Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/45839
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Helton Machado Adversept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3325441375860351pt_BR
dc.contributor.referee1Angela Couto Machado Fonsecapt_BR
dc.contributor.referee2Marcos Alexandre Gomes Nallipt_BR
dc.contributor.referee3Amaro de Oliveira Fleckpt_BR
dc.contributor.referee4Fábio Abreu dos Passospt_BR
dc.creatorJuliana de Paula Sales Silvapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7852612225879909pt_BR
dc.date.accessioned2022-10-02T20:27:09Z-
dc.date.available2022-10-02T20:27:09Z-
dc.date.issued2022-05-25-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/45839-
dc.description.resumoEsta tese se dedica a pensar as relações entre o poder e corpo, percorrendo a chamada analítica do poder de Michel Foucault, acompanhando suas demarcações históricas. Trata-se de buscar pelas relações entre o poder e o corpo historicamente ancoradas, segundo uma compreensão ampla da analítica, que começa a ser elaborada pelo filósofo desde o início da década de 1970, percorrendo os cursos, obras e outros textos a partir dos quais é possível resgatar certo projeto de escrita de uma “história política dos corpos”, a ser buscado por nós dentro das várias genealogias propostas por Foucault. Remontando vários capítulos possíveis dessa história política dos corpos, que envolve os corpos assujeitados ao trabalho, aos sistemas de utilidade em geral, ao controle e incitação da sexualidade, abarcando a captura da vida pelo poder e a normalização biopolítica da sociedade, coloca-se em relevo a ideia foucaultiana de que o poder passa pelos corpos. Aplicando-se nos corpos individuais ou coletivos, formando redes de apoio e complexas relações de sujeição, o poder, embora não tenha substância para Foucault, evidencia sua materialidade. Pelo menos até 1976 no pensamento foucaultiano, a concepção de um poder que é material ou físico supõe que, investindo-se nos corpos e mesmo os produzindo, as práticas de poder e de saber constituem subjetividades. Todavia, ao transitarmos pela analítica, aceitando os desafios de termos de lidar com suas inúmeras reformulações e inflexões, seremos deslocados a buscar por uma “história política da população”, quando adentrarmos o curso de 1978 e a abertura para a governamentalidade. Interessa-nos o ponto em que a população, como um sujeito e objeto nas práticas de poder, se mostra como um corpo coletivo biológico e político a ser governado por práticas de Estado, ideia que nos leva não a uma unidade no percurso da analítica, agora transformada em uma analítica da governamentalidade, mas que nos sugere a continuidade das elaborações materialistas de Foucault acerca do poder.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAnalítica do poderpt_BR
dc.subjectMaterialidade do poderpt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectGenealogiapt_BR
dc.subjectFilosofia políticapt_BR
dc.titleA materialidade do poder no pensamento de Michel Foucault : por uma “história política dos corpos”pt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
A materialidade do poder no pensamento de Michel Foucault.pdf2.06 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.