Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/47592
Type: Dissertação
Title: Estudo da infiltração de tecidos orais em pacientes com doenças hematológicas malignas
Other Titles: Study of oral infiltration in patients with malignant haematological diseases
Authors: Ana Carolina Velasco Pondé de Sena
First Advisor: Tarcília Aparecida da Silva
First Co-advisor: Denise Vieira Travassos
First Referee: Viviane Almeida Sarmento
Second Referee: Cassius Carvalho Torres Pereira
Abstract: Este trabalho realizou um estudo retrospectivo dos prontuários do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foram incluídos os indivíduos admitidos no período de 2010 a 2021 com diagnóstico de leucemia/linfoma e que foram avaliados pela equipe do Serviço de Odontologia do HC-UFMG. Foram coletados dados demográficos, características clínicas da doença de base e da cavidade bucal e presença de infiltração oral maligna. O teste t não pareado foi utilizado para avaliar os hemogramas e o teste McNemar para comparar indivíduos que desenvolveram infiltração oral maligna e aqueles que não desenvolveram. A significância estatística foi estabelecida como p<0,05. Adicionalmente, uma revisão da literatura de relatos de casos e séries de casos foi realizada em quatro bases de dados eletrônicas (PubMed, Web of Science, Scopus e Embase). Dos 781 prontuários analisados, a leucemia linfocítica aguda (30,1%) foi o diagnóstico mais frequente. Pacientes nas duas primeiras décadas de vida foram mais acometidos pela doença de base. Cárie (36,7%) e alterações periodontais (34,6%) foram as condições bucais mais observadas. Infiltração oral maligna ocorreu em 25 (3,2%) indivíduos, envolvendo principalmente a gengiva (80%) e indivíduos diagnosticados com leucemia mieloide aguda (64%). Comparando os dados de pacientes pediátricos que desenvolveram infiltração maligna e aqueles que não desenvolveram, a proporção de óbitos foi maior naqueles que tiveram infiltração (p=0,002), enquanto em adultos, aqueles que desenvolveram infiltração exibiram pior condição periodontal e maior proporção de óbitos (p<0,001). Dados da revisão da literatura demonstraram que a infiltração oral maligna foi mais frequente na gengiva (37%) e em pacientes com leucemia mieloide aguda (47%). As principais características clínicas e de imagem associadas à infiltração oral foram aumento de volume e lesões osteolíticas. Em conjunto, os dados sugerem a importância do monitoramento clínico odontológico de pacientes com leucemia/linfoma considerando os piores desfechos clínicos relacionados à infiltração dos tecidos orais.
Abstract: This work carried out a retrospective study of the medical records at the Hospital das Clínicas (HC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Individuals admitted in the period from 2010 to 2021 with a diagnosis of leukaemia/lymphoma and who were evaluated by the team of the dental service of HC-UFMG were included. Demographic data, clinical characteristics of the underlying disease and oral cavity, and presence of malignant oral infiltration were collected. The unpaired t test was employed to assess the blood count and the McNemar test to compare individuals who developed malignant oral infiltration and those who did not. Statistical significance was set at p<0.05. Additionally, a literature review of case reports and case series was undertaken in four electronic databases (PubMed, Web of Science, Scopus, and Embase). Of the 781 medical records analysed, acute lymphocytic leukaemia (30.1%) was the most frequent diagnosis. Patients in the first two decades of life were more affected by the underlying disease. Caries (36.7%) and periodontal changes (34.6%) were the most frequently observed oral conditions. Oral malignant infiltration took place in 25 (3.2%) individuals, mainly involving the gingiva (80%) and individuals diagnosed with acute myeloid leukaemia (64%). Comparing data from paediatric patients who developed malignant infiltration and those who did not, the proportion of deaths was higher in those who had infiltration (p=0.002), while in adults, those who developed infiltration had worse periodontal status and a higher proportion of death (p<0.001). Data from the literature review showed that oral malignant infiltration was more frequent in the gingiva (37%) and in patients with acute myeloid leukaemia (47%). The main clinical and imaging features associated with oral infiltration were swelling and osteolytic lesions. Altogether, the data suggest the importance of clinical dental monitoring of patients with leukaemia/lymphoma considering the worst clinical outcomes related to oral tissue infiltration.
Subject: Boca
Gengiva
Infiltração leucêmica
Leucemia
Neoplasias hematológicas
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: FAO - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/47592
Issue Date: 19-Oct-2022
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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