Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/44467
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Silke Kapppt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2978010340044417pt_BR
dc.contributor.referee1Sibelle Cornélio Diniz da Costapt_BR
dc.contributor.referee2Gabriela Leandro Pereirapt_BR
dc.contributor.referee3Rossana Brandão Tavarespt_BR
dc.contributor.referee4Diana Helene Ramospt_BR
dc.contributor.referee5Mariana de Moura Cruzpt_BR
dc.creatorLuna Esmeraldo Gama Lyrapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2794005721592519pt_BR
dc.date.accessioned2022-08-22T20:22:47Z-
dc.date.available2022-08-22T20:22:47Z-
dc.date.issued2021-10-27-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/44467-
dc.description.abstractThe cliché says that "a woman's place is in the kitchen", implying cooking as a private and isolated activity. However, collective and public cooking spaces were and are commonly built and maintained by social movements and various other groups, playing an essential role in food security and community organization. Another infamous and racist expression, "Jane has a foot in the kitchen", is commonly used to impute to someone the condition of servitude, alluding to the domestic work performed by black women during the slavery regime. References to kitchens as a lesser place hide the origins of these spaces of resistance, which date back to the practices of indigenous and African peoples, during the colonial period. The research presented in this dissertation seeks to reconstitute such origins and mobilize the power of collective cooking spaces in the political and affective articulation of women, in contrast to the typically capitalist, colonial, and patriarchal socio-spatial production. Thus, the study comprises two methodological axes: the analysis of historical processes of transformation of the ways of cooking and its spaces in Brazil; and the analysis of narratives of women who today maintain collective kitchens in two urban occupations and an indigenous territory, located respectively in Belo Horizonte-MG, Rio de Janeiro-RJ, and São João das Missões-MG. Historical and current data show that non-colonial and non-white ways of appropriating and experiencing space have been systematically restricted by so-called sanitary or hygienist norms, which are, in fact, sexist and racist. At the same time, such data allow us to conclude that the collectivized care work and the relatively safe spaces that it tends to produce are powerful instruments in the self-organization of women, especially when they are in situations of great vulnerability.pt_BR
dc.description.resumoDiz o chavão que ‘lugar de mulher é na cozinha’, subentendendo-se o cozinhar como atividade privada e isolada. Entretanto, espaços de cozinhar coletivos e públicos foram e são comumente construídos e mantidos por movimentos sociais e vários outros grupos, realizando papel importante para a segurança alimentar e a organização comunitária. Outra expressão infame e racista, ‘fulana tem um pé na cozinha’, é comumente usada para imputar a alguém a condição de servidão, em alusão ao trabalho doméstico realizado por mulheres negras durante o regime escravocrata. Referências às cozinhas como um lugar menor ocultam as origens desses espaços de resistência, que remontam a práticas de povos indígenas e africanos, ainda do período colonial. A pesquisa apresentada nesta tese procura reconstituir tais origens e mobilizar a potência dos espaços de cozinhar coletivos na articulação política e afetiva de mulheres, em contraposição à produção sócio-espacial tipicamente capitalista, colonial e patriarcal. Assim, o estudo compreende dois eixos metodológicos: a análise de processos históricos de transformação dos modos de cozinhar e de seus espaços no Brasil; e a análise de narrativas de mulheres que hoje mantêm cozinhas coletivas em duas ocupações urbanas e um território indígena, localizadas respectivamente em Belo Horizonte-MG, Rio de Janeiro-RJ e São João das Missões-MG. Os dados históricos e atuais evidenciam que modos não coloniais e não brancos de apropriação e vivência do espaço têm sido sistematicamente cerceados por normas ditas sanitárias ou higienistas, mas que de fato são sexistas e racistas. Ao mesmo tempo, tais dados permitem concluir que o trabalho de cuidado coletivizado e os espaços relativamente seguros que ele tende a produzir são potentes instrumentos na auto-organização de mulheres, sobretudo quando estão em situações de vulnerabilidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentARQ - ESCOLA DE ARQUITETURApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectEspaços de cozinharpt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectFeminismo decolonialpt_BR
dc.subjectProdução do espaçopt_BR
dc.subject.otherCozinhas – Usos e costumespt_BR
dc.subject.otherMulheres – Vidas e costumes sociaispt_BR
dc.subject.otherFeminismopt_BR
dc.subject.otherEspaço (Arquitetura) – Aspectos sociaispt_BR
dc.titleEspaços de cozinhar: mulheres, colonialidade e resistências coletivas a partir do trabalho de cuidadopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.orcid0000-0002-1510-1459pt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Espaços de cozinhar-LunaLyra-2021-Biblioteca.pdfTese - Espaços de cozinhar: mulheres, colonialidade e resistências coletivas a partir do trabalho de cuidado39.14 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons