristina das Neves Motapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3119972894113396pt_BR
dc.date.accessioned2021-09-24T17:45:22Z-
dc.date.available2021-09-24T17:45:22Z-
dc.date.issued2020-09-25-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/38159-
dc.description.resumoObjetivou-se com esta pesquisa avaliar nutricionalmente a substituição de 1% e 15% do milho pelos fermentados de mandioca com vinhaça e/ou soro de leite na dieta de coelhos, para o alcance de melhores resultados no seu desempenho zootécnico e parâmetros in vivo e in vitro. Foram realizados dois experimento que consistiu-se de cinco ensaios cada, sendo estes, para avaliar o efeito no desempenho produtivo com avaliação das características pós- morte, digestibilidade in vivo e in vitro, produção de gases e contribuição nutritiva dos cecotrófos de coelhos da raça Nova Zelândia Branco em fase de crescimento. Para o ensaio de desempenho foram utilizados 120 coelhos com 30 ± 3 dias de idade, distribuídos de forma uniforme e equilibrados quanto ao sexo, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com três tratamentos e quarenta repetições, com dois animais por unidade experimental. No primeiro experimento foram utilizados três tratamentos que consistiram em uma dieta sem os fermentados (controle) e outras duas, sendo uma com substituição de 1% do milho da dieta pelo fermentado de mandioca com vinhaça (FMV) e outra com substituição de 1% do milho pelo fermentado de mandioca com soro de leite (FMS). Os resultados do ensaio de desempenho não apresentaram diferença significativa (P>0.05) para nenhum dos parâmetros avaliados. No ensaio de morbidade e mortalidade somente a morbidade apresentou efeito significativos (P≤0.05), em que, os animais do tratamento controle não apresentaram nenhuma morbidade, diferentemente dos tratamentos contendo os fermentados. Na avaliação das características pós-morte, foram encontrados resultados significativos (P≤0.05) para o pH do conteúdo cecal, em que, a substituição do milho pelo FMS apresentou aumento de 6.18 no tratamento controle para 6.50 no tratamento com FMS, e redução (P≤0.05) no rendimento de carcaça (48.80 para 46.67 %, respectivamente). O resultado da digestibilidade in vivo demostrou que com a substituição do milho pelo FMV houve um aumento (P≤0.05) somente para o CDPB de 0.72 para 0.77 g/kg MS, não havendo diferenças entre os demais parâmetros. O CMD, MS e a produção de cecotrofos da dieta com FMV durante a cecotrofia apresentaram aumento (P≤0.05) (102.00 para 130.24 g MS, 163.97 para 183.28 g/kg e 34.73 para 41.57 g MS, respectivamente) se comparado ao tratamento controle, contrariamente ao conteúdo em PB dos cecotrofos que foi menor (P≤0.05) quando oferecida dieta contendo FMV (275.84 g/kg) em comparação a dieta controle (309.34 g/kg). Na produção de gás, o decaimento na taxa específica de produção de gás (A) foi maior (P≤0.05) para a dieta contendo FMS do que para as dietas controle e com FMV, contrariamente ao parâmetro de tempo para máxima taxa de fermentação (TMTF, h) que foi reduzido (P≤0.05) quando incluiu-se o FMS em comparação as dietas controle e com FMV. A produção de ácido propiônico foram significativamente menores (P≤0.05) quando se incluiu o FMS quando comparado ao tratamento controle e com FMV, da mesma forma, o ácido Butírico do tratamento controle apresentou-se maior (P≤0.05) quando comparado aos tratamentos com FMV e FMS e contrariamente, a produção do ácido acético do tratamento controle e com FMV apresentou-se menor (P≤0.05) quando comparado ao tratamento com FMS). O segundo experimento constituiu-se de uma dieta sem a inclusão dos fermentados (controle) e outras duas com substituição total do milho pelo fermentado de mandioca com vinhaça (FMV) ou com soro de leite (FMS). Para o ensaio de desempenho foram utilizados 120 coelhos distribuídos em três grupos com 40 animais cada. O delineamento foi inteiramente casualizado com dois animais por unidade experimental. Foram avaliados desempenho produtivo, morbidade e mortalidade, e avaliação de carcaça e órgãos. Foram realizados ensaios de digestibilidade in vivo e in vitro e a contribuição nutritiva dos cecotrofos, além dos parâmetros fermentativos produção de gases e a produção de ácidos graxos voláteis (AGV’s) por cromatografia gasosa. Os resultados mostraram que no desempenho houve diferença significativa (P<0.05) somente para a CA que foi maior na dieta contendo FMS nos três períodos (2.29 para 2.58, 3.99 para 4.44 e 3.01 para 3.36 g/g, respectivamente). Para os parâmetros de morbidade e mortalidade não foram encontrados efeitos significativos (P>0.05). Foram encontrados resultados significativos (P<0.05) para o peso relativo do estômago cheio, conteúdo estomacal e pH do conteúdo cecal, em que a inclusão do FMS apresentou aumento linear (3.35 para 4.02, 2.13 para 2.74 e 6.19 para 6.67, respectivamente) e redução linear (P<0.05) na carcaça referência (1154.46 para 109.10 g) e rendimento de carcaça (48.80 para 46.57 %), contrariamente aos valores encontrados para o peso dos rins que apresentou um aumento (P<0.05) considerável de 1.45 para 1.64 % em relação ao peso ao abate. O resultado da digestibilidade aparente demostraram que com a inclusão do FMS houve uma queda (P<0.05) no coeficiente de digestibilidade da matéria seca (CDMS), matéria orgânica (CDMO) e proteína bruta (CDPB) em comparação as dietas controle e com FMV. Da mesma forma, os valores nutricionais de ED e PD diminuíram com a substituição do milho pelo FMS, não havendo diferenças entre os demais parâmetros no ensaio de digestibilidade aparente. O CMD da dieta com FMS durante a cecotrofia aumentou (P < 0.05) de 102 para 128.57 g MS se comparado ao tratamento controle, e o conteúdo em PB dos cecotrofos foi menor (P < 0.05) quando oferecidas dietas contendo FMS (271.62 g/kg) em comparação a dieta controle que teve um aumento (309.34 g/kg). O decaimento na taxa específica de produção de gás (A) foi maior (P<0.05) para a dieta contendo FMS do que para as dietas controle e com FMV (0.18 vs. 0.16 e 0.15 mL/h, respectivamente), contrariamente ao parâmetro de tempo para máxima taxa de fermentação (TMTF, h) que foi reduzido (P<0.05) quando incluiu-se o FMS (13.42 h.) em comparação as dietas controle e com FMV (15.80 e 16.07 h., respectivamente. A produção total de AGV, assim como a produção individual dos ácidos foram significativamente menores (P<0.05) quando se incluiu o FMS quando comparado ao tratamento controle e com FMV. O presente estudo nos revela que a substituição do milho pelos FMV e FMS ao nível testado 1% não prejudicou as performances dos animais, assim como a substituição total do milho pelo FMV não alterou o desempenho produtivo e a digestibilidade dos animais, e contribuiu para um destino viável do resíduo, transformando em proteína animal e consequentemente, a redução considerável do impacto ambiental.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Zootecniapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectValor nutricionalpt_BR
dc.subjectCoelhospt_BR
dc.titleAlimentos fermentados de mandioca (manihot Esculenta Crantz) com vinhaça ou soro de leite em dietas para coelhos em crescimentopt_BR
dc.typeTesept_BR
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