Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/46919
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Roberta Maia de Castro Romanellipt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9029797403913218pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Lilian Martins Oliveira Dinizpt_BR
dc.creatorDaniela Caldas Teixeirapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6143883550485451pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-04T14:48:56Z-
dc.date.available2022-11-04T14:48:56Z-
dc.date.issued2019-08-28-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/46919-
dc.description.abstractBacterial meningitis infections are prevalent worldwide and are considered a serious public health problem because of high morbidity and mortality. The identification of risk factors causing severe outcomes in children diagnosed with meningitis helps to define patients who could benefit from aggressive therapeutic interventions to reduce the unfavorable prognosis. Objectives: The aim of this study was to define the risk factors associated with suppurative complications, short-term sequelae, and death in pediatric patients with bacterial meningitis in the state of Minas Gerais. Methods: A retrospective cohort study in children diagnosed with bacterial meningitis, aged from 0 moths to 18 years, admitted to Hospital Infantil João Paulo II, from January 2005 to December 2018. Results: After multivariate analysis, there was an association of the etiological agents Spn (p 0.006) and H. influenzae type B (p 0.004) with neurological sequelae during hospital discharge. Age less than 1 year during diagnosis (p 0.008; RR 16.26 [95% CI, 2.06-128.6]) and seizures (p 0.038; RR 2.53 [95% CI, 1.05-6.08]) were the independent risk factors for suppurative complications. Death were associated with the presence of gastrointestinal symptoms (p 0.02; RR 5.066 [95% CI, 1.29-19.87]), along with signs of clinical severity (p 0.015; RR 3.453 [1.27-9.39]).pt_BR
dc.description.resumoApesar da redução da incidência de meningites bacterianas, após introdução no calendário vacinal de cobertura para seus principais agentes, a doença ainda é responsável por alta morbidade e mortalidade em crianças. A identificação de fatores de risco para desfechos graves em crianças diagnosticadas com meningite, auxilia na definição de pacientes que possam beneficiar-se de intervenções terapêuticas mais agressivas, de modo a reduzir prognósticos desfavoráveis. Objetivo: Definir fatores de risco associados a complicações supurativas, sequelas a curto prazo e óbito em meningite bacteriana. Método: Coorte retrospectiva que avaliou pacientes de 0 a 18 anos, com diagnóstico de meningite bacteriana, internados no Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), referência em Doenças Infecciosas em Minas Gerais, entre janeiro de 2005 e dezembro de 2018. Foram consideradas variáveis preditoras: sinais e sintomas à admissão, sexo, idade, perfil quimiocitológico do líquoe e agente etiológico. Resultado: Foram atendidos 1468 casos de meningite, sendo 840 de etiologia bacteriana, dentre os quais foi possível a identificação de agente etiológico em 178. A idade variou de 0 meses a 17 anos, com faixa etária predominante de menores de 1 ano (36%). As meningites meningocócicas (Nmn) foram mais prevalentes (51%), seguidas das meningites pneumocócicas (Spn) (31%) e meningites por Haemophilus influenzae tipo b (Hib) (10%). Houve tendência de estabilidade quanto ao número de meningites causadas por Hib ao longo dos anos da coorte, enquanto Nmn e Spn apresentam tendência à redução de frequência de ocorrência após 2010. Foi possível a identificação do sorogrupo associado a doença meningocócica em 60 dos 91 casos (66%). O sorogrupo C foi o mais prevalente, respondendo por 82%, seguido pelo sorogrupo B (12%) e WY (6%). A emergência dos sorogrupos W e Y ocorreu de maneira mais evidente a partir do ano de 2013. A prevalência de sequelas neurológicas foi de 12,4%, destacando-se déficit auditivo (41%). Houve associação dos agentes etiológicos Spn (p 0,006) e Hib (p 0,004), com sequela a curto prazo, com risco relativo (RR) de 5,18. 33 pacientes (19%) evoluíram com complicações supurativas, sendo definido como fatores de risco independentes: idade menor que 1 ano (p 0,008 - RR 16,26 (CI 95% 2,06-128,6)) e crise convulsiva (p 0,038 - RR 2,53 (CI 95% 1,05-6,08)). 22 (12,4%) evoluíram para óbito. A presença de sintomas gastrointestinais (p 0,02 - RR 5,066 (CI 95% 1,29-19,87)), e sinais de gravidade clínica à admissão (p 0,015 - RR 3,453 (1,27-9,39)) apresentaram associação independe ao óbito. Conclusão: Spn e Hib foram associados ao diagnóstico de sequela na ocasião da alta hospitalar, crises convulsivas foram consideradas fator de risco para complicações supurativas, e a presença de sintomas gastrointestinais ou sinais de gravidade clínica foram associados ao óbito.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/*
dc.subjectmeningite bacterianapt_BR
dc.subjectfatores de riscopt_BR
dc.subjectprognósticopt_BR
dc.subject.otherMeningites Bacterianaspt_BR
dc.subject.otherFatores de Riscopt_BR
dc.subject.otherPrognósticopt_BR
dc.titleAvaliação de Fatores de Risco associados a complicações e óbitos em pacientes pediátricos com Meningite Bacteriana confirmadapt_BR
dc.title.alternativeRisk factors associated with the outcomes of pediatric bacterial meningitis:pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons