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dc.contributor.advisor1Wanessa Trindade Clementept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0691862332352884pt_BR
dc.contributor.advisor2Lucienne França Reis Paivapt_BR
dc.contributor.referee1Adriana Cristina de Oliveira Iquiapazapt_BR
dc.contributor.referee2Wanessa Trindade Clementept_BR
dc.creatorLuciana Tavares de Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2022-10-25T13:43:12Z-
dc.date.available2022-10-25T13:43:12Z-
dc.date.issued2011-09-02-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/46572-
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: Nas últimas décadas foi crescente o surgimento de cepas de bactérias resistentes a múltiplas drogas. Entre elas, o Enterococcus resistente a vancomicina (VRE) tornou-se um patógeno de grande importância epidemiológica devido à dificuldade de sua erradicação. O grande desafio está associado a uma série de fatores como a facilidade de sobrevivência no meio ambiente, sua persistência como colonizante no homem por longos períodos, a concomitante resistência aos aminoglicosídeos, além da possibilidade de transferência de resistência para outras espécies e gêneros de bactérias. OBJETIVOS: Analisar os resultados de exames laboratoriais para determinar a evolução da frequência de isolamento de VRE na instituição, definir a proporção entre as espécies de Enterococcus, a frequência de VRE nos diferentes sítios e analisar o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa em hospital universitário no período de 2006 a 2010. Os gráficos e tabelas foram baseados em resultados de exames microbiológicos migrados para o banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). RESULTADOS: Dos 2.433 Enterococcus isolados no período, foram incluídos no estudo 2.097 das espécies E. faecalis e E. faecium com 99 amostras apresentando resistência à vancomicina, sendo 48 provenientes de swabs de vigilância epidemiológica e 51 de amostras clínicas. A taxa de frequência média de VRE isolados em amostras clínicas, foi de 4,4 % no período estudado. A análise anual mostrou um aumento significativo da frequência de isolamentos de VRE, de 1,1 % em 2008 para 10,8% em 2009, ano em que ocorreu um surto. A proporção percentual de isolamento entre as espécies de VRE foi de 50,5% para E. faecium e 49,5% para E. faecalis. O VRE apresentou maior taxa de incidência em amostras de secreção (43%) e urina (41%), seguido de hemoculturas (16%). O E. faecium VRE apresentou taxas de 70,8% de resistência à estreptomicina e 92,3% à ampicilina, bem mais altas que as do Enterococcus sensível à vancomicina (VSE) que foram de 39,8% e 37,6%, respectivamente. O E. faecalis apresentou uma alta taxa de resistência à gentamicina para as cepas VRE (83,3%) quando comparadas às cepas VSE (23,8%). CONCLUSÃO: Ao longo do período estudado, observo-se um aumento progressivo no isolamento de VRE, sendo mais significativo entre 2008-2009. Nas cepas VRE houve uma predominância de E. faecium. A maior prevalência foi nas amostras de secreções, seguido da urina e depois a hemocultura. As cepas VRE isoladas na instituição apresentaram perfil mais restrito de susceptibilidade aos antimicrobianos que as cepas VSE.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINApt_BR
dc.publisher.programCurso de Especialização em Vigilância e Controle das Infecçõespt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEnterococcuspt_BR
dc.subjectEnterococcus resistente à vancomicinapt_BR
dc.subjectInfecção hospitalarpt_BR
dc.subjectColonizaçãopt_BR
dc.subjectResistência a antimicrobianospt_BR
dc.subject.otherAminoglicosídeospt_BR
dc.subject.otherAmpicilinapt_BR
dc.subject.otherEnterococcuspt_BR
dc.subject.otherMeio Ambientept_BR
dc.subject.otherPrevalênciapt_BR
dc.subject.otherHemoculturapt_BR
dc.titleEnterococcus resistente à vancomicina: Panorama de isolamento em Hospital Universitário no período de 2006 a 2010pt_BR
dc.typeMonografia (especialização)pt_BR
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