Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/41468
Type: Monografia (especialização)
Title: Adolescer: crescer para (quê)? “Por que no mundo não existem apenas crianças?”
Authors: Laura Franchini Campos de Pinho
First Advisor: Mônica Assunção Costa Lima
First Co-advisor: Lilany Vieira Pacheco
First Referee: Cristiane de Freitas Cunha Grillo
Second Referee: Nádia Laguárdia de Lima
Abstract: A escrita desta monografia nasce do encontro com meninos em situação de vida nas ruas e em uso abusivo de drogas que, apesar de terem passado pela puberdade, parecem não ter entrado na adolescência. A metodologia utilizada para desenvolver os principais argumentos consistiu em uma pesquisa bibliográfica, entremeada por fragmentos clínicos. Nossa análise se baseou na tese de Alexandre Stevens (2004), segundo a qual a adolescência é um sintoma da puberdade, em interlocução com a reflexão de Domenico Cosenza (2015), que argumenta que há uma dificuldade nos adolescentes contemporâneos em sintomatizar a puberdade. Partindo dessas proposições, e levando em consideração que na clínica não conseguimos localizar esse sintoma em alguns sujeitos, trazemos fragmentos clínicos que nos levam a considerar a ideia que Freud (1916-1917) chamou de hilfskonstruktionen, termo que toma emprestado do escritor Theodor Fontane. Buscamos sustentar, portanto, que na ausência da adolescência enquanto sintoma em seu sentido metafórico, e frente ao desamparo suscitado na puberdade, alguns sujeitos encontram outras soluções para ir além do uso de drogas e da trajetória de vida nas ruas, sustentando um viver possível, podendo tais soluções funcionarem como um amparo ou, em termos freudianos, como construções auxiliares.
Abstract: The motivation behind this monograph arises from the encounter with boys living on the streets and abusing drugs who, despite having gone through puberty, seem not to have entered adolescence. The methodology used to develop the main arguments consisted of a bibliographic research interspersed with clinical fragments. Our analysis was based on the thesis developed by Alexandre Stevens (2004), according to which adolescence is a symptom of puberty, in connection with the reflections of Domenico Cosenza (2015), who argues that there is a difficulty in contemporary adolescents to symptomatize adolescence. Starting from these propositions, and taking into account that, based on clinical experience, we were unable to locate such a symptom in some subjects, we refer to clinical fragments that lead us to consider the idea that Freud (1916-1917) called hilfskonstruktionen, a term borrowed from the writer Theodor Fontane. We argue, thus, that in the absence of adolescence as a symptom in its metaphorical sense, and facing the helplessness brought about in puberty, some subjects manage to maintain their lives by finding other solutions that go beyond the use of drugs and the trajectory on the streets, and which may function as a protective support, or in Freudian terms, as auxiliary constructions.
Subject: Adolescente
Puberdade
Sinais e Sintomas
Uso Recreativo de Drogas
Pessoas em Situação de Rua
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: MED - DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA
metadata.dc.publisher.program: Curso de Especialização em Saúde do Adolescente
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/41468
Issue Date: 1-Jun-2021
Appears in Collections:Especialização em Saúde do Adolescente

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