Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45731
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dc.contributor.advisor1Cristina Maria de Castropt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0961811665101023pt_BR
dc.contributor.referee1Ana Marcela Ardila Pintopt_BR
dc.contributor.referee2Paulo Gracino de Sousa Júniorpt_BR
dc.creatorCaio César Sousa Marçalpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9813449541193762pt_BR
dc.date.accessioned2022-09-29T16:14:07Z-
dc.date.available2022-09-29T16:14:07Z-
dc.date.issued2020-07-17-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45731-
dc.description.resumoHistoricamente a presença da Igreja Católica, especialmente da Teologia da Libertação, foi um elemento marcante na composição das lutas dos movimentos sociais no contexto brasileiro. Sob o signo da crescente presença evangélica nos movimentos sociais, o objetivo da pesquisa é investigar como a mudança de filiação religiosa e a atuação de grupos evangélicos progressistas impactam os movimentos sociais urbanos, nesse caso, os movimentos vinculados com as ocupações sem teto. O primeiro eixo desse trabalho é o de compreender como a relação entre um segmento religioso e um movimento social é capaz de reconfigurar os discursos, signos e símbolos desses atores religiosos que participam de ações coletivas do movimento sem teto em Belo Horizonte. A partir dos conceitos sobre interação simbólica de Herbert Blumer em movimentos sociais e de Pierre Bourdieu sobre o poder simbólico no campo religioso, a pesquisa buscou compreender a atuação da Rede Fale, um movimento de evangélicos progressistas em torno da Ocupação Rosa Leão. Para interpretar como os evangélicos sem teto envolvidos com o movimento social atuam na luta pelo direito à moradia nessa comunidade, buscou-se o aporte da Análise de Discurso de Ernesto Laclau e do amplo debate que este autor faz sobre hegemonia. A inter-relação entre igrejas evangélicas da periferia e um movimento social que luta pelo direito à moradia forma sujeitos híbridos, implicando em considerar a multiplicidade de atores e atrizes que constituem suas ações coletivas. O objetivo desse trabalho passa em também compreender como se constitui a identidade desse sujeito que é ao mesmo tempo evangélico e militante de um movimento de moradia. Em primeiro lugar, embora os evangélicos progressistas politizam a religião como as organizações católicas inspiradas pela Teologia da Libertação, contudo, a produção simbólica ainda é limitada e pouco efetiva para o contexto da periferia e do movimento sem teto. Outro resultado é geralmente os evangélicos sem teto são de igrejas pentecostais autônomas que adaptam a Teologia da Prosperidade e da Batalha Espiritual, usando-as em benefício do seu envolvimento nas causas do movimento social.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectReligiãopt_BR
dc.subjectMovimentos sociaispt_BR
dc.subjectEvangélicospt_BR
dc.titleNa casa de meu pai há muitas moradas : a presença evangélica no movimento sem teto de Belo Horizontept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/ 0000-0002-3688-8713pt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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