Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/49314
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Deborah Magalhães Limapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3413335170514295pt_BR
dc.creatorNelissa Peralta Bezerrapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6939447320676136pt_BR
dc.date.accessioned2023-01-31T21:23:43Z-
dc.date.available2023-01-31T21:23:43Z-
dc.date.issued2012-09-25-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/49314-
dc.description.abstractThis work describes the main elements of participatory management of natural resources carried out in the Mamirauá and Amanã Sustainable Development Reserves in the state of Amazonas, Brazil. It showed the role played by the catholic church at organizing and mobilizing local communities in the middle Solimões region, enabling them to create a preservation movement that was the main catalyst for the creation of many protected areas in the region. Chapter three showed how the association between traditional and scientific knowledge was crucial to pirarucu (Arapaima gigas) management through its recognition by the executive government and its insertion into legislation and policy. Chapter four reviewed how economic incentives were fundamental to participatory management and the difficulties to its market integration. Chapter five describes how social groups resolve collection action problems and cooperate to protect their environments. In economic terms participatory management was a significant source of income enough to serve as incentive to preserve the area by internal and external users, who prior to that were not in favor of conservation. Better living conditions – also resulted from income transfer programs – had effects on patterns of occupation of the protected area attracting new users. One conclusion of this study is that social groups need institutional support in order to manage resources, without it participatory management would not be consolidated. Finally, the study showed that the possibility of inclusion of non-residents into the management of protected areas serve as a means to strengthen its protection.pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho buscou descrever os elementos principais do chamado “manejo participativo” realizado nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã na região do Médio Solimões, estado do Amazonas. O trabalho mostrou o papel da Igreja Católica no incentivo à organização das comunidades e na mobilização social na região, possibilitando que um movimento de preservação florescesse e servisse de apoio à decretação de muitas unidades de conservação de uso sustentado na região. No terceiro capítulo, mostramos como a ligação entre saberes tradicionais e conhecimento científico foi chave para a inserção do manejo na legislação e sua aceitação por parte de membros do poder público. O capítulo quatro trata dos incentivos econômicos relacionados ao manejo participativo e as dificuldades de integração ao mercado. No capítulo cinco abordamos como os grupos sociais equacionam os problemas de ação coletiva na cooperação para a proteção ambiental. Em termos econômicos o manejo participativo foi uma fonte de renda significativa para as populações rurais ribeirinhas moradoras destas unidades de conservação. As motivações econômicas foram suficientes para servir como incentivo à conservação ambiental de algumas das áreas, tanto por parte dos usuários residentes às unidades quanto por aqueles usuários externos, que antes se posicionavam de maneira antagônica aos esforços de conservação. Melhores condições de renda – advindas também de programas de transferência de renda e compensação ambiental – tiveram efeitos nos padrões de ocupação servindo tanto para atrair novos grupos de usuários para as unidades de conservação como para permitir padrões de moradia multilocais. Em termos ambientais, houve recuperação dos estoques nos sistemas de manejo, o que por sua vez atraiu novos grupos sociais às unidades de conservação. Uma das conclusões do estudo foi que a proteção ambiental em unidades de conservação deve ser apoiada por instituições que garantam a aplicação de sanções. Sem esta atuação institucional o manejo participativo não teria se consolidado. O manejo participativo se beneficiou do capital social preexistente entres estes grupos sociais, mas também atuou no seu fortalecimento por meio de um círculo virtuoso que reiterou as relações de confiança dos grupos. Finalmente, o estudo mostra que um dos grandes diferenciais do manejo participativo – e do próprio modelo de Reserva de desenvolvimento Sustentável – é a possibilidade de inclusão de usuários externos às unidades de conservação por meio dos acordos de pesca.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectManejo participativopt_BR
dc.subjectReserva de desenvolvimento sustentávelpt_BR
dc.subjectMovimento de preservaçãopt_BR
dc.subjectRecursos comunspt_BR
dc.subjectAcordos de pescapt_BR
dc.subject.otherAntropologia - Tesespt_BR
dc.subject.otherDesenvolvimetp sustentável - Tesespt_BR
dc.subject.otherPesca - Tesespt_BR
dc.title"Toda ação de conservação precisa ser aceita pela sociedade" : manejo participativo em reserva de desenvolvimento sustentávelpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-1976-7389pt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese Nelissa Peralta - Manejo Participativo em Reserva de De.pdf4.26 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.