Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/44273
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dc.contributor.advisor1Fabiola de Oliveira Paes Lemept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6383021762144230pt_BR
dc.contributor.referee1Rubens Antônio Carneiropt_BR
dc.contributor.referee2Debora da Silva Freitas Ribeiropt_BR
dc.creatorAna Laysla Frota Machadopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9384131866190337pt_BR
dc.date.accessioned2022-08-16T15:12:05Z-
dc.date.available2022-08-16T15:12:05Z-
dc.date.issued2021-05-28-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/44273-
dc.description.abstractThe relationship between the transaminases aspartate aminotransferase and alanine aminotransferase (AST/ALT), also known as the De Ritis ratio, is calculated based on the serum values of the activities of these enzymes. This relationship is widely used in human medicine to conduct differential diagnosis between liver diseases and extra hepatic diseases and to establish a prognosis. In Veterinary Medicine, its use is not common and its importance is still unknown. This study aimed to evaluate the De Ritis ratio in healthy dogs and in diagnoses of liver diseases and other extrahepatic diseases observed in the veterinary medical routine. A retrospective study was carried out, with data from 302 dogs from the Veterinary Hospital of UFMG, Belo Horizonte (MG), and who had biochemistry evaluation performed at the Laboratory of Veterinary Clinical Pathology, between the months of January and May 2019. Two experiments were conducted in a complementary manner, including “healthy” animals, “acute and chronic liver disease” and patients with extrahepatic diseases (pyometra, trauma/fractures, intoxication/poisoning, leishmaniasis, hemoparasitosis, and nephropathy). The results of serum hematological and biochemical tests were analyzed, evaluating the behavior of liver enzymes and averages of the AST/ALT ratio at two times, moment zero (M0) and 48 hours after M0 (M48). In the experiment 1, animals with acute liver disease presented ALT and AST mean activities well above the upper limit of the reference intervals for the specie. The AST/ALT ratio was inversely proportional to the gamma glutamyl transferase (GGT), ALT, alkaline phosphatase (ALP) and albumin. In the experiment 2, to assess the effect of the AST/ALT ratio on the outcome, a logistic regression model was adjusted to suit dichotomous data (live/death). To analyze the effect of treatment over time, the average of the AST/ALT ratio of the groups presented patients with results in M0 and M48 was calculated. Animals with chronic liver diseases had the greatest average of the AST/ALT ratio, and although only 19.74% of the animals were classified as having chronic liver disease, the findings of this study suggest that De Ritis ratio is more effective for their identification than acute liver diseases. The determination of the De Ritis ratio at moments M0 and M48 proved to be an important tool for the evaluation of the efficacy in the therapeutic approach adopted for the patient. Animals allocated to the “pyometra”, “intoxication/poisoning” and “fracture/trauma” groups presented higher averages for the AST/ALT ratio (2.67, 2.54, and 2.21, respectively). The correlation between the AST/ALT relatioship in serial evaluations (M0 and M48) and the prognostic response for survival, showed that when animals double De Ritis ratio from M0 to M48, they tend to have a probability 2.5 times greater of dying. Thus, it is concluded that the AST/ALT ratio should be included in the clinical routine and used to assess the evolution of the disease in dogs.pt_BR
dc.description.resumoA relação entra as duas transaminases aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase (AST/ALT), também conhecida como relação De Ritis, é calculada com base nos valores séricos das atividades destas enzimas, bastante utilizada na medicina para direcionar o diagnóstico diferencial entre hepatopatias e doenças extra-hepáticas e, dessa forma estabelecer um prognóstico. Na Medicina Veterinária o seu uso não é corriqueiro e a sua importância ainda é desconhecida. Este estudo objetivou avaliar a relação De Ritis em cães saudáveis e em diagnósticos de hepatopatias e outras doenças extra-hepáticas observadas na rotina médica veterinária. Foi realizado um estudo retrospectivo, com dados de 302 cães atendidos no Hospital Veterinário da UFMG, Belo Horizonte (MG), e que tiveram exames bioquímicos realizados no Laboratório de Patologia Clínica Veterinária entre os meses de janeiro e maio de 2019. Dois experimentos foram conduzidos de maneira complementar, sendo incluídos nas análises os animais “saudáveis”, “hepatopatas agudos e crônicos” e portadores de doenças extra-hepáticas (piometra, trauma/fraturas, intoxicação/ envenenamento, leishmaniose, hemoparasitose, nefropatia). Foram analisados os resultados de exames hematológicos e bioquímicos séricos, avaliando o comportamento das enzimas hepáticas e médias da relação AST/ALT em dois momentos, momento zero (M0) e 48 horas após o M0 (M48). No experimento 1, animais portadores de hepatopatia aguda apresentaram atividades médias de ALT e AST muito acima do limite superior dos intervalos de referência para a espécie. A relação AST/ALT mostrou-se inversamente proporcional a gama glutamil transferase (GGT), ALT, fosfatase alcalina (ALP) e albumina. No experimento 2, para avaliar o efeito da relação AST/ALT sobre o desfecho, foi ajustado um modelo de regressão logística adequado a dados dicotômicos (vivo/óbito). Para análise do efeito do tratamento pelo tempo, foi calculada a média da relação AST/ALT dos grupos que apresentavam pacientes com resultados no M0 e M48. Animais portadores de hepatopatias crônicas apresentaram a maior média da relação AST/ALT, e apesar de apenas 19,74% dos animais terem sido classificados como portadores de hepatopatia crônica, os achados deste estudo sugerem que a relação De Ritis seja mais eficaz para a sua identificação do que para hepatopatias agudas. A determinação da relação De Ritis nos momentos M0 e M48 se mostrou uma importante ferramenta para a avaliação da eficácia na conduta terapêutica adotada para o paciente. Animais alocados nos grupos “piometra”, “intoxicação/envenenamento” e “fratura/trauma” apresentaram médias altas para a relação AST/ALT (2,67, 2,54, e 2,21, respectivamente). A correlação entre a relação AST/ALT em avaliações seriadas (M0 e M48) e a resposta prognóstica de sobrevivência, mostrou que quando animais dobram o valor da relação De Ritis do M0 para o M48, estes tendem a apresentar uma probabilidade 2,5 vezes maior de vir a óbito. Dessa forma, conclui-se que a relação AST/ALT deva ser incluída na rotina clínica e utilizada na avaliação da evolução da doença em cães.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentVET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCãopt_BR
dc.subjectFígadopt_BR
dc.subjectCiências animalpt_BR
dc.subjectDoençaspt_BR
dc.titleRelação AST/ALT em cães, correlações bioquímicas séricas e valor prognóstico.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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