Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/44471
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dc.creatorJuliana Dos Santos Rochapt_BR
dc.creatorAlessandra Maria da Silva Gomespt_BR
dc.date.accessioned2022-08-22T22:13:01Z-
dc.date.available2022-08-22T22:13:01Z-
dc.date.issued2019-
dc.citation.issue8pt_BR
dc.citation.spage461pt_BR
dc.citation.epage468pt_BR
dc.identifier.isbn9788554944292pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/44471-
dc.description.resumoEste trabalho além de apresentar o Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos - MUQUIFU propõe discutir as concepções de patrimônio, de cultura e de memória que orientam as ações de patrimonialização desse espaço cultural, fazendo inferências com conceitos e perspectivas teóricas e metodológicas, tais como decolonialidade, cultura, interculturalidade crítica e educação; memória (individual, coletiva, social; memória, esquecimento, silêncio, memória e poder, memórias em disputa). O MUQUIFU é uma referência pioneira na iniciativa de museologia social. Foi criado com o objetivo de garantir o reconhecimento das favelas como lugares não apenas de dor e privações, mas principalmente, como um espaço de memória coletiva. Como local de resistência, identifica-se como museu de território e simboliza um espaço de pertença ao reunir um grande acervo constituído por objetos biográficos, fotografias de festas, danças, celebrações e histórias que retratam a vida cultural e a tradição dos moradores das comunidades do Aglomerado Santa Lúcia que perante o risco iminente de expulsão dos centros urbanos instituíram este espaço como instrumento de resistência ao mesmo tempo em que funciona como local de preservação do patrimônio, da história, da memória e de bens culturais destes moradores. Ao mobilizar a comunidade para proteção e potencialização da importância da memória social e coletiva, cuja iniciativa partiu dos próprios moradores, de predominância negra, da qual, origem, história e valores dão vazão a promoção de exposições, debates e oficinas, percebe-se a forte presença da museologia social, uma vez que, a comunidade participa ativamente das atividades do dia a dia do museu. É importante lembrar que durante muito tempo os museus conservavam apenas os registros de memória e a visão de mundo das classes dominantes. Somente a partir do século XXI, esse panorama foi alterado devido às transformações ocorridas nas políticas patrimoniais que deixaram de lado a primazia da valorização da influência de Portugal para o Brasil que excluía qualquer influência indígena e\ou africana, passando a valorizar a patrimonialização das diferenças. Tal fato possibilitou um processo de democratização, de ressignificação e de apropriação cultural, passando a valorizar a preservação da história dos diversos grupos étnicos, sociais, religiosos entre outros.pt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentECI - ESCOLA DE CIENCIA DA INFORMAÇÃOpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofEncontro de Pesquisa em História da UFMG - EPHIS UFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.otherHistóriapt_BR
dc.subject.otherMuseu de Territóriopt_BR
dc.subject.otherMuseu Socialpt_BR
dc.subject.otherMUQUIFUpt_BR
dc.titleMuseu dos quilombos e favelas urbanos: reflexões acerca de um museu de territóriopt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.url.externahttps://plataforma9.com/congressos/viii-ephis-encontro-de-pesquisa-em-historia-da-ufmg.htmpt_BR
Appears in Collections:Artigo de Evento

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