Suplementação aguda de cafeína e capsaicina no desempenho da musculação
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Editor
Universidade Federal de Minas Gerais
Descrição
Tipo
Dissertação de mestrado
Título alternativo
Primeiro orientador
Membros da banca
Luciano Sales Prado
Fabrício Eduardo Rossi
Fabrício Eduardo Rossi
Resumo
O presente estudo teve como objetivo verificar e comparar os possíveis efeitos agudos da suplementação de cafeína e capsaicina, bem como a combinação das duas substâncias, no treinamento de força (TF) em homens treinados. Para tanto, participaram do estudo 14 homens treinados com idade média de 24,8 ± 3,3 anos, massa corporal média de 82,4 ± 7,1 kg, e 5,6 ± 3,5 anos de experiência no TF. O estudo foi do tipo transversal, randomizado, duplo-cego, cruzado e controlado por placebo. Os participantes foram submetidos a oito sessões: sendo a primeira para a apresentação e explicação da pesquisa, a segunda para a caracterização da amostra, a terceira e quarta para teste de 1RM, e as quatro últimas para as sessões experimentais, com um intervalo de uma semana entre as sessões. Quarenta e cinco minutos antes do protocolo de TF, os participantes consumiram placebo (PLA: 50 mg de amido), ou cafeína (CAF: ≈ 5 mg.kg-1), ou capsaicina (CAP: 12 mg), ou o combinado das duas substâncias (CAF+CAP). Os participantes realizaram repetições máximas com 70% de 1RM nos exercícios supino reto e inclinado, ambos com barra. Foram realizadas cinco séries em cada exercício. As pausas entre as séries e exercícios, respectivamente, foram 90 segundos e 120 segundos. As seguintes variáveis foram verificadas: Volume Total (VT), percepção de esforço durante (PSE) e após a sessão de treinamento (PSEsessão), concentração de lactato ([LAC]), frequência cardíaca (FC) e efeitos colaterais imediatamente após o TF e 24 horas após a suplementação. Os resultados do presente estudo não encontraram diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre as condições experimentais nos dados das variáveis VT (PLA: 7257,0 ± 1644,6 kg; CAF: 7024,6 ± 1448,2 kg; CAP: 7332,7 ± 1866,2 kg; CAF+CAP: 6827,3 ± 1494,0 kg), PSE (PLA: 15,4 ± 2,2; CAF: 15,6 ± 2,5; CAP: 15,1 ± 2,4; CAF+CAP: 14,8 ± 2,7) e PSEsessão (PLA: 80,5 ± 38,8; CAF: 89,8 ± 39,6; CAP: 77,1 ± 41,9; CAF+CAP: 90,3 ± 34,4), [LAC] (pré-treino - PLA: 2,4 ± 0,9 mmol/L; CAF: 2,1 ± 0,5 mmol/L; CAP: 1,8 ± 0,4 mmol/L; CAF+CAP: 2,1 ± 0,5 mmol/L / pós-treino - PLA: 10,4 ± 2,6 mmol/L; CAF: 10,2 ± 2,4 mmol/L; CAP: 9,7 ± 2,1 mmol/L; CAF+CAP: 9,6 ± 2,3 mmol/L) e FC (PLA: 114,7 ± 15,8 bpm; CAF: 119,0 ± 18,6 bpm; CAP: 117,2 ± 14,1 bpm; CAF+CAP: 119,4 ± 22,1 bpm). Em relação aos efeitos colaterais, a suplementação e o placebo resultaram em uma baixa ocorrência. Concluindo, a suplementação de CAF e CAP, bem como CAF+CAP, pode não melhorar o desempenho de homens treinados no treinamento de força.
Abstract
Assunto
Exercícios físicos - Aspectos fisiológicos, Musculação, Atletas - Nutrição, Cafeína - Efeitos fisiológicos, Regulação corporal
Palavras-chave
Recursos ergogênicos nutricionais, Desempenho, Treinamento de força