Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/46932
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Angela Maria Resende Vorcaropt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8320150760770693pt_BR
dc.contributor.referee1Cristina Moreira Marcospt_BR
dc.contributor.referee2Gilson de Paulo Moreira Ianninipt_BR
dc.contributor.referee3Antonio Marcio Ribeiro Teixeirapt_BR
dc.contributor.referee4Guilherme Massara Rochapt_BR
dc.creatorAriana Luceropt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5728188331596462pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-04T18:18:50Z-
dc.date.available2022-11-04T18:18:50Z-
dc.date.issued2015-04-24-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/46932-
dc.description.abstractThis research aims to investigate Jacques Lacan’s concept of object a, from his early writings to his Seminar, book 11: the four fundamental concepts of psychoanalysis (1964). We depart from the hypothesis according to which, despite being an original elaboration, Lacan’s object a is conceived against the background of an extensive dialogue with different authors from the psychoanalytic tradition – in particular Karl Abraham, Melanie Klein, and D. W. Winnicott –, who also dealt with the problem of the object. Firstly, we analyze the period from 1932 to 1955 with the purpose of clarifying a conception of object linked to the imaginary dimension, as well as its relations with narcissism and the mirror stage. Then, we examine the seminar on object relations, from which we can extract a purely symbolic concept of object: the lack of object. We also bring forth some considerations on fantasy’s object a, which contemplates both imaginary and symbolic. We perceive, nevertheless, that the concept of object a could not cast aside the register of the real. And it is the notion of das Ding that allows us to approach the real, which will be revisited in the seminar on anxiety through its incidences on a new conception of the body. It is precisely this reappraisal of the body – from then on referred to as flesh – that enables the emergence of the object a as object cause of desire. The latter takes on four different forms: breast, feces, gaze, and voice. We privilege, in the last chapter of the thesis, the scopic and vocal objects as essential to subjective constitution. Furthermore, after showing that some features of autism can be explained by the non-extraction of the object a, we suggest that objects, generally speaking, might be used in the treatment of this psychopathology. Lastly, we sustain that object relations are inherent to mental constitution, as long as an original formulation of object – such as the Lacanian object a – is taken into consideration.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa tem por objetivo investigar o processo de elaboração do conceito de objeto a na teoria psicanalítica de Jacques Lacan, desde seus textos iniciais até seu O Seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (1964). Partimos da hipótese de que, apesar de o objeto a ser uma formulação original, Lacan serve-se dos esforços de outros psicanalistas – com destaque para Karl Abraham, Melanie Klein e D. W. Winnicott – que também lidaram com o problema do objeto. Analisamos o período de 1932 a 1955 com vistas a explicitar um objeto concebido na dimensão imaginária, a partir dos desenvolvimentos teóricos sobre o narcisismo e o estágio do espelho. A seguir, debruçamo-nos sobre o seminário das relações de objeto (1956-57), do qual podemos extrair um conceito de objeto puramente simbólico: a falta de objeto. Tecemos algumas considerações sobre o objeto a da fantasia, que contempla imaginário e simbólico. Percebemos, no entanto, que a formulação do objeto a não poderia prescindir do registro do real. E é a noção de das Ding que propicia-nos uma primeira abordagem do real, retomado na dimensão do corpo no seminário da angústia. É, portanto, uma nova concepção de corpo enquanto carne que permite a emergência do objeto a causa de desejo. Este objeto assume quatro formas: seio, fezes, olhar e voz. Privilegiamos os dois últimos como essenciais à constituição subjetiva. Ao mostrarmos, ainda, que algumas características do autismo podem ser explicadas a partir da não extração do objeto a, propomos que os objetos, de um modo geral, podem ser utilizados no tratamento desta psicopatologia. Defendemos, por fim, que as relações objetais são inerentes à constituição subjetiva, desde que formulado um objeto diferente de tudo o que já havia sido pensado sobre a relação de objeto na psicanálise. É o que faz Lacan com seu conceito de objeto a.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectObjeto apt_BR
dc.subjectRelação de objetopt_BR
dc.subjectConstituição subjetivapt_BR
dc.subjectLacanpt_BR
dc.subjectAutismopt_BR
dc.subject.otherPsicologia - Tesespt_BR
dc.subject.otherAutismo - Tesespt_BR
dc.subject.otherLacan, Jacques, 1901-1981pt_BR
dc.titleRelação de objeto e constituição subjetiva : considerações sobre o objeto a em Jacques Lacanpt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese Ariana Lucero.pdf3.36 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.