Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45323
Type: Artigo de Periódico
Title: Some unpleasant currency-devaluation arithmetic in a post keynesian macromodel
Other Titles: Alguma desagradável aritmética de desvalorização da moeda em um macromodelo pós-keynesiano
Authors: Rafael Saulo Marques Ribeiro
John S. L. Mccombie
Gilberto Tadeu Lima
Abstract: The conventional view argues that devaluation increases the price competitiveness of domestic goods, thus allowing the economy to achieve a higher level of economic activity. However, these theoretical treatments largely neglect two important effects following devaluation: (1) the inflationary impact on the price of imported intermediate inputs, which raises the prime costs of firms and deteriorates partially or totally their price competitiveness; and (2) the redistribution of income from wages to profits, which ambiguously affects the aggregate demand as workers and capitalists have different propensities to save. New structuralist economists have explored these stylized facts neglected by the orthodox literature and, by and large, conclude that devaluation has contractionary effects on growth and positive effects on the external balance. Given that empirical evidence on the correlation between devaluation and growth is quite mixed, we develop a more general Keynesian–Kaleckian model that takes into account both opposing views in order to analyze the net impact of currency depreciation on the short-run growth rate and the current account. We demonstrate that this impact can go either way, depending on several conditions such as the type of growth regime, that is, wage-led or profit-led, and the degree of international price competitiveness of domestic goods.
Abstract: A visão convencional defende que a desvalorização aumenta a competitividade dos preços dos bens domésticos, permitindo assim que a economia atinja um nível mais elevado de atividade econômica. No entanto, esses tratamentos teóricos negligenciam em grande parte dois efeitos importantes após a desvalorização: (1) o impacto inflacionário sobre o preço dos insumos intermediários importados, que eleva os custos primários das empresas e deteriora parcial ou totalmente sua competitividade de preços; e (2) a redistribuição da renda dos salários para os lucros, que afeta ambiguamente a demanda agregada, uma vez que trabalhadores e capitalistas têm diferentes propensões a poupar. Os novos economistas estruturalistas exploraram esses fatos estilizados negligenciados pela literatura ortodoxa e, em geral, concluíram que a desvalorização tem efeitos contracionistas sobre o crescimento e efeitos positivos sobre o equilíbrio externo. Dado que a evidência empírica sobre a correlação entre desvalorização e crescimento é bastante variada, desenvolvemos um modelo keynesiano-kaleckiano mais geral que leva em conta ambas as visões opostas para analisar o impacto líquido da depreciação da moeda na taxa de crescimento de curto prazo e na conta corrente. Demonstramos que esse impacto pode ocorrer de qualquer maneira, dependendo de várias condições, como o tipo de regime de crescimento, ou seja, liderado por salários ou liderado por lucros, e o grau de competitividade internacional de preços dos bens domésticos.
Subject: Moeda - Desvalorização
Inflação
Competitividade
language: eng
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Rights: Acesso Restrito
metadata.dc.identifier.doi: 10.1080/01603477.2016.1246949
URI: http://hdl.handle.net/1843/45323
Issue Date: 2017
metadata.dc.url.externa: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01603477.2016.1246949?journalCode=mpke20
metadata.dc.relation.ispartof: Journal of Post Keynesian Economics
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