Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/49673
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Cláudia Alves Coutopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1218114023294729pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Luciana Costa Fariapt_BR
dc.creatorGuilherme Grossi Lopes Cançadopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6829299298941655pt_BR
dc.date.accessioned2023-02-07T13:52:53Z-
dc.date.available2023-02-07T13:52:53Z-
dc.date.issued2022-09-21-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/49673-
dc.description.abstractPrimary biliary cholangitis (PBC) is a chronic cholestatic liver disease in which antimitochondrial antibodies (AMA) are the diagnostic hallmark. Little is known about this disease in highly admixed populations. The purpose of this study was to evaluate clinical features and outcomes of PBC in Brazil. 562 patients (95% females, mean age 51 ± 11 years) with PBC were included. Mean follow-up was 6.2 ± 5.3 years. 32% had cirrhosis, 7% underwent liver transplantation and 3% died of liver-related causes. Concurrent autoimmune diseases and overlap with autoimmune hepatitis occurred, respectively, in 18.9% and 14%. Subjects with AMA-negative PBC were significantly younger (52.2 ± 14 vs. 59.6 ± 11 years, p = 0.001) and had their first symptom at an earlier age (43.2 ± 13 vs. 49.5 ± 12 years, p = 0.005) in comparison to patients with AMA positive PBC. Lower Immunoglobulin M (272.2 ± 183 vs. 383.2 ± 378 mg/dL, p = 0.01) and triglycerides (107.6 ± 59.8 vs.129.3 ± 75.7 mg/dL, p = 0.025) and higher bilirubin (3.8 ± 13.5 vs. 1.8 ± 3.4 mg/dL, p = 0.02) levels were also observed in this subgroup. 96% of the patients were treated with ursodeoxycholic acid (UDCA) and 12% required add-on therapy with fibrate, either bezafibrate, fenofibrate or ciprofibrate. Response to UDCA and to UDCA/fibrates therapy varied from 39%-67% and 42-61%, respectively, according to different validated criteria. Ciprofibrate appears to be at least as effective as bezafibrate. After 6 months of treatment with UDCA, the absence of response could properly identify patients who could benefit from early addition of second-line therapies, especially among those with advanced disease or high baseline liver enzyme levels. Advanced histological stages and non-adherence to treatment were associated with primary non-response to UDCA, while lower baseline alkaline phosphatase and aspartate aminotransferase (AST) levels correlated with better responses to both UDCA and UDCA/fibrates.pt_BR
dc.description.resumoA colangite biliar primária (CBP) é uma doença hepática colestática crônica na qual os anticorpos anti-mitocondriais (AMA) são os principais marcadores diagnósticos. Pouco se sabe sobre esta doença em populações altamente miscigenadas. O objetivo deste estudo foi avaliar as características epidemiológicas e os desfechos clínicos da CBP no Brasil. Quinhentos e sessenta e dois pacientes (95% do sexo feminino, idade média de 51 ± 11 anos) com CBP foram incluídos. O seguimento médio foi de 6,2 ± 5,3 anos. Trinta e dois porcento tiveram cirrose, 7% foram submetidos a transplante de fígado e 3% morreram de causas relacionadas ao fígado. Doenças autoimunes concomitantes e sobreposição com hepatite autoimune (HAI) ocorreram, respectivamente, em 18,9% e 14%. Indivíduos com CBP AMA-negativo foram diagnosticados significativamente mais jovens (52,2 ± 14 vs. 59,6 ± 11 anos, p = 0,001) e tiveram seu primeiro sintoma em idade mais precoce (43,2 ± 13 vs. 49,5 ± 12 anos, p = 0,005), em comparação a pacientes AMA positivo. Níveis séricos mais baixos de imunoglobulina M (272,2 ± 183 vs. 383,2 ± 378 mg/dL, p = 0,01) e triglicerídeos (107,6 ± 59,8 vs. 129,3 ± 75,7 mg/dL, p = 0,025), e mais altos de bilirrubina (3,8 ± 13,5 vs. 1,8 ± 3,4 mg/dL, p = 0,02), também foram observados neste subgrupo. Noventa e seis porcento dos pacientes foram tratados com ácido ursodesoxicólico (AUDC) e 12% necessitaram de terapia complementar com fibrato, seja bezafibrato, fenofibrato ou ciprofibrato. A resposta ao AUDC e à terapia com AUDC/fibratos variou de 39%-67% e 42-61%, respectivamente, de acordo com diferentes critérios validados. O ciprofibrato foi, aparentemente, pelo menos tão eficaz quanto o bezafibrato. Após seis meses de tratamento com AUDC, a ausência de resposta permitiu identificar adequadamente os pacientes que poderiam se beneficiar do início precoce de terapias de segunda linha, especialmente naqueles com doença avançada ou níveis basais elevados de enzimas hepáticas. Estádios histológicos avançados e nãoadesão ao tratamento foram associados à não resposta primária ao AUDC, enquanto os níveis basais mais baixos de fosfatase alcalina e aspartato aminotransferase se correlacionaram com melhores respostas tanto ao AUDC quanto à combinação AUDC/fibratos.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adultopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectColangite biliar primáriapt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectTerapêuticapt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectDissertação acadêmicapt_BR
dc.subject.otherCirrose Hepática Biliarpt_BR
dc.subject.otherEpidemiologiapt_BR
dc.subject.otherTerapêuticapt_BR
dc.subject.otherFatores de Riscopt_BR
dc.subject.otherBrasilpt_BR
dc.titleEpidemiologia, estratificação de risco e tratamento da colangite biliar primária: estudo multicêntrico brasileiropt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.embargo2024-09-21-
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-7824-2152pt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese final revisada.pdf3.36 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons