Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45570
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorFrederico de Paula Tofanipt_BR
dc.creatorMárcia Campos Moreira Tofanipt_BR
dc.date.accessioned2022-09-26T22:54:37Z-
dc.date.available2022-09-26T22:54:37Z-
dc.date.issued2019-
dc.citation.issue3pt_BR
dc.identifier.issn9788582922200pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45570-
dc.description.abstractThis article aims to contribute to the understanding and conservation of an extraordinary cultural site, with no correspondents known, little studied, and quite threatened by the pressures of mining, industrialization, urbanization, and tourism on the cultural landscapes existing in the Moeda mountain range, in the Brazilian State of Minas Gerais. As we have tried to demonstrate, the so-called Brumadinho Fort is not a remnant of the Portuguese colonial military architecture, despite its popular denomination, the legends that surround it and its imposing walled structure, built exquisitely in stone, containing traces of various buildings in its interior, and apparently implanted according to the great baroque and renaissance axialities. Although it is unknown colonial documentary sources about it, its architectural features, the archaeological structures in its surroundings and what is known of the Luso-Brazilian history indicate that it is, rather, the seat of what may have been one of the first, largest and most important enterprises of gold exploration established by the Portuguese in what was their most profitable ultramarine domain: the captaincy of São Paulo e Minas de Ouro (1709-1720) and, later, the captaincy of Minas Gerais (1720-1821). Thus, the fort should not be understood and conserved as an isolated heritage asset, but as one of many remnants of an enterprise whose relations with natural resources have left other relevant marks on the landscape. This includes the ruins of huge open-cast mine which consists in a testimony of the state-of-the-art in gold exploration technology at the time; its ingenious hydraulic system containing water collection and adduction channels with kilometers and reservoirs with millions of liters of volume; as well as a partially paved road that linked the complex to the ridge of the Moeda mountain range, and thence, through the Royal Roads network to important urban and economic centers in the captaincy, on the coast, and beyond.pt_BR
dc.description.resumoEste artigo visa contribuir para a compreensão e a conservação de um extraordinário bem cultural, sem correspondentes conhecidos, pouco estudado e bastante ameaçado pelas pressões da mineração, industrialização, urbanização e turismo sobre as paisagens culturais existentes na Serra da Moeda. Conforme buscamos demonstrar, o chamado Forte de Brumadinho não é um remanescente da arquitetura militar colonial portuguesa, a despeito de sua denominação popular, das lendas que o cercam e de sua imponente estrutura amuralhada, executada primorosamente em pedra, contendo vestígios de diversas edificações em seu interior e implantada, aparentemente, conforme as grandes axialidades barrocas e renascentistas. Mesmo que se desconheça fontes documentais coloniais sobre ele, suas características arquitetônicas, as estruturas arqueológicas em seu entorno e o que se sabe da história luso-brasileira indicam que se trata, isso sim, da sede do que pode ter sido um dos primeiros, maiores e mais importantes empreendimentos de exploração aurífera estabelecidos pelos portugueses no que foi seu mais rentável domínio ultramarino: a capitania de São Paulo e Minas de Ouro (1709-1720) e, depois, a capitania de Minas Gerais (1720-1821). Assim sendo, o forte não deve ser compreendido e conservado como um bem isolado, mas como um dentre muitos remanescentes de um empreendimento cujas relações com os recursos naturais deixaram outras marcas relevantes na paisagem. Isso inclui as ruínas de uma imensa lavra à céu aberto que consiste em um testemunho do estado da arte em tecnologia de exploração aurífera à época, seu engenhoso sistema hidráulico contendo captações e canais de adução com quilômetros de extensão e reservatórios com milhões de litros de volume, bem como uma estrada parcialmente calçada que ligava o complexo à cumeada da serra e, dali, por meio da rede de Estradas Reais, a importantes centros urbanos e econômicos na capitania, no litoral e além.pt_BR
dc.format.mimetypepdfpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentARQ - ESCOLA DE ARQUITETURApt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relation.ispartofCongresso Internacional de História da Construção Luso-Brasileirapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSerra da Moedapt_BR
dc.subjectForte de Brumadinhopt_BR
dc.subjectPatrimônio arqueológicopt_BR
dc.subjectSistemas construtivos em pedrapt_BR
dc.subjectConservaçãopt_BR
dc.subject.otherBrumadinho (MG)pt_BR
dc.subject.otherPatrimônio culturalpt_BR
dc.subject.otherFortificaçõespt_BR
dc.subject.otherConservação da naturezapt_BR
dc.titleAs ruínas do complexo de exploração aurífera do Forte de Brumadinho, na Serra da Moeda, Minas Gerais, Brasil: contribuições para sua compreensão e conservaçãopt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.url.externafile:///C:/Users/optplex-09/Downloads/TOFANIF.P.TOFANIM.C.M.2019.AsRunasdoComplexodeExploraoAurferadoFortedeBrumadinhonaSerradaMoedaMinasGeraisBrasil.pdfpt_BR
Appears in Collections:Artigo de Evento



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.