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Type:	Dissertação
Title:	Autoavaliação de saúde e fatores associados – inquérito de base populacional (SAUVI) – Belo Horizonte - MG
Authors:	Fernando Henrique de Assis
First Advisor:	Luiz Sérgio Silva
First Referee:	Tarcísio Márcio Magalhães Pinheiro
Second Referee:	Nathan Mendes Souza
Abstract:	Introdução e justificativa: a autoavaliação de saúde é hoje considerada como o principal indicador de qualidade de vida percebida. Diversos fatores podem interferir na autoavaliação de saúde e sua associação com esses elementos podem ajudar a desenvolver políticas públicas essenciais que envolvam esses fatores, reafirmando a imprescindível importância dessa temática. Objetivos: descrever a saúde autoavaliada dos entrevistados do inquérito ‘’Saúde e Violência: Subsídios para Formulação de Políticas Públicas de Promoção de Saúde e Prevenção da Violência’’ (SAUVI) e sua relação com possíveis fatores associados, como violência, trabalho e aspectos sociodemográficos e econômicos. Referencial teórico: a autoavaliação de saúde é um indicador que engloba muitos componentes físicos e emocionais das pessoas, além de aspectos do bem-estar e da satisfação com a própria vida. Fatores como idade avançada, possuir baixos níveis de escolaridade e renda, más condições socioeconômicas, ter sofrido violência laboral ou não ter trabalho e violência doméstica estão associados à autoavaliação de saúde abaixo do ideal. Metodologia: este é um subprojeto da pesquisa SAUVI, construída nos anos de 2014 e 2015. Os dados usados foram de pessoas com 20 anos ou mais da cidade de Belo Horizonte. A temática utilizada foi realizada através de análise de questão sobre autoavaliação de saúde e dados possivelmente associados. Foi realizada regressão logística binária com obtenção das razões de chance com o objetivo de identificar fatores que influenciavam, de forma univariada ou conjunta, a qualidade da autoavaliação de saúde. Resultados: O total de respondentes do inquérito foi de 1176 pessoas, sendo 62% do sexo feminino. A maioria dos entrevistados tinham entre 46 e 60 anos. Pouco mais de 40% da população ganhavam entre 2 e 5 salários mínimos. Indivíduos que possuíam o ensino médio completo figuraram no primeiro lugar em relação à escolaridade (28,7%). 46,2% da população tinham emprego formal. Após análise estatística multivariada, fatores como idade avançada, renda familiar e escolaridade baixas e ter sofrido violência no domicílio tiveram associação com autoavaliação insatisfatória de saúde. Trabalhar menos de 30 horas por semana e acima de 44 horas por semana também tiveram associação com pior autopercepção de saúde. Discussão: vários estudos revelaram que quanto maior a faixa etária, pior é a autoavaliação de saúde. Estudos sobre baixa renda, baixa escolaridade e ocorrência de violência doméstica também mostraram forte associação com pior autoavaliação de saúde dos indivíduos. Além disso, trabalhar mais de 44 horas por semana demonstrou associação com autopercepção de saúde abaixo do ideal. Uma percepção insatisfatória do estado de saúde também ocorre entre aqueles que estavam sem atividade ocupacional. Considerações finais: os achados deste estudo demonstram que fatores associados à autoavaliação insatisfatória de saúde são semelhantes aos encontrados em diversos outros estudos. Por isso, destaca-se a importância de se conhecer os fatores associados à autoavaliação de saúde para a realização de programas e políticas públicas de promoção da saúde.
Subject:	Autoavaliação Diagnóstica Demografia Violência Trabalho Fatores Socioeconômicos
language:	por
metadata.dc.publisher.country:	Brasil
Publisher:	Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials:	UFMG
metadata.dc.publisher.department:	MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL
metadata.dc.publisher.program:	Programa de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência
Rights:	Acesso Aberto
URI:	http://hdl.handle.net/1843/43413
Issue Date:	22-Oct-2021
Appears in Collections:	Dissertações de Mestrado

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