Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/43963
Tipo: Dissertação
Título: Estudo clínico e etiológico da cirrose criptogênica em pacientes submetidos a transplante hepático
Autor(es): Luanna da Silva Monteiro
Primeiro Orientador: Teresa Cristina Abreu Ferrari
Primeiro Coorientador: Luciana Costa Faria
Primeiro membro da banca : Cristiane Alves Villela Nogueira
Segundo membro da banca: Luciana Diniz Silva
Resumo: Introdução Cirrose criptogênica (CC) é o estádio final da doença hepática crônica fibrosante, cuja etiologia se mantém desconhecida apesar de propedêutica adequada. Apesar dos avanços dos métodos diagnósticos, a CC continua sendo prevalente e as evidências sugerem que possivelmente a hepatite autoimune (HAI) e a doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA) sejam as principais etiologias – não diagnosticadas em tempo hábil – da CC. O objetivo deste estudo é investigar a possibilidade de DHGNA como causa de CC em pacientes submetidos a transplante hepático (TH) em serviço de referência em Minas Gerais. Método Trata-se de estudo observacional transversal com inclusão retrospectiva dos pacientes, descritivo e analítico, realizado entre 2019-2021. Foram incluídos adultos submetidos ao primeiro TH entre 2008 e 2018, totalizando 387 pacientes. Estes foram separados em dois grupos: os que foram classificados como portadores de CC e aqueles com cirrose de etiologia definida. Foram avaliados dados clínicos e laboratoriais disponíveis em prontuário, bem como lâminas de biópsias do fígado explantado, visando comparar os dois grupos, com ênfase nas características e fatores de risco para esteatohepatite não-alcoólica (EHNA). O diagnóstico baseado nos novos critérios de classificação de DHGNA foi revisto nos pacientes com CC. Resultados A prevalência de etilismo foi menor entre pacientes do grupo CC – 14 (18,2%) pacientes versus 152 (51,2%) (p <0,001). Os dois grupos foram semelhantes em relação aos diversos parâmetros clínicos e laboratoriais com exceção de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que foi mais frequente nos pacientes com CC (32,5% versus 21,3%; p=0,003), mesmo depois de ajuste para as outras variáveis. As características histopatológicas foram semelhantes nos dois grupos. A reavaliação do diagnóstico identificou que 11 pacientes possuíam diagnóstico de DHGNA. Conclusão Não foi possível determinar relação causal entre EHNA e CC neste estudo, mas a associação independente de DM2 com grupo CC pode sugerir progressão prévia de EHNA não diagnosticada para CC. Estudos adicionais são necessários para investigação dessa possibilidade
Assunto: Cirrose Hepática
Síndrome Metabólica
Hepatopatia Gordurosa não Alcoólica
Transplante de Figado
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto
Tipo de Acesso: Acesso Restrito
URI: http://hdl.handle.net/1843/43963
Data do documento: 4-Fev-2022
Término do Embargo: 4-Fev-2024
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado

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