Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/43935
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dc.creatorAlfredo Ribeiro da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2022-08-03T17:29:48Z-
dc.date.available2022-08-03T17:29:48Z-
dc.date.issued2016-
dc.citation.issue4pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/43935-
dc.description.resumoEstudo sobre a utilização do recurso interpretativo portamento na gravação histórica de 1929 do Andante (KOUSSEVITZKY; LUBOSHUTZ, 1929), que constitui o segundo movimento do Concerto Op.3 para Contrabaixo e Orquestra de Serge Koussevitzky. A análise espectrográfica sonora, amparada pela análise formal da partitura editada por WALTER (2000), permite compreender as escolhas estéticas feitas pelo compositor-intérprete. O cotejamento das ocorrências de três tipos de portamento, aqui nomeados de portamento inicial (PI), portamento com nota intermediária (PNI) e portamento conclusivo (PC), revela dados que apontam para uma utilização massiva deste efeito de articulação, prática hoje considerada ultrapassada ou de mau gosto (GREEN, 2005). O grande número de recorrências de portamento na Seção B do Andante, aliado a um significativo aumento do andamento, confere mais tensão e contraste com a Seção A e Seção A’, o que enfatiza e deixa mais claro para o ouvinte a forma ternária (ou forma canção). A análise espectrográfica revela uma predominância do terceiro tipo, o portamento conclusivo. As recorrências de portamenti em trechos equivalentes da forma (como repetições de frases e recapitulação de seções) apontam para um planejamento que contribui para uma unidade interpretativa de Koussevitzky em sua própria obra. Quanto à direção intervalar, nota-se um equilíbrio entre portamenti ascendentes e descendentes, equilíbrio que deu lugar, como se percebe nos dias de hoje, há um grande predomínio dos portamenti ascendentes. Uma comparação qualitativa entre as práticas de performance de Koussevitzky em 1929 e as práticas de performance consolidadas hoje entre os instrumentistas da família do violino mostra, por um lado, o abandono da variedade de tipos de portamento e, por outro, a continuidade e hegemonia do um estilo interpretativo no qual se prefere o portamento mais ascendente e mais discreto.pt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMUSICA - ESCOLA DE MUSICApt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofSimpompt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.otherPortamentopt_BR
dc.subject.otherSerge Koussevitzkypt_BR
dc.subject.otherAnálise Espectrográficapt_BR
dc.subject.otherPráticas de Performancept_BR
dc.titlePortamento como escolha estética na gravação histórica do Andante do Concerto Op.3 de Serge Koussevitzkypt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.url.externahttp://www.seer.unirio.br/simpom/article/view/5815pt_BR
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