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http://hdl.handle.net/1843/39670
Type: | Artigo de Periódico |
Title: | Atendimento às vitimas de violência sexual, parte III: gravidez pós-estupro - revisão integrativa |
Other Titles: | Caring for victims of sexual violence, part III: pregnancy after rape - integrative review |
Authors: | Gislene Cristina Valadares Antonio Geraldo da Silva Renan Rocha Joel Rennó jr Hewdy Lobo Ribeiro Juliana Pires Cavalsan Amaury Cantilino Jerônimo de Almeida Mendes Ribeiro |
Abstract: | O cuidado às vítimas de violência sexual exige conhecimento das evidências e treinamento. Exame e acompanhamento psiquiátrico da interrupção legal da gestação e atendimento a grupos familiares incestuosos revelam janelas de vulnerabilidades e oportunidades na prevenção das graves consequências dessas ofensas. O objetivo deste estudo foi reunir conhecimento crítico sobre gravidez indesejada pós-estupro, suas repercussões e abordagens, contribuindo para o desenvolvimento de protocolos e boas práticas. Tratase de revisão integrativa, coleta de dados em fontes secundárias (MEDLINE, EMBASE, PsycINFO), com base na experiência vivenciada pela primeira autora. Os seguintes descritores nas línguas portuguesa e inglesa foram utilizados: transtorno mental, violência sexual, estupro, gravidez e aborto. A amostra foi de 32 artigos científicos e dois da mídia leiga. Com o adoecimento mental e físico das vítimas de violência sexual, a economia mundial perde mais de 8 trilhões de dólaresano (hospitalizações psiquiátricas, dependência de álcool e drogas, suicídio, obesidade, enxaqueca, doenças cardiovasculares, problemas obstétricos), havendo maior peso estatístico para portadoras de déficit intelectual e adolescentes. Existem 37 unidades de saúde no Brasil que atendem gravidez pós-estupro – três possuem assistência psiquiátrica. Milhares dessas gravidezes não são reveladas, geram conflitos, riscos e desafios relativos aos filhos gerados. O aborto legal envolve dificuldades institucionais e emocionais dos profissionais e pacientes frente a decisões complexas e dolorosas antes, durante e após o procedimento. A prontidão cognitivo-afetiva para receber cuidados, quando tardia, compromete a vida de vítimas e seus filhos. Conclui-se que combater e prevenir a transmissão transgeracional da violência de gênero e gravidez pós-estupro deve ser prioridade de saúde pública. |
Subject: | Saúde Coletiva Medicina |
language: | por |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Publisher Initials: | UFMG |
metadata.dc.publisher.department: | HCL - HOSPITAL DAS CLINICAS |
Rights: | Acesso Aberto |
metadata.dc.identifier.doi: | https://doi.org/10.25118/2763-9037.2017.v7.103 |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/39670 |
Issue Date: | 28-Feb-2017 |
metadata.dc.url.externa: | https://revistardp.org.br/revista/article/view/103 |
metadata.dc.relation.ispartof: | Debates em psiquiatria |
Appears in Collections: | Artigo de Periódico |
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