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Tipo: Monografia (especialização)
Título: Análise das ações dos laboratórios de microbiologia dos hospitais de Belo Horizonte
Autor(es): Margareth Costa
Primeiro Orientador: Célia Cristina Duarte Starling
Primeiro membro da banca : Adriana Cristina de Oliveira
Segundo membro da banca: Wanessa Trindade Clemente
Resumo: O Laboratório de Microbiologia (LM) oferece suporte às investigações epidemiológicas de infecções relacionadas à assistência à saúde, além de permitir que a equipe de saúde defina qual a melhor indicação terapêutica para combater os micro-organismos responsáveis pelo quadro clínico do paciente. As informações oferecidas pelo LM agilizam ou redirecionam a conduta médica inicial. Para a execução de todas as atividades relacionadas ao controle de infecção, o laboratório, além de possuir uma adequada interação com a CCIH, deve fornecer resultados com boa acurácia para um diagnóstico correto, preciso e confiável. O objetivo deste trabalho foi avaliar se os LM dos hospitais com Unidade de Terapia Intensiva adulto com mais de 10 leitos, que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde, seguem as normas sanitárias, que regem o seu funcionamento. Trata-se de um estudo transversal, em que foram utilizados dados secundários da Vigilância Sanitária de Belo Horizonte, levantados a partir dos relatórios e de documentos fiscais lavrados em inspeções realizadas nos laboratórios no período de dezembro de 2010 a maio de 2011. Foram identificados 15 hospitais contabilizando 13 LM. Destes 15 hospitais, 60 % (9) possuíam LM próprio e 40% (6) terceirizado. Todos os hospitais possuíam CCIH, entretanto apenas 39% (5) possuíam representante do LM na CCIH e 31% (4) possuíam Certificação/Acreditação. Na fase pré-analítica: 54% (7) não possuíam procedimentos escritos para coleta, identificação, conservação e transporte, 77% (10) e 85% (11) não apresentaram, respectivamente, registros de treinamento dos profissionais que realizam a coleta e o transporte de amostras; 39% (5) dos serviços não possuíam recipientes de transporte adequados; 77% (10) e 62% (8) não possuíam, respectivamente, rastreabilidade da hora da coleta e recebimento da amostra e critérios de rejeição de amostras. Na fase analítica: 69% (9) não possuíam cepas ATCC para Controle Interno de Qualidade (CIQ), a mesma porcentagem não realizava controle de qualidade para cada lote de disco de antimicrobiano; 92% (12) não registravam todos os resultados das provas bioquímicas; 39% (5) não possuíam procedimentos escritos para identificação dos mecanismos de resistência para os microorganismos problema; 100% não possuíam validação das estufas de uso crítico e em 92% (12) os termômetros não estavam devidamente posicionados. Nenhum LM possuía rastreabilidade de todo processo, desde a coleta até a emissão do laudo final. 92% (12) participavam regularmente de programas de Controle Externo de Qualidade, dos quais, 50% (6) realizavam análise crítica dos resultados. Na fase pós-analítica: 77% (10) não emitiam laudos parciais. Os dados deste estudo revelaram que todos os laboratórios não seguiam na íntegra o que determina a legislação sanitária, sendo que esses resultados poderão fornecer subsídios para o desenvolvimento de ações a serem implementadas pelas autoridades sanitárias desse município. A reestruturação dos LM necessita ser iniciada o quanto antes, com ênfase na padronização de técnicas, implementação de CIQ e registros dos processos, pois o LM é um componente crucial no controle de infecção.
Assunto: Acreditação
Fase Pré-Analítica
Sistema Único de Saúde
Termômetros
Vigilância Sanitária
Infecções
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Curso: Curso de Especialização em Vigilância e Controle das Infecções
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/46575
Data do documento: 9-Set-2011
Aparece nas coleções:Especialização em Vigilância e Controle Das Infecções

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