Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/46562
Tipo: Dissertação
Título: Perfil de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento e o cenário da inovação em saúde no Brasil
Autor(es): Amanda Mayra Souza Teixeira
Primeiro Orientador: Augusto Afonso Guerra Júnior
Primeiro membro da banca : Francisco de Assis Acurcio
Segundo membro da banca: Wallace Mateus Prata
Terceiro membro da banca: Armando da Silva Cunha Junior
Resumo: Os primeiros esforços do governo brasileiro para apoiar atividades científicas e tecnológicas se deram no início da década de 1950. Desde então, há um movimento constante na busca pela consolidação do Sistema Nacional de Inovação (SNI) no Brasil. O país ocupa atualmente a 9ª posição na economia mundial e aparece na mesma posição no ranking de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, porém, ocupa tão somente a atual 66ª posição no Índice Global de Inovação, indicador de nível internacional que avalia o desempenho da inovação de um total de 129 países. Não obstante, cerca de metade de todo o investimento em inovação no Brasil é proveniente de recursos públicos, tendo a esfera federal como a principal fonte. Entretanto, não há uma definição clara de onde e como esses recursos têm sido empregados e como têm contribuído para a evolução do SNI. Na área saúde, desde a década de 1980 é crescente a preocupação com a tomada de decisão baseada em evidências científicas, fazendo com que a pesquisa e a geração e difusão do conhecimento técnico-científico sejam de grande relevância para a formulação de políticas públicas em saúde. Considerando então o impacto dos investimentos públicos federais no financiamento da inovação no Brasil, foi realizado um levantamento financeiro referente aos últimos 10 anos, compreendendo o período de 2010 a 2019, declarados no Orçamento da União. Em seguida, foi traçado o perfil desses investimentos, classificando-os em cinco grupos: Obras; Pesquisa; Difusão do conhecimento; Desenvolvimento tecnológico e Prestação de serviços/Outros. Como resultado, verificou-se que foram alocados quase R$ 162 bilhões proveniente do recurso federal declarado para desenvolvimento científico e tecnológico, pesquisa e inovação nos últimos 10 anos no Brasil, uma média de R$ 16 bilhões por ano. Desse total, cerca de 3 bilhões por ano foi destinado para a área da saúde, sendo que somente 14,0% desse recurso foi diretamente empregado em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico (12,0% se considerado apenas pesquisa). Por outro lado, o Brasil avança rapidamente no que tange ao conhecimento científico, evidenciando que a geração do conhecimento não é uma deficiência, mas sim como esse conhecimento retorna na forma de valor agregado para a população e para a economia do país.
Abstract: The first undertakings of the Brazilian Government to support scientific and technological activities took place in 1950’s. Since then, there’s a constant movement towards consolidating the National Innovation System (NIS) in Brazil. Currently, the country occupies the 9th position in the world’s economy and shows up at the same position on the research and development (R&D) investment ranking. However, it only occupies the 66th position on the Global Innovation Index, which is an international indicator that evaluates innovation performance of 129 countries worldwide. Nonetheless, about half of all of Brazil’s innovation investment comes from public resources, being Federal Government the main source. There isn’t, however, a clear definition of where and how those resources are being employed, neither how they have been contributing to NIS’s evolution. In health, since 1980, worry about decision-making based on scientific evidence has been increasing. That makes research and technical-scientific knowledge distribution and generation of great relevance to make public health politics. Considering federal public investments impact on innovation financing in Brazil, a financial survey was elaborated based on the last 10 years, within the period of 2010-2019, using Federal Budget statements. Afterwards, a profile of those investments was developed, classifying them into five groups: Constructions, Research, Knowledge Distribution, Technological Development and Service Provision/Others. As a result, it was verified that almost R$ 162 billion were allocated on scientific-technological development, sourced from federal resources declared to scientific-technological development and research and innovation for the past 10 years in Brazil. That translates to a R$ 16 billion/year average. From that total amount, about 3 billion/year were destined to health, being only 14% of this resource directly employed on scientific-technological R&D (12% if considered just research). On the other hand, Brazil advances rapidly in regards to scientific knowledge, showing that knowledge generation isn’t a deficiency, but rather how this knowledge returns to population and the country’s economy with value.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia Farmaceutica
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/46562
Data do documento: 18-Dez-2020
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