Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/39704
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dc.creatorSilvilene Giovane Martins Pereirapt_BR
dc.creatorCarlos Jose de Paula Silvapt_BR
dc.creatorAna Pitchonpt_BR
dc.creatorMarcelo Drummond Navespt_BR
dc.creatorElza Machado de Melopt_BR
dc.creatorEfigênia Ferreira e Ferreirapt_BR
dc.date.accessioned2022-02-25T14:56:19Z-
dc.date.available2022-02-25T14:56:19Z-
dc.date.issued2017-
dc.citation.volume26pt_BR
dc.citation.issue8pt_BR
dc.citation.spage168pt_BR
dc.citation.epage173pt_BR
dc.identifier.issn22383182pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/39704-
dc.description.resumoA compreensão da interferência cotidiana da violência na dinâmica organizacional dos serviços de emergência de saúde é bastante complexa. Em nenhum outro serviço a violência adquire tamanha visibilidade e constância, entranhada no processo de trabalho específico do serviço de emergência e nas relações entre profissionais de saúde e usuários. Neste estudo, buscou-se conhecer entre profissionais de saúde, de um lado regidos por um sistema de regras próprias, por outro regulados pelas regras sociais e institucionais que interferem em sua prática profissional, o modo como veem e reagem diante da dor do trauma físico e emocional, do sofrimento do outro disfarça do em algo comum no cotidiano do serviço de emergência, bem como compreender o sentido atribuído por eles à humanização da assistência. O estudo está apoiado na teoria de Pierre Bourdieu (2008; 2010), que aborda como o poder simbólico se im põe na área da saúde, e de Hannah Arendt, que trata da banalização da violência na sociedade (2015). Utilizou-se a abordagem qualitativa, realizada por meio de entrevista estruturada. A coleta de dados foi realizada nos Hospitais Maria Amélia Lins, Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e Hospital Municipal Odilon Behrens, especializados em politraumatismos – unidades de referência no atendimento às vítimas de traumatismo maxilofacial em Belo Horizonte-MG. A amostra da pesquisa constituiu-se de cirurgiões bucomaxilofaciais do serviço de emergência dos hospitais, que aceitaram participar do estudo. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. O estudo permitiu identificar que os profissionais da saúde não estão imunes à experiência da violência dos casos assistidos no processo de trabalho que leva ao sofrimento destes diante do trauma físico e emocional, da dor do outro. Ficou evidenciado que, para suportar a dor do outro, profissionais de saúde adotam uma postura de defesa, imparcialidade ou ainda a aniquilação da capacidade de ação para o enfrentamento da violência, o que impõe às vítimas de violência um modelo médico que lhes nega as prerrogativas de sujeito, o rompimento com um atendimento humanizado. É no processo de formação das instituições e profissionais de saúde que se podem enraizar valores e atitudes de respeito à vida humana, indispensáveis à consolidação e à sustentação de uma nova cultura de atendimento à saúde.pt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVApt_BR
dc.publisher.departmentFAO - FACULDADE DE ODONTOLOGIApt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofRevista Médica de Minas Geraispt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.otherOdontologiapt_BR
dc.subject.otherMarcadores de violênciapt_BR
dc.subject.otherProfissionais de odontologiapt_BR
dc.subject.otherViolência urbanapt_BR
dc.titleO evento de violência urbana e o serviço de emergência SUS: profissionais de saúde diante da dor do usuáriopt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR
dc.url.externahttp://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2143pt_BR
Appears in Collections:Artigo de Periódico

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