Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45729
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dc.contributor.advisor1Maycoln Leôni Martins Teodoropt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2192951085538374pt_BR
dc.contributor.referee1Marcela Manusur Alvespt_BR
dc.contributor.referee2Carmem Beatriz Neufeldpt_BR
dc.creatorMatheus Bortolosso Bocardipt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5327009027043983pt_BR
dc.date.accessioned2022-09-29T16:08:29Z-
dc.date.available2022-09-29T16:08:29Z-
dc.date.issued2020-06-29-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45729-
dc.description.abstractGraduate students may show up to six times more symptoms of stress, anxiety and depression, as well as high rates of suicidal ideation, when compared to the general population. However, to this date, there is no consistent knowledge concerning the characteristics of mental distress in this population. This study aimed to identify sociodemographic, psychological and contextual factors associated to these symptoms in a Brazilian sample. A cross-sectional, observational, descriptive and survey study was carried out with 3233 graduate students from all country regions. Mean age was of 31.50(7.20) years, 53.20% were master's students, 68% were women, 55.30% single, 79.70% non-parents, 84.50% heterosexual, 53.90% full-time scholarship holders, 50.90% did not hold elsewhere professional activities, 87.60% belonged to public universities and 68.70% saw themselves as white. DASS-21, FSII, IGFP-5, QRE, LPPG and ESV scales were used. Group comparisons were carried out through t and Cohen's d tests; other statistics included analysis of variance, logistic regression and data association measures. Main group differences (d>0.40, p<0.001) included more intense degree demands among early students (d=0.49), worse satisfaction with life among non-workers (d=0.41) and lower income ones (d=0.48); moderate to high effect sizes (up to d=0.758) in symptomatology, academic stress and life satisfaction, when assessing the history of mental disorders and degree regularity, were also observed. The sample showed at least a 5-time higher risk for mental distress when compared to similar ones, with prevalences of 38.90% for stress, 31.30% for depression, 37.40% for anxiety and 41.40% for suicidal ideation. Ultimate logistical models for mental distress included the following predictive variables: age and income (sociodemographic), psychiatric history, neuroticism and life satisfaction (psychological) and graduate stress (contextual). Graduate stress reached the greatest predictive powers for stress, depression and anxiety (OR 1.87 to 2.04), showing itself to be a contextual factor that modulates distress in this population. Regardless of individual differences, graduate education can be assumed as a high stress environment. Brazilian master's and doctoral students showed symptoms of stress, depression, anxiety and suicidal ideation in a much greater intensity than it would be expected from an effective and healthy context for their academic development. Prevalences of mental distress in Brazilian graduate students are amongst the highest globally reported to date. It is instantly necessary to look upon and find alternatives to the organizational culture in this context.pt_BR
dc.description.resumoEstudantes de mestrado e doutorado podem desenvolver até seis vezes mais sintomas de estresse, ansiedade e depressão, além de elevadas taxas de ideação suicida, quando comparados à população geral. No entanto, não há conhecimento consolidado sobre as características de adoecimento nessa população. Este estudo teve como objetivo identificar fatores sociodemográficos, psicológicos e contextuais associados a esses sintomas em uma amostra brasileira. Elaborou-se estudo transversal, observacional, descritivo e de levantamento, com 3233 estudantes de pós-graduação de todas as regiões do país. A média de idade foi de 31,50(7,20) anos, 53,20% estavam no mestrado, 68% eram mulheres, 55,30% solteiros, 79,70% sem filhos, 84,50% heterossexuais, 53.90% bolsistas em período integral, 50,90% não exerciam outras atividades profissionais, 87,60% pertenciam a universidades públicas e 68,70% se declaravam brancos. Foram utilizados a DASS-21, FSII, IGFP-5, QRE, LPPG e a ESV. Foram realizadas comparações de grupo com testes t e d de Cohen, análises de variância, regressão logística e estatísticas de associação entre variáveis. Principais diferenças entre os grupos (d>0.40, p<0.001) incluíram demandas de curso mais intensas entre os alunos iniciais (d=0,49), pior satisfação com a vida entre não trabalhadores (d=0,41) e entre os de renda inferior (d=0.48) e tamanhos de efeito moderados a altos (até d=0,758) em sintomatologia, estresse acadêmico e satisfação com a vida, ao avaliar o histórico de transtornos mentais e regularidade no curso. A amostra apresenta, pelo menos, 5 vezes mais risco para adoecimento que outras semelhantes, com prevalências de 38.90% para estresse, 31.30% para depressão, 37.40% para ansiedade e 41.40% para ideação suicida. Os modelos logísticos finais para adoecimento psíquico contiveram as seguintes variáveis preditoras: idade e renda (sociodemográficas), histórico psiquiátrico, neuroticismo e satisfação com a vida (psicológicas) e pressão na pós-graduação (contextual). Pressão na pós-graduação exerceu os maiores poderes preditivos para estresse, depressão e ansiedade (OR 1.87 a 2.04), configurando-se como fator contextual que modula o adoecimento nessa população. Independentemente de diferenças individuais, a pós-graduação apresenta-se como ambiente de elevadas pressões. Estudantes brasileiros de mestrado e doutorado apresentam sintomas de estresse, depressão, ansiedade e ideação suicida em intensidade muito superior ao que se espera para um contexto eficaz e saudável para seu desenvolvimento acadêmico. As prevalências de adoecimento psíquico na pós-graduação brasileira estão entre as maiores obtidas internacionalmente até a presente data. Faz-se necessária uma mudança de cultura organizacional nesse contexto.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Psicologia: Cognição e Comportamentopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstressept_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectAnsiedadept_BR
dc.subjectIdeação suicidapt_BR
dc.subjectPós-graduaçãopt_BR
dc.titleCaracterização do adoecimento psíquico na pós-graduação brasileira : dos dados à teoriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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