Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/48344
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Érika Martins Bragapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2601223738643043pt_BR
dc.contributor.referee1Ricardo Wagner de Almeida Vitorpt_BR
dc.contributor.referee2Mariângela Carneiropt_BR
dc.creatorAline Marzano Mirandapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5972769007884435pt_BR
dc.date.accessioned2022-12-22T13:17:28Z-
dc.date.available2022-12-22T13:17:28Z-
dc.date.issued2022-11-08-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/48344-
dc.description.abstractPlasmodium vivax is the most widely distributed human plasmodium in the world and the most prevalent species in Brazil. About 99% of transmission occurs in endemic areas of the Brazilian legal Amazon, but there is also transmission in extra-Amazonian areas, whether autochthonous or imported, more precisely in Atlantic Forest regions. Biological characteristics of this species make it difficult to interrupt transmission: (i) early maturation of gametocytes, (ii) presence of intrahepatic hypnozoites, and (iii) asymptomatic or oligosymptomatic cases that maintain the transmission chain. Thus, the identification of specific P. vivax proteins that can serve as indicators of exposure to the parasite can be useful to delimit the transmission areas of this species, identify asymptomatic reservoirs and efficiently implement control measures such as diagnosis and treatment. specific treatment. Merozoite Surface Protein 1 (MSP-1) stands out as a possible target because it is essential for erythrocyte invasion by merozoites and has conserved and variable portions according to plasmodium species. Thus, the objective of this work was to evaluate the potential of antibodies against a peptide derived from P. vivax MSP-1 pre-selected by spot-synthesis, p314, as a potential serological biomarker of vivax malaria. This peptide was synthetically produced in soluble form and was used in ELISA tests to measure the response of specific antibodies (IgM, IgG and their subclasses) in plasma from infected patients with P. vivax (n= 220), infected patients with P. falciparum (n=15) and uninfected individuals never exposed to malaria (n=48). The results show that anti-p314 IgG levels were significantly higher in patients infected with P. vivax compared to those infected with P. falciparum (p=0.0001). To evaluate the kinetics of the IgM response, total IgG and subclasses, plasmas from 13 patients, obtained on the day of thick smear malaria diagnosis (D0) and 63 days after specific treatment for P. vivax, were used. There were no significant differences between the levels of IgM and IgG in relation to days 0 and 63. Among the subclasses, IgG1 stood out as a biomarker of exposure, since its levels were significantly higher in plasma from patients infected with P. vivax and IgG3 showed a significant drop in levels two months after the diagnosis of infection. These data are promising and suggest that the IgG1 anti-p314 subclass is a target marker of exposure by P. vivax, therefore, it may be a potential biomarker to be implemented in epidemiological studies aimed at delimiting areas of transmission. In addition, the evaluation of IgG1 anti-p314 associated with IgG3 could be used to estimate P. vivax outbreaks and recent exposures to this parasite.pt_BR
dc.description.resumoPlasmodium vivax é o plasmódio humano mais amplamente distribuído no mundo e a espécie mais prevalente no Brasil. Cerca de 99% da transmissão ocorre em áreas endêmicas da Amazônia legal brasileira, mas há também a transmissão em áreas extra-amazônicas sejam de forma autóctone ou importada, mais precisamente em regiões de mata atlântica. Essa espécie apresenta características biológicas que dificultam a interrupção da transmissão: (i) maturação precoce de gametócitos, (ii) presença de hipnozoítos intra-hepáticos e (iii) casos assintomáticos ou oligossintomáticos que mantém a cadeia de transmissão. Assim, a identificação de proteínas específicas de P. vivax e que possam servir como indicadores de exposição ao parasito podem ser úteis para delimitar as áreas de transmissão desta espécie, identificar reservatórios assintomáticos e implementar de forma eficiente, medidas de controle como o diagnóstico e o tratamento específico. A Proteína 1 da Superfície de Merozoíto (MSP-1), destaca-se como um possível alvo pois é essencial para invasão dos eritrócitos pelos merozoítos, é imunogênica e apresenta porções conservadas e variáveis de acordo com as espécies de plasmódios. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial de anticorpos contra um peptídeo derivado da MSP-1 de P. vivax pré-selecionado por spot-synthesis, p314, como um potencial biomarcador sorológico de malária vivax. Este peptídeo foi produzido sinteticamente na forma solúvel, e foi utilizado em testes de ELISA para mensurar a resposta de anticorpos específicos (IgM, IgG e suas subclasses) em plasmas de pacientes infectados com P. vivax (n= 220), pacientes infectados com P. falciparum (n= 15) e indivíduos não infectados nunca expostos à malária (n= 48). Os resultados demonstram que os níveis de IgG anti-p314 foram significativamente maiores em pacientes infectados com P. vivax em comparação aos infectados com P. falciparum (p=0,0001). Para avaliação da cinética da resposta de IgM, IgG total e subclasses, plasmas de 13 pacientes, obtidos no dia do diagnóstico de malária pela gota espessa (D0) e 63 dias após o tratamento específico para P. vivax, foram utilizados. Não foram verificadas diferenças significativas entre os níveis de IgM e IgG em relação aos dias 0 e 63. Dentre as subclasses, IgG1 se destacou como biomarcador de exposição, uma vez que seus níveis foram significativamente maiores em plasmas de pacientes infectados por P. vivax e IgG3 apresentou queda significativa de níveis após dois meses do diagnóstico e cura da infecção. Esses dados são promissores e sugerem que a subclasse IgG1 anti-p314 é um alvo marcador de exposição por P. vivax, logo, pode ser um potencial biomarcador a ser implementado em estudos epidemiológicos que visem a delimitação de áreas de transmissão. Além disso, a avaliação de IgG1 anti-p314 associado à IgG3 poderá ser utilizada para estimar surtos de P. vivax e exposições recentes ao parasito.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Parasitologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPlasmodium vivaxpt_BR
dc.subjectMSP-1pt_BR
dc.subjectAnticorpospt_BR
dc.subjectBiomarcadorpt_BR
dc.subjectExposiçãopt_BR
dc.subject.otherParasitologiapt_BR
dc.subject.otherPlasmodium vivaxpt_BR
dc.subject.otherAnticorpospt_BR
dc.subject.otherBiomarcadorespt_BR
dc.subject.otherProteína 1 de Superfície de Merozoitopt_BR
dc.titleAnticorpos contra o peptídeo sintético p314 derivado da proteína 1 de superfície de merozoíto de Plasmodium vivax (Pvmsp-1) como marcadores de exposiçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.