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dc.contributor.advisor1Maria José Campagnole Santospt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6879415112232630pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Robson Augusto Souza dos Santospt_BR
dc.contributor.referee1Celso Ricardo Fernandes de Carvalhopt_BR
dc.contributor.referee2Andréa Teixeira de Carvalhopt_BR
dc.contributor.referee3Vanessa Pinho da Silvapt_BR
dc.contributor.referee4André Kleinpt_BR
dc.creatorJuliana Fabiana Gregóriopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5421019231989002pt_BR
dc.date.accessioned2022-02-07T18:28:51Z-
dc.date.available2022-02-07T18:28:51Z-
dc.date.issued2020-09-04-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/39291-
dc.description.resumoA asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por uma síndrome clínica de hiperresponsividade brônquica, inflamação e obstrução reversível ao fluxo aéreo. O sistema renina-angiotensina (SRA) está envolvido na fisiopatologia da inflamação pulmonar, sendo a angiotensina II (Ang II) um fator pró-inflamatório e a angiotensina-(1-7) [Ang-(1-7)] antiinflamatório. Alamandina é um novo peptídeo do SRA que pode ser formado a partir de Ang A, através da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) ou diretamente da Ang-(1-7) através da descarboxilação do resíduo amino terminal, o ácido aspártico. Atualmente, a maioria das ações atribuídas a Alamandina estão relacionadas ao sistema cardiovascular. Estudos prévios mostraram que Alamandina induz efeitos cardioprotetores como liberação de oxido nítrico, efeitos anti-fibróticos e anti-hipertróficos. No presente estudo, investigamos o efeito da Alamandina em um modelo experimental de asma induzido por ovalbumina (OVA). Para este propósito, camundongos BALB/c foram submetidos a inflamação pulmonar alérgica, por sensibilização (duas injeções de 100 µg de OVA com adjuvante de hidróxido de alumínio a 2%, intervalo de 7 dias) e desafio com ovalbumina (OVA) (8 administrações intranasais de 10 µg de OVA ,12-19º dia). Camundongos sensibilizados e desfiados com OVA foram tratados com administração oral de Alamandina (50 µg/ kg) incluída em HPβCD antes de cada desafio. No 21 o dia do protocolo (48 horas após o último desafio com OVA) foi coletado o fluido do lavado broncoalveolar (LBA) e os pulmões. A expressão proteica de GATA3 e IkB-α foi realizada por Western blotting, citocinas e quimiocinas por ELISA e o remodelamento pulmonar foi avaliado por histologia. Primeiramente, utilizando a técnica de imunofluorescência mostramos que o receptor envolvido nos efeitos da Alamandina, o MrgD, está expresso em macrófagos, eosinófilos e neutrófilos provenientes do fluido do LBA. Camundongos sensibilizados e desafiados com OVA e tratados com formulação oral de Alamandina, apresentaram redução do número de eosinófilos no LBA. A redução da inflamação pulmonar foi associada à menor 15 ativação de GATA3 e NF-κB. Além disso, a Alamandina reduziu a deposição de matriz extracelular e colágeno entorno das vias aéreas. Para avaliar a participação do receptor MrgD na inflamação pulmonar alérgica, utilizamos animais com deficiência genética do receptor MrgD (MrgD-KO). Camundongos MrgD-KO desafiados com OVA apresentaram perfil inflamatório semelhante aos animais WT-OVA (C57Bl6/J). O número de eosinófilos no fluido do LBA não foi diferente dos encontrados nos camundongos WT-OVA. No entanto, observamos menor atividade das enzimas peroxidase eosinofílica e mieloperoxidade no pulmão do grupo MrgD-KO-OVA, que indica redução de eosinófilos e neutrófilos no tecido. Também observamos atenuação do espessamento da parede alveolar nos MrgD-KO. Em conjunto os resultados deste estudo mostraram que o tratamento com formulação oral de Alamandina induz efeitos antiinflamatórios e antifibróticos no pulmão de camundongos sensibilizados e desafiados com OVA. Na ausência do receptor MrgD, no entanto, os camundongos apresentaram perfil inflamatório semelhante ao observado nos animais WT, sugerindo que outros mecanismos compensam a falta de atuação da Alamandina/MrgD e o curso da inflamação pulmonar não se altera. Os resultados deste estudo ampliam o conjunto de ações do SRA e indicam que a Alamandina pertence ao grupo de peptídeos contrarreguladores deste sistema e que, o desenvolvimento de estratégias farmacológicas que levem ao aumento de Alamandina poderão contribuir para melhorar o tratamento das doenças inflamatórias.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICB - DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E BIOFÍSICApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e Farmacologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectAlamandinapt_BR
dc.subjectReceptor MRgDpt_BR
dc.subjectEosinófilospt_BR
dc.subjectGATA3pt_BR
dc.subject.otherAsmapt_BR
dc.subject.otherSistema renina-angiotensinapt_BR
dc.subject.otherAngiotensinaspt_BR
dc.subject.otherEosinófilospt_BR
dc.titleEfeito da alamandina na inflamação pulmonar alérgica em camundongospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.embargo2023-04-28-
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