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dc.contributor.advisor1Cássio Maldonado Turrapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3731419801596355pt_BR
dc.contributor.advisor2Kenya Valeria Micaela de Souza Noronhapt_BR
dc.contributor.advisor2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9239617064428614pt_BR
dc.contributor.referee1Laura Lidia Rodriguez Wongpt_BR
dc.contributor.referee2Bernardo Lanza Queirozpt_BR
dc.contributor.referee3Karina Cardoso Meira, Usuário Externopt_BR
dc.contributor.referee4Luciana Correia Alvespt_BR
dc.creatorMONIQUE FERNANDA FELIX FERREIRApt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3212924640717903pt_BR
dc.date.accessioned2022-10-10T17:21:25Z-
dc.date.available2022-10-10T17:21:25Z-
dc.date.issued2022-03-14-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/46138-
dc.description.abstractThe demographic transition has increased the importance of non-communicable chronic diseases as part of the morbidity and mortality profiles. Cardiovascular diseases and neoplasms are the leading causes of death among adults and the elderly in industrialized societies. However, in some countries, mortality rates from neoplasms have declined, motivated by reducing deaths from cancers related to infectious processes. Concomitantly, there has been an increase in cancer types associated with behavioral factors or factors inherent to population aging and economic and social development (cancers of the pancreas, lung, breast, prostate, and colon rectum). These tendencies raise questions about how the transition process, seen in developed countries, occurs in developing ones. This dissertation investigates the transition of cancer in Brazil from changes in mortality and incidence rates in recent decades. Data from the Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), from 1996 to 2019 (pre-pandemic period), were used to estimate the mortality rates. Also, data from the Registro de Câncer de Base Populacional (SisRCBP) for the years 2000 and 2010 were used to calculate incidence rates. We examine time trends, regional patterns, and differences by sex. Crude mortality and incidence rates are decomposed into two factors (age and state of residence), according to compositional and risk effects. Also, we measure changes in the relative participation of types of cancer in the total of neoplasms of interest. We use the decomposition method from Das Gupta (1994) and its refinement proposed by Chevan and Sutherland (2009). The results show a decline in mortality rates from total neoplasms in Brazil and most states. This reduction is due to a decrease in mortality rates from cancers typical of the 1st phase of the cancer transition. However, there is an increase in mortality rates from cancers specific to the 2nd phase of the cancer transition. These patterns reveal an ongoing cancer transition in Brazil, with different time trends, regional patterns, and differences by sex. Even within the same group of cancers (1st or 2nd stages of the cancer transition), there are essential differences, confirming the need to analyze each type of cancer individually. Pancreas and colon-rectum cancers stand out for having the highest growth in standardized mortality rates and having a distribution of the risk of death that favors increases during population aging. The results vary between the capitals and states, suggesting the existence of regional patterns (main cities and the countryside). Incidence rates generally follow mortality trends. However, it is necessary to get a deeper understanding of the dynamics between incidence-survival-mortality. Finally, Brazilian states that show higher mortality rates from total neoplasms are experiencing an increase in mortality rates from cancers typical of the 2nd phase of the cancer transition and a practically constant trend in mortality rates from cancers associated with infectious processes. The control of cancers from the 2nd stage of the cancer transition is limited compared to the cancers from the 1st stage, making it necessary to intensify the public health measures already implemented in Brazil and evaluate new cancer prevention and control procedures.pt_BR
dc.description.resumoA transição demográfica tem aumentado a importância das doenças crônicas não transmissíveis no perfil de morbimortalidade. Atualmente, as doenças cardiovasculares e as neoplasias são as principais causas de morte entre os adultos e idosos nas sociedades industrializadas. Entretanto, em alguns países, tem-se observado a queda das taxas de mortalidade por neoplasias, motivada pela redução de cânceres fortemente relacionados a processos infecciosos. Concomitantemente, é observado um aumento dos tipos de câncer associados a fatores comportamentais ou inerentes ao processo de envelhecimento populacional e desenvolvimento econômico e social (câncer de pâncreas, pulmão, mama, próstata e cólon reto), o que suscita questões sobre como esse processo de transição, visto em países desenvolvidos, está ocorrendo em países em desenvolvimento. Nesse sentido, o objetivo desta tese é investigar a transição do câncer no Brasil, a partir de mudanças na mortalidade e incidência nas últimas décadas. Para tanto, foram utilizados os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), entre os anos de 1996 e 2019 (período pré-pandêmico), para as estimativas das taxas de mortalidade. As taxas de incidência tiveram como insumo os dados extraídos do Sistema de Registro de Câncer de Base Populacional (SisRCBP) dos anos de 2000 e 2010. São examinadas as tendências temporais, os padrões regionais e os diferenciais por sexo. As taxas brutas de mortalidade e incidência foram decompostas segundo dois fatores (idade e Unidade da Federação), para identificação dos efeitos de composição e de risco, além da mudança da participação relativa dos tipos de cânceres no total de neoplasias de interesse, segundo o método de Das Gupta (1994) e seu refinamento proposto por Chevan e Sutherland (2009). Os resultados permitem identificar a queda das taxas de mortalidade por neoplasias totais no Brasil e em grande parte dos estados. A queda é causada pela redução das taxas de mortalidade por cânceres típicos da 1ª fase da transição do câncer, apesar do aumento das taxas de mortalidade por cânceres típicos da 2ª fase da transição do câncer. Portanto, os resultados sugerem que há uma transição do câncer em curso, com padrões regionais e por sexo. Por outro lado, observa-se que para um mesmo agrupamento de cânceres (cânceres típicos da 1ª e 2ª fases da transição do câncer) não há um comportamento homogêneo, ratificando a necessidade de se analisar cada tipo de câncer individualmente. Nesse sentido, os cânceres de pâncreas e cólon-reto se destacam por serem cânceres com maior crescimento das taxas de mortalidade padronizadas e terem uma distribuição do risco de óbito que favorece seu crescimento no cenário de envelhecimento populacional. Há indícios de comportamento diferenciado entre as capitais e Unidades da Federação, suscitando a hipótese que os padrões regionais também são observados entre capital e interior. As taxas de incidência geralmente acompanham a tendência da mortalidade, contudo, faz-se necessário dispor de maior aprofundamento da dinâmica entre incidência-sobrevivência-mortalidade. Por fim, identificou-se que os estados que apresentam crescimento das taxas de mortalidade por neoplasias totais estão passando por um aumento das taxas de mortalidade por cânceres típicos da 2ª fase da transição do câncer, além de demonstrarem tendência praticamente constante para as taxas de mortalidade por cânceres associados a processos infecciosos. O potencial de controle dos cânceres típicos da 2ª fase da transição do câncer é limitado se comparado aos cânceres da 1ª fase, tornando-se necessária a intensificação das ações já implantadas no País e avaliação de incorporação de medidas de prevenção e controle do câncer.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Demografiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectTransição do câncerpt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectIncidênciapt_BR
dc.subjectPadrões Regionaispt_BR
dc.subjectMétodos de decomposiçãopt_BR
dc.subjectPolíticas Públicas de Saúdept_BR
dc.subjectGarbage codespt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subject.otherMortalidadept_BR
dc.subject.otherBrasilpt_BR
dc.subject.otherPolítica de saúdept_BR
dc.subject.otherDemografiapt_BR
dc.titleTransição do câncer no Brasil: efeito da transição etária ou mudança no risco?pt_BR
dc.typeTesept_BR
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