Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/39569
Tipo: Monografia (especialização)
Título: Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA): contexto brasileiro, diagnóstico laboratorial e medidas de controle da disseminação
Autor(es): Gustavo Augusto Santos
Primeiro Orientador: Magna Cristina Paiva
Resumo: Foi realizada revisão bibliográfica em artigos científicos e manuais técnicos da área médico laboratorial a respeito do tema Staphylococcus aureus resistente à meticilina, uma bactéria Gram-positiva, potencialmente patogênica, tanto no ambiente hospitalar quanto na comunidade, causadora de infecções na pele, feridas operatórias, septicemia, conjuntivites, dentre outros. É um patógeno onipresente e uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, sendo sua epidemiologia fortemente influenciada pela grande variedade de fatores de virulência produzidos e pelo rápido desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos, já existindo linhagens resistentes a praticamente todos os antimicrobianos usados na prática clínica. A meticilina, um antimicrobiano betalactâmico, é considerado de primeira escolha para o tratamento de infecções causadas por S. aureus, porém apenas um ano após a sua introdução na prática clínica, no início de 1960, já foi relatado o surgimento de linhagens resistentes a este agente, sendo estas linhagens então denominadas S. aureus resistente a meticilina (MRSA). O sucesso do tratamento das infecções causadas por MRSA depende do diagnóstico precoce e preciso; e deve ser baseado na combinação das informações epidemiológicas, sintomas clínicos e caracterização das linhagens resistentes à meticilina. O controle eficaz de MRSA baseia-se em um grupo de medidas que vão desde a firme adesão aos princípios básicos de controle de infecção, tais como a higienização das mãos, a identificação precoce e o isolamento de pacientes colonizados ou infectados por MRSA, bem como a descolonização em situações específicas.
Abstract: Literature review was performed in scientific articles and technical manuals of the medical laboratory on the theme methicillin-resistant Staphylococcus aureus. The Gram-positive bacteria, potentially pathogenic, both in hospital and in the community, causes skin infections, wounds, septicemia, conjunctivitis, among others. It is a ubiquitous pathogen and a major cause of morbidity and mortality worldwide, and its epidemiology strongly influenced by the wide variety of virulence factors produced and by the rapid development of antimicrobial resistance, already existing strains resistant to virtually all antimicrobials used in clinical practice. Methicillin, a beta-lactam antibiotic, is considered the first choice for the treatment of infections caused by S. aureus, but only one year after its introduction into clinical practice in early 1960, has been reported the emergence of strains resistant to this agent, and these strains were then called S. aureus resistant to methicillin (MRSA). Successful treatment of MRSA infections depends on early diagnosis and accurate, and should be based on a combination of epidemiological, clinical symptoms and characterization of strains resistant to methicillin. The effective control of MRSA is based on a group of measures ranging from a firm adherence to basic principles of infection control, such as hand hygiene, early identification and isolation of patients colonized or infected with MRSA, as well as decolonization in specific situations.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Curso: Curso de Especialização em Análises Clínicas e Toxicológicas
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/39569
Data do documento: 18-Mai-2012
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