Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45386
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Andrés Zarankinpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttps://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.dopt_BR
dc.contributor.referee1Alfredo González-Ruibalpt_BR
dc.contributor.referee2Pedro Paulo Funaript_BR
dc.contributor.referee3Ruben Caixeta de Queirozpt_BR
dc.contributor.referee4Mariana Petry Cabralpt_BR
dc.creatorPedro Pablo Fermin Maguirept_BR
dc.creator.Latteshttps://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4312817Y3&tokenCaptchar=03AIIukzgq54U116d_72WNBihLRTpJlsL93a4FFShXAtkhDjLoh2GZc_tDb2AvpVMso_pxyVd1iAxt90cEebWCxq_VyeLMC4vXOK-PJGI5683CVXReW2ZYlmNqfMaRlw1myz8jIxJ45ZdhOpjxgczhQq5YPow6RLIbI90FaUVPvXKFQHfOkD5qyGp9iUjR8txUhfaRczJZjSXefOJP6ELGRPjHtHCRGcBzHkatEZezh3wzgJPsSU97cKh7krE5gR5vmEmPPHbg7bnJki0n5KrJF3WbBE0fGqccaGdgjbq2sizdcNJrXRStfbLb4bOB5oT3B-kKGPjdmxqez2KUAdkzcbsv6VxXYUbBBYcwUv4yoX25tTi0xXyNDlq0WwrgVuLpATNvriC8eL5hCCX_2s2dQa1yuvn9SzaQmhtx8jFqPtCWaJ2btz8K2dN89WpWcoMwJYW159taa3eF77FAzoXQMxAOSmVa6moU6zv9xttFTDJKYB7LN4Fo8NX3cMXvaJsFQz11VwbpTGCyE65xx16yXjQCrjtENoR821gAMmESNcwm4CX1mm7HhO4U_0uWUZUxXiXzGbRUvF2RpzUgnGB9TdV6xIc7ZYcOkApt_BR
dc.date.accessioned2022-09-22T17:42:33Z-
dc.date.available2022-09-22T17:42:33Z-
dc.date.issued2022-06-03-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45386-
dc.description.abstractBetween 1968 and 1979, during the Brazilian Dictatorship (1964-1985) the Military Police of the State of Minas Gerais set up two ‘indigenous prisons’ against indigenous peoples from all over the country. Over 300 prisoners were interned in a regime of exception without legal process, established penal types or defined sentences. The ‘prisons’ operated a regime of terror, forced labour and torture. One person disappeared from them and at least two died as a result of internment. In 2021 a Brazilian judge ruled that they were central in the crime of genocide committed against the Krenak people. This, alongside their illegal character as places of internment, is one of the similarities highlighted between the ‘prisons’ and concentration camps. Prior to the criminal investigation carried out by the Brazilian ombudsman most of the academic research of the ‘prisons’ disregarded both survivors’ testimony and the ruins of the prisons, still standing in the Indigenous Lands they once operated in. This research sought to correct such asymmetries through an archaeology of the ‘prisons’ which, based on survivors’ accounts and the archaeological recording of their materiality, reconstructs their history. From this proposal emerge both a more detailed understanding of the way the ‘prisons’ operated- based on their spatial pattern- and a discussion of the experience which explores the concept of history and temporalities of the two surviving indigenous peoples: the Krenak and the Pataxó.pt_BR
dc.description.resumoEntre 1968 e 1979, durante a Ditadura Militar (1964-1985) a Polícia Militar de Minas Gerais estabeleceu no Estado duas ‘cadeias indígenas’ de exceção contra povos indígenas de todo o Brasil. Mais de 300 prisioneiros foram internados num regime de exceção sem garantias processuais, tipos penais nem sentenças definidas. Nas ‘cadeias’ imperou um regime de terror, trabalhos forçados e torturas. Também desapareceu nelas ao menos uma pessoa e morreram duas em decorrencia da internação. Uma sentença de 2021 as considera centrais no crime de Genocídio contra o povo Krenak, o que, junto com o caráter ilegal das prisões, as aproxima dos campos de concentração como desenvolverei nesta pesquisa. Até a investigação penal efetuada pelo Ministério Público Federal, a maior parte da bibliografia académica sobre as ‘cadeias’ investiu pouco nos depoimentos dos sobreviventes diretos e nas ruinas ainda presentes nas duas Terras Indígenas onde operaram. Nesta pesquisa me proponho contribuir a corrigir essa assimetria mediante uma arqueologia das ‘cadeias’ que, se apoiando no depoimento dos sobreviventes e nas materialidades registradas arqueologicamente, reconstrói a sua história. Dessa proposta emergem tanto uma compreensão mais acurada do seu funcionamento pautada no padrão espacial das ‘cadeias’ quanto uma discussão da experiência mais próxima dos sentidos da história e temporalidades de dois povos sobreviventes: o povo Krenak e o povo Pataxó.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/*
dc.subjectPovos indígenaspt_BR
dc.subject. Ditadura brasileirapt_BR
dc.subjectArqueologia da repressão e da resistênciapt_BR
dc.title“Foi a escravidão” : uma arqueologia histórica de duas cadeias de exceção contra povos indígenas em Minas Gerais, Brasil (1968-1979)pt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
PPFMfinal.pdf21.52 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons