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Tipo: Tese
Título: Resistência genotípica do hiv-1 em crianças verticalmente infectadas antes do início da terapia antirretroviral e após a primeira falha terapêutica
Autor(es): Flávia Gomes Faleiro Ferreira
primer Tutor: Jorge Andrade Pinto
Resumen: A combinação agressiva de terapia antirretroviral com pelo menos três drogas ARVs em combinação com pelo menos duas classes de drogas é recomendada com objetivo de máxima supressão viral, preservação e/ou restauração da função imunológica associada a mínima toxidade relacionada às drogas. Este trabalho é parte de um projeto de pesquisa do Grupo de AIDS Materno Infantil da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e foi conduzido no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2009. Trata-se de um estudo observacional descritivo com objetivo de avaliar a prevalência da resistência antirretroviral em crianças infectadas pelo HIV-1. É apresentado no modelo de artigo para publicação, de acordo com as recomendações do Colegiado do Curso de Pós-Graduação em Saúde de Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Inicialmente descreveu-se no primeiro artigo teve como objetivo a prevalência da resistência genotípica antes do início da terapia antirretroviral (ARV) - resistência primária e a prevalência dos subtipos virais do HIV nas crianças infectadas verticalmente pelo HIV. Testes de resistência de 41 crianças foram analisados, a mediana de idade foi 6,0 anos (IQR 25%-75%: 3.9-9.2) e a mediana de idade da primeira consulta clínica no serviço foi 3,84 anos (IQR 25%-75%: 1.23-6.11). A exposição ARV materna durante o pré-natal ocorreu em apenas 3 (7,3%) mães. Segundo o critério da OMS, resistência primária estava presente em 4/41 (9,8%) das crianças. O subtipo B foi o mais prevalente (63,4%). A detecção de resistência primária em crianças dá suporte para a mais recente recomendação do Consenso Brasileiro: realizar o teste de resistência em todas as crianças infectadas pelo HIV, antes do início da terapia ARV, independentemente da idade do diagnóstico ou da exposição aos ARVs durante o pré-natal. O segundo artigo teve como objetivo descrever a prevalência da resistência genotípica após a primeira falha terapêutica em crianças infectadas pelo HIV-1 e avaliar a resposta imunológica, virológica e clínica após a troca baseada na genotipagem. No período de janeiro de 2002 a dezembro de 2007, 50 crianças realizaram o exame de genotipagem após a primeira falha terapêutica. A mediana de idade foi de 7,6 anos (IQR 25%-75%: 6.3-10.5), a mediana de idade do início do primeiro esquema ARV foi 2.2 anos (IQR 25%-75%: 1.0-4.5). A mediana de tempo de exposição aos ARVs foi de 5.11 anos (IQR 25%-75%: 3.57-6.91). O esquema ARV em uso era 2ITRN + 1 IP (62%), 2 ITRN (18%), 2 ITRN + 1 ITRNN (18%) e 3 ITRN (2.0%). O subtipo B foi mais prevalente (76%). A prevalência de mutações foi alta: 84% dos pacientes apresentavam pelo menos uma TAM. A mediana de TAM foi 3 (IQR 25%-75%: 2-4) para todos os pacientes e não foi diferente quando comparado com o regime ARV utilizado previamente (p=0.60). Todos os pacientes que receberam ITRNN apresentaram pelo menos uma mutação relacionada a esta classe de ARV e a mutação K103N foi a mais prevalente (71.4%). O nelfinavir foi o IP mais utilizado (85%), D30N e L90M estavam presentes em 57.1% e 39.3%, respectivamente. Houve uma alta prevalência de mutações em vigência do primeiro esquema ARV. Estes dados mostram a necessidade de realizar o teste de resistência mais precoce, possibilitando um segundo esquema ARV mais eficaz.
Abstract: The combination of aggressive antiretroviral therapy with at least three ARV drugs in combination with at least two classes of drugs is recommended for the maximum viral suppression, preservation and / or restoration of immune function associated with minimal drug-related toxicity This work is part of a research project of the Maternal Child AIDS Group, School of Medicine, Federal University of Minas Gerais (Grupo de AIDS Materno Infantil da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais) and was conducted from January 2006 to December 2009. This is a descriptive observational study to evaluate the prevalence of antiretroviral resistance in children infected with HIV-1. It is presented in the model of article for publication in accordance with the recommendations of the Board of the PostGraduate Health Child and Adolescent School of Medicine, Federal University of Minas Gerais (Colegiado do Curso de Pós-Graduação em Saúde de Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais). Initially the first article aimed at the prevalence of genotypic resistance before starting antiretroviral treatment (ARV) - primary resistance and prevalence of subtypes of HIV in children vertically infected with HIV. 41 children were analyzed for resistance testing, the median age was 6.0 years (IQR 25% -75%: 3.9-9.2) and the median age of first clinical consultation was 3.84 years (IQR 25% - 75%: 1:23 to 6:11). The maternal ARV exposure during the prenatal period occurred in only 3 (7.3%) mothers. According to the WHO criteria, the primary resistance was present in 4 / 41 (9.8%) children. Subtype B was the most prevalent (63.4%). The detection of primary resistance in children supports the most recent recommendation of the Brazilian Guidelines: having resistance testing in all HIV-infected children before the start of ARV therapy, irrespective of age at the diagnosis or exposure to ARVs during prenatal care. The second article aimed to describe the prevalence of genotypic resistance after the first treatment failure in children infected with HIV-1 and evaluate the immunological, virological and clinical response after the exchange based on genotyping. 50 children underwent the genotyping after the first treatment failure, from January 2002 to December 2007. The children median age was 7.6 years (IQR 25% - 75%: 6.3-10.5), the median age of onset of the first ARV regimen was 2.2 years (IQR 25% -75%: 1.0-4.5). The median duration of exposure to ARVs was 11.5 years (IQR 25% -75%: 3.57-6.91). The ARV regimen in use was 2ITRN + 1 PI (62%), 2 NRTI (18%), 2 NRTIs + 1 NNRTI (18%) and 3 NRTIs (2.0%). Subtype B was the most prevalent (76%). The prevalence of mutations was high: 84% of patients had at least one TAM. The average TAM was 3 (IQR 25% -75%: 2-4) for all patients and was not different when compared with the previously used ARV regimen (p = 0.60). All patients had received at least one NNRTI mutation linked to this class of ARV and the K103N mutation was the most prevalent (71.4%). Nelfinavir was the most used IP (85%); D30N and L90M were present at 57.1% and 39.3%, respectively. There was a high prevalence of mutations in the first term of the ARV regimen. These data demonstrate the need to complete the early resistance test, allowing for a more effective second ARV regimen.
Asunto: HIV
Mutação
Pacientes
Prevalência
Terapêutica
Terapia Antirretroviral de Alta Atividade
Teste de Esforço
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do Adolescente
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/45799
Fecha del documento: 18-dic-2009
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