Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45832
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Ana Carolina Soares Costa Vimieiropt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8370680932684640pt_BR
dc.contributor.referee1Liziane Soares Guanizapt_BR
dc.contributor.referee2Janine de Kássia Rocha Bargaspt_BR
dc.creatorAgatha de Souza Azevedopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1693062634301107pt_BR
dc.date.accessioned2022-09-30T21:55:11Z-
dc.date.available2022-09-30T21:55:11Z-
dc.date.issued2021-09-29-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45832-
dc.description.abstractThis dissertation analyzes the dynamics of depoliticization and politicization of health, focusing on discussions around pesticides and the Brazilian countryside, during the first year of the Bolsonaro government. The aim is to identify the depoliticizing flows that mark the government's policies and speeches regarding pesticides and carefully explore the tactics of resistance to these movements undertaken, particularly, by the Health Sector of the Landless Rural Workers Movement (MST) to denaturalize the agribusiness model and the indiscriminate use of pesticides as the only viable production path. In particular, our focus is on the practices of the “Landless Witches”, the way women from the MST Health Sector refer to themselves in direct relation with the women healers from the Middle Ages, and seek to propose agroecology and healthy eating as politicized forms of thinking about the Brazilian countryside and agricultural production. In this sense, our analysis is crossed by discussions of various natures, such as the democratic crises and the relationship with the neoliberal project and the issues of gender and care as inputs, then, to think about the political dimension of health proposed by the politicizing actions of the MST. In methodological terms, the work makes two moves: 1) analysis of the Bolsonaro government's policies and speeches regarding the record release of pesticides in its first year; 2) investigation of the discourses and practices of the MST, in the same period, through the analysis of the Movement's website and interviews with activists in the health sector in Sul de Minas and Vale do Rio Doce. The work also undertakes a methodological effort to propose strategies for analyzing the processes of depoliticization and politicization from a communicational perspective.pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação analisa as dinâmicas de despolitização e politização da saúde, com foco nas discussões em torno dos agrotóxicos e do campo brasileiro, durante o primeiro ano do governo Bolsonaro. O intuito é identificar os fluxos despolitizantes que marcam as políticas e os discursos do governo no que tange aos agrotóxicos e explorar detidamente as táticas de resistência a esses movimentos empreendidas, particularmente, pelo Setor de Saúde do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para desnaturalizar o modelo do agronegócio e o uso indiscriminado de agrotóxicos como único caminho viável de produção. Especialmente, nosso foco recai sobre as práticas das “Bruxas sem Terra”, modo como as mulheres do Setor de Saúde do MST se autorreferenciam em relação direta com as mulheres curandeiras da Idade Média, e buscam propor a agroecologia e a alimentação saudável como formas politizadas de se pensar o campo e a produção agrícola brasileira. Nesse sentido, nossa análise é atravessada por discussões de variadas naturezas, como as crises democráticas e a relação com o projeto neoliberal e as questões de gênero e cuidado como entradas, então, para se pensar a dimensão política da saúde proposta nas ações politizadoras do MST. Em termos metodológicos, o trabalho faz dois movimentos: 1) análise das políticas e discursos do governo Bolsonaro no que tange à liberação recorde de agrotóxicos em seu primeiro ano; 2) investigação dos discursos e práticas do MST, no mesmo período, através da análise do site do Movimento e de entrevistas com militantes do setor de saúde no Sul de Minas e Vale do Rio Doce. O trabalho empreende também um esforço metodológico de propor estratégias para a análise dos processos de despolitização e politização a partir de um olhar comunicacional.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIALpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicação Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectMSTpt_BR
dc.subjectSaúde coletivapt_BR
dc.subjectAgrotóxicospt_BR
dc.subjectPolitizaçãopt_BR
dc.title(Des)politização, agrotóxicos e saúde : disputas hegemônicas entre o governo Bolsonaro e as Bruxas Sem Terrapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-8628-0589pt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons