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dc.contributor.advisor1Ana Paula Souto Melopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1383628646577723pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Deborah Carvalho Maltapt_BR
dc.creatorRayce dos Santos Crepaldept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6582582813142876pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-16T14:07:13Z-
dc.date.available2022-11-16T14:07:13Z-
dc.date.issued2019-02-08-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/47244-
dc.description.abstractCocaine abusive use and addiction are a serious public health issue. It is estimated that 0,4% of the world population, between 15 and 64 years old, has made use of cocaine in 2016. Global data on illicit drug use indicates Brazil as one of the emerging nations where the use of stimulants, such as, cocaine, snorted or smoked, is increasing. This work aims to describe and analyse the data from the estimates of the Global Burden of Disease Study (GBD 2017) of cocaine use disorders in Brazil and its Federal Units (UF) between 2000 and 2017. Estimates of GBD 2017 were used: agestandardized prevalence rate (ASPR) of addiction, age-standardized mortality rate (ASMR), and age-standardized rate of life years lost due to death or disability [DALY = YLL (years of life lost for premature death) + YLD (years lived with disability)], by sex and age group. It has also investigated the ratio between observed versus expected DALY (O/E), based on the SocioDemographic Index (SDI). Statistic models were used to produce the estimates. For all the metrics, Uncertainty Intervals of 95% (II95%) were used. For estimates of mortality rate, the GBD 2017 study used an algorithm for the redistribution of garbage codes, where International Classification of Diseases (ICD-10) codes of accidental poisoning (X40-X44 and X49) were redistributed to disorders for illicit drug use. The main preposition of this algorithm is the dominance of some substance when considering the intermediate causes of death by accidental poisoning, applying the following order: opioids; cocaine; amphetamines, psychoactive, and psychedelic drugs in the same level of fatality; then alcohol, and, finally, marijuana. The results show that Brazil has the sixth highest rate of DALY (43.45 / 100 thousand in hab. II95%: 30,19 - 60,37) of cocaine use disorders worldwide, affecting mainly men and young adults. There were not substantial differences in the burden of these disorders among the UFs. Between 2000 and 2017, there was positive variation in prevalence in absolute numbers (53%), as well as positive variation in the Age-Standardised Prevalence Rate (ASPR), with the rate of dependence of disorders due to cocaine use 2.33 times higher among men than among women. There was a statistically significant increase in MR in all UFs, ranging from 85% in the Federal District to 211% in Rio Grande do Norte. States with higher SID presented the lowest rates in the DALY O / E and the opposite took place in the states with low SID. Mortality and burden attributed to cocaine use are considered to be avoidable. In this sense, the statistic significant increase of MR of the disorders caused by cocaine use and the high rate of DALY of these disorders reinforce the need of new strategies in the public policies to face drug use in Brazil.pt_BR
dc.description.resumoO uso abusivo e a dependência de cocaína compõem um grave problema de saúde pública. Estimase que 0,4% da população mundial, entre 15 e 64 anos, fez uso de cocaína em 2016. Dados globais sobre uso de drogas ilícitas apontam ilícitas apontam o Brasil como uma das nações emergentes onde o uso de estimulantes como a cocaína, aspirada ou fumada, tem aumentado. O presente estudo tem como objetivo descrever e analisar os dados das estimativas do estudo de Carga Global de Doença [Global Burden of Disease Study (GBD 2017)] dos transtornos por uso de cocaína no Brasil e Unidades da Federação (UF) entre 2000 e 2017. Foram utilizadas as estimativas do estudo GBD 2017: taxa de prevalência padronizada por idade (TPPI) de dependência, taxa de mortalidade (TMPI) e anos de vida perdidos por morte ou incapacidade [DALY = YLL (anos de vida perdidos por morte prematura) + YLD (anos vividos com incapacidade)], por sexo e faixa etária. Investigouse também a razão entre o DALY observado versus esperado (O/E), com base no índice sociodemográfico (SDI). Modelos estatísticos foram empregados para produzir as estimativas. Para todas as métricas foram utilizados Intervalos de Incerteza de 95% (II95%). Para as estimativas de taxa de mortalidade, o estudo GBD 2017 utilizou um algoritmo para a redistribuição de códigos garbage, onde os códigos da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) de envenenamento acidental (X40-X44 e X49) foram redistribuídos para os transtornos por uso de drogas ilícitas. A principal preposição desse algoritmo é a dominância de alguma substância quando se considera as causas intermediárias de morte por envenenamento acidental, aplicando-se a seguinte ordem: opioides, cocaína, anfetaminas e drogas psicoativas e alucinógenas em igual fatalidade, posteriormente o álcool e por último a maconha. Os resultados demonstram que o Brasil possui a sexta maior taxa de DALY (43,45/100 mil hab. II95%: 30,19 – 60,37) dos transtornos por uso de cocaína no mundo, atingindo principalmente homens e jovens adultos. Não houve diferenças substanciais na carga destes transtornos entre as UFs. Entre 2000 e 2017, houve variação positiva da prevalência em números absolutos (53%), assim como, ocorreram variações positivas na taxa de prevalência padronizada por idade (TPPI) sendo a taxa de dependência dos transtornos devidos ao uso de cocaína 2,33 vezes maior entre os homens do que entre as mulheres. Ocorreu elevação estatisticamente significativa da TMPI em todas as UFs, variando de 85% no Distrito Federal a 211% no Rio Grande do Norte. Estados com elevados SDI apresentaram as menores razões de taxas de DALY O/E e o inverso ocorreu em estados com baixo SDI. A mortalidade e carga atribuída ao uso de cocaína são consideradas evitáveis. Nesse sentido, o aumento estatisticamente significativo da TMPI dos transtornos por uso de cocaína e a alta taxa de DALY desses transtornos reforçam a necessidade de novas estratégias nas políticas públicas para o enfrentamento do consumo de drogas no Brasil.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectTranstornos relacionados ao uso de substânciaspt_BR
dc.subjectDrogas ilícitaspt_BR
dc.subjectCocaínapt_BR
dc.subjectCocaína crackpt_BR
dc.subjectEpidemiologia descritivapt_BR
dc.subjectMorte prematurapt_BR
dc.subjectAnos de vida perdidos por incapacidadept_BR
dc.subject.otherTranstornos Relacionados ao Uso de Cocaínapt_BR
dc.subject.otherDrogas Ilícitaspt_BR
dc.subject.otherMortalidade Prematurapt_BR
dc.subject.otherCocaínapt_BR
dc.subject.otherCocaína Crackpt_BR
dc.subject.otherEpidemiologia Descritivapt_BR
dc.subject.otherAnos de Vida Ajustados pela Incapacidadept_BR
dc.subject.otherDissertação Acadêmicapt_BR
dc.titleA carga dos transtornos por uso de cocaína no estudo de carga global de doenças no Brasil, 2000-2017pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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