Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/47150
Type: Artigo de Periódico
Title: The Cure Rate after Placebo or No Therapy in American Cutaneous Leishmaniasis: A Systematic Review and Meta-Analysis
Other Titles: A taxa de cura após placebo ou nenhuma terapia na leishmaniose tegumentar americana: uma revisão sistemática e metanálise
Authors: Gláucia Fernandes Cota
Marcos Roberto de Sousa
Tatiani Oliveira Fereguetti
Priscila Said Saleme
Thais Kawagoe Alvarisa
Ana Rabello
Abstract: Introduction There are few drugs with proven efficacy in cutaneous leishmaniasis (CL), and pentavalent antimonial derivatives are still the main first-line therapeutic agents worldwide, despite their recognized high toxicities. Randomized controlled clinical trials assessing the efficacy and safety of new therapeutic modalities are of high priority, and the definition of the design of such trials raises debate about the use of placebo as a comparator. To support the use of placebo as a comparator, two main points need to be addressed: 1- the cure rate without any therapeutic intervention and 2- the damage caused by CL and its impact on patients. Objective The aim of this study was to systematically assess the spontaneous cure rate for American CL and to broaden the discussion about placebo use in CL trials. Methods The PRISMA guidelines for systematic reviews and the Cochrane manual were followed. The sources used were the PubMed and LILACS databases. Studies were included if they reported cure rates using placebo or no treatment in American CL. Results Thirteen studies of a total of 352 patients were ultimately included in this review. The summarized global cure rates for all Leishmania species according to the intention-to-treat analyses performed at approximately three (“initial cure”) and nine (“definitive cure”) months after “no treatment” or placebo use were 26% (CI95%: 16 to 40%) and 26% (CI95%:16 to 38%), respectively. Notably, a significantly lower cure rate was observed for L. braziliensis infection (6.4%, CI95%:0.2 to 20%) than for L. mexicana infection (44%, CI95%:19 to 72%), p = 0.002. Of note, relapse occurred in 20% of patients with initial healing (CI95%:9.2 to 38.9%). Conclusion These results clearly demonstrate a low spontaneous cure rate following no-treatment or placebo use, confirming that this strategy for the control group in CL studies expose patients to greater morbidity, especially for CL caused by L. braziliensis. Therefore, from this point, the crucial questionto consider regarding placebo use isthe seriousness of the suffering caused by this disease.
Abstract: Introdução Existem poucos medicamentos com eficácia comprovada na leishmaniose cutânea (LC), e os derivados antimoniais pentavalentes ainda são os principais agentes terapêuticos de primeira linha em todo o mundo, apesar de suas reconhecidas altas toxicidades. Ensaios clínicos controlados randomizados avaliando a eficácia e segurança de novas modalidades terapêuticas são de alta prioridade, e a definição do desenho de tais ensaios levanta o debate sobre o uso do placebo como comparador. Para apoiar o uso do placebo como comparador, dois pontos principais precisam ser abordados: 1- a taxa de cura sem qualquer intervenção terapêutica e 2- os danos causados ​​pela LC e seu impacto nos pacientes. Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar sistematicamente a taxa de cura espontânea da LC americana e ampliar a discussão sobre o uso de placebo em ensaios de LC. Métodos Foram seguidas as diretrizes PRISMA para revisões sistemáticas e o manual Cochrane. As fontes utilizadas foram as bases de dados PubMed e LILACS. Os estudos foram incluídos se relatassem taxas de cura usando placebo ou nenhum tratamento no CL americano. Resultados Treze estudos de um total de 352 pacientes foram finalmente incluídos nesta revisão. As taxas de cura global resumidas para todas as espécies de Leishmania de acordo com as análises de intenção de tratar realizadas em aproximadamente três (“cura inicial”) e nove (“cura definitiva”) meses após “sem tratamento” ou uso de placebo foram de 26% (IC95 %: 16 a 40%) e 26% (IC95%:16 a 38%), respectivamente. Notavelmente, uma taxa de cura significativamente menor foi observada para a infecção por L. braziliensis (6,4%, IC95%:0,2 a 20%) do que para a infecção por L. mexicana (44%, IC95%:19 a 72%), p = 0,002. Vale ressaltar que a recidiva ocorreu em 20% dos pacientes com cicatrização inicial (IC95%:9,2 a 38,9%). Conclusão Esses resultados demonstram claramente uma baixa taxa de cura espontânea após o não tratamento ou uso de placebo, confirmando que essa estratégia para o grupo controle em estudos de LC expõe os pacientes a maior morbidade, especialmente para LC causada por L. braziliensis. Portanto, a partir deste ponto, a questão crucial a ser considerada em relação ao uso do placebo é a gravidade do sofrimento causado por essa doença.
Subject: Leishmaniose
language: eng
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Rights: Acesso Aberto
metadata.dc.identifier.doi: 10.1371/journal.pone.0149697
URI: http://hdl.handle.net/1843/47150
Issue Date: 2016
metadata.dc.url.externa: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0149697
metadata.dc.relation.ispartof: Plos One
Appears in Collections:Artigo de Periódico



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.